Meu nome é Samira Marino tenho 25 anos onde morava com os meus pais era um lugar afastado da pequena vila, não tinha muitos recursos e não pude estudar o pouco que eu sei é escrever o meu nome e ler palavras pequenas isso eu sei porque a minha mãe ensinou-me, o meu pai não permitia que estuda-se fora ele era bem rigoroso e não tinha como não obedecer. Com o meu pai morreu primeiro ele bebia muito e uma dessas vezes bateu o carro eu tinha 17 anos na época. A minha mãe conseguiu um trabalho numa vinícola de uma família da região colhendo uvas no campo logo comecei depois a trabalhar junto a ela. Em um desses dias o dono da vinícola foi vistoria a colheita era normal ele fazer isso, mas dessa vez ele levou o seu filho Fabrício, desse dia em diante começou o meu inferno, ele sempre ficava-me olhando sentia os olhos dele queimar sobre o meu corpo, o olhar dele dava medo era como um animal feroz pronto para atacar a sua caça. Um tempo depois fui transferida para trabalhar na casa da fazenda eu trabalhava na lavandeiria da mansão não tinha muito contado com as pessoas da casa, mas mesmo assim Fabrício sempre estava-me observando e cercado com mais frequência. A minha mãe morreu antes de completar 25 anos de problema cardíaco e fiquei sozinha continuei trabalhando, porém a cada dia me sentia encurralada pelo Fabrício, ele pedia para que eu o aceitar me prometida uma vida melhor e várias outras coisas. Porém, o jeito que ele olhava para mim, dava medo, e a cada recusa ele ficava mais violento. A sua mãe tratava-me com desprezo e dizia que eu que estava o seduzido para dar um golpe. Me sentia sempre humilhada, porém não tinha outra opção de trabalho já que era praticamente analfabeta e não sabia fazer muita coisa, além disso, a vila era muito pequena e não tinha muitos trabalhos.
Um dia ele encurralou-me na cozinha fui levar as toalhas que havia passado e não tinha ninguém, quando eu o vi tentei sair o mais rápido, porém ele me agarrou, eu batia chutava, porém ele era bem mais forte e alto não tinha como sair senti um murro que me deixou zonza achei estar perdida quando a mãe dele apareceu. Ela falou que iria-me ajudar a arrumar um trabalho fora da vila e assim não ficaria longe do Fabrício, era a primeira vez que ela me tratava bem ofensas racistas e humilhações acreditei ser por ter visto ser ele que me perseguia. A noite ela e o seu marido chamaram-me no escritório tinha um homem mais velho que me olhou dos pés a cabeça como se me analise e voltou-se para os pais do Fabrício e dizendo que foi um ótimo negócio, então pensei que se trava do trabalho que ela falou. Eles mandaram assinar alguns papéis não sabia ler o que estava escrito era muitas palavras complicadas perguntei o que era e eles disseram ser o contrato do novo emprego e os da demissão então não vi problemas em assinar.
Peguei as coisas que tinha em uma mala e o senhor falou para entrar no carro foi uma viagem demorada e silenciosa já que o homem não falou muito sobre onde iria trabalhar. Cheguei a uma espécie de pensão tinha várias mulheres ele mandou ficar num quarto e depois me chamava era um quarto pequeno com apenas uma cama de solteiro e um banheiro já estiver em lugares piores. Já estava a anoitecer e ninguém me chamou então decidi sair do quarto, mas quando fui abrir a porta ela estava trancada, chamei várias vezes, bati na porta, porém ninguém apareceu comecei a sentir um medo do que estava acontecendo, não consegui dormir direito a noite e no outro dia o senhor que me trouxe entrou no quarto com outro homem que me olhava com um sorriso malicioso nos lábios como se fosse um pedaço de carne. Perguntei o que estava acontecendo por que estava trancada e o meu coração pareceu parar de bater quando descobri que fui vendida assim como os meus ancestrais havia sido vendido e comprada por homens brancos, entrei em desespero tentei fugir mais foi impossível, fui examinada contra a minha vontade o médico falou para o outro homem que eu era virgem e ele deu uma risada como se tivesse ganho na loteria. Ele me vendeu novamente para outro homem este estava com roupas caras e homens que se pareciam ser os seguranças antes de entrar em jatinho o homem falou que eu meus novos donos eram da máfia e se continuasse me comportando da mesma forma iria ser morta. O meu medo aumentava a cada segundo, cheguei numa mansão luxuosa e colocaram-me em um quarto enorme nunca pensei que existia lugar como aquele, assim que fui trancada fui olhar na janela procurando um jeito de sair dali do lado de fora era cheio de homens armados e vi que era impossível. Chorei muito sem saber o que mais fazer parecia tudo um grande pesadelo que eu nunca conseguia acordar, no outro dia entraram várias pessoas para me arrumar tentei pedir ajuda, mas ninguém me atendeu falava apenas para aceitar que ao menos não fui para um bordel eu não sabia dizer o que era pior, passou alguns dias eu nem sei dizer direito quantos perdi a vontade de contar só me fazia sentir pior, escutava as histórias que diziam dos bordéis e comecei a realmente acreditar ser o menos pior dos destinos que tinha a minha frente. Fui levada a noite para outro lugar era um salão de festas não sabia poder existir pessoas tão ricas dessa forma eles começaram a me arrumar e o pavor parecia tomar conta do meu corpo mandaram-me vestir uma langeri extremamente pequena e me prenderam os meus braços numa corrente dentro de uma jaula nunca pensei que poderia-me sentir tão humilhada e apavorada na minha vida.
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