Capítulo 5

No dia seguinte, pela manhã, Bianca e Pedro acordaram fizeram suas higiene e desceram para tomar café da manhã com as crianças. Mariana e Gael brincavam na mesa, quando os dois se sentaram e Pedro lhes chamou a atenção:

-" Vamos comer, depois continuamos a brincadeira, daqui a pouco seu Gael vai para o colégio estudar, e dona Mariana vai para a creche brincar com os amiguinhos."

Mariana abriu um largo sorriso e ficou animada ao ouvir que iria para a creche, já Gael acenou, concordando com o pai. A mesa já está posta, Bianca colocou algumas frutas, cereais e suco para a filha, o enteado já era grande e sabia se servi, colocando apenas o que comia.

Após tomar seus café da manhã, Pedro mandou Gael para o colégio pelo motorista. Bianca preferiu ir ela mesma levar Marianna a creche, pois tinha algo importante para conversar com a diretora. O casal se despediu, antes de cada um seguir seu rumo. Se despedindo, Pedro falou antes de sair:

-" Tchau meu amor, até mais tarde, se cuida." Bianca deu um selinho nele e respondeu:

-" Ate mais tarde meu amor, te amo." Pedro retribuiu o selinho e respondeu:

-" Também amo muito você." A pequena chamou a atenção do pai, dizendo:

-" E eu, papai, também me ama?" Pedro se abaixou, ficando na altura dela e respondeu:

-" Sim meu amor, papai ama muito você, se divirta muito na creche, e mais tarde me conte tudo que aconteceu, combinado?"

Ela sorriu e concordou pulando de alegria, Pedro deu um beijo na testa da pequena e se preparou para ir embora. Antes de sair disse:

-" Já vou indo tchau."

As duas mulheres de sua vida acenou para ele, e ele foi embora para a empresa. Bianca pegou a mochila da filha e as duas saíram de casa para ir a creche. Quando estavam indo para o elevador, deram de encontro com Carla.

A pequena avistou a tia e correu para os braços dela, entusiasmada. Carla a pegou no braço e perguntou:

-" Você ainda não foi para a creche, o que aconteceu?" Mariana apontou para a mãe e disse:

-" Mamãe vai me levar hoje."

A tia cantalorou em resposta, mostrando que tinha entendido. Bianca comentou:

-" Tenho algo importante para conversar com a direto da creche, e queria falar sobre isso com você também." Carla perguntou:

-" Aconteceu algo grave, pode falar."

As três entraram no elevador, que logo fechou as portas. Bianca perguntou:

-" Você esta indo para sua residência de medicina no hospital municipal?" Carla acenou confirmando e disse:

-" Sim, mas ainda tenho alguns minutos." Bianca negou e disse:

-" Não, que tal almoçarmos juntas e conversamos melhor, você está livre no almoço?" A irmã respondeu:

-"Provavelmente sim." Bianca forçou um sorriso e disse:

-" Ótimo, vamos almoçar juntas então, te mando mensagem confirmando o local." Carla assentiu e logo chegaram no térreo. Cada uma seguiu seu caminho, Bianca estava orgulhosa de sua irmã, que estava preste a se formar e ser uma grande profissional da área da saúde. Ela acreditava no potencial da irmã e sabia que Carla estaria fazendo o que gosta, com amor e dedicação.

Na creche, após deixar a filha com a cuidadora, Bianca foi conversar com a diretora, que pediu que ela se sentasse e ficasse a vontade para falar. Bianca foi direto ao assunto:

-" Olá, bom dia dona Vilma, queria falar sobre Mariana, quero que a senhora não deixa nenhuma desconhecida tirar ela daqui e bem que venha visitar, mesmo que diga que é da minha família. As pessoas que eu autorizei, já estão na lista e se for o caso de alguém novo vir buscar ela, eu ligarei avisando." A diretora acenou concordando e respondeu:

-" Claro querida, jamais deixariamos qualquer pessoa sem autorização sua retirar a menina, não tem com que se preocupar." Bianca respondeu:

-" Eu sei dona Vilma, mas é por precaução, minha mãe pode tentar ter contato com ela e até tentar vir aqui, então achei melhor avisar a senhora. Sabe eu e minha mãe não nos damos bem e ela não é das melhores pessoas, quero proteger minha filha desse abismo todo." A senhora a sua frente pareceu entender a situação e a tranquilizou:

-" Eu entendo, pode ir em paz, não deixaremos essa senhora ter contato com a menina aqui, e nenhum outro desconhecido." Bianca sorriu gentilmente e se despediu dela, indo embora em seguida. Mais tranquila, ela foi para a clínica, trabalhar em paz.

...

No lado de fora da creche, a mãe de Bianca, Helena, estava observando a filha ir embora. Ela imaginou que Bianca já teria falado com a diretoria da escola para que ela não se aproximasse da neta, então resolveu ir embora. Para continuar na liberdade condicional, ela teria que ter ajuda dos filhos, assim seria tudo mais fácil para ela.

Para manter a condicional dela, ela teria que conseguir um emprego e ter bom comportamento, se meter em problema não seria bom a uma altura dessas.Pensando em conseguir um emprego, ela sabia para onde ir. Helena teria que tentar, afinal, era sua única alternativa. Assim, ela pegou um ônibus e foi direto para o local que iria tentar um emprego.

...

Enquanto isso, em una das clínicas veterinárias de Bianca. Ela estava trabalhando, atendendo alguns pacientes no clínico geral. Ao chamar o próximo paciente, ela avistou um homem alto, pele clara, cabelos escuros, com alguns fios grisalhos.

Olhando para aquele homem a sua frente, ela não pode deixar de pensar que ele era familiar, mas mesmo puxando na memória, ela não lembrava de conhecer ele de nenhum lugar. Sem dar muito importância para isso, ela foi profissional e seguiu sua consulta normalmente.

O homem em questão, se sentou a sua frente da mesa e estava com um cachorro, um golden retriever, que parecia já ser um animal de idade também. Bianca deu uma olhada na fixa do paciente, antes de começar as perguntas padrão. Ela acabou percebendo olhos vidrados encarando ela. Olhando para o homem, ela se sentiu um pouco incomodada, mas achou que era coisa da cabeça dela, mesmo ele não parando de encarar ela de forma estranha.

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