Capítulo 7

Suzana escolhe um filme de romance chamado: O Date Perfeito. Maxiwel já havia feito as batatas fritas e a pipoca para eles comerem e beberem juntamente com Coca-Cola.

Os dois estavam sentados no sofá, mas logo Maxiwel a chama para se ajuntar mais a ele e a mesma aceita, sem receio. Ela deita a cabeça no colo dele, enquanto o mesmo faz carinho no cabelo dela.

— você é muito bonita, Suzana.

— obrigada- seu rosto fica avermelhado- e você é uma pessoa muito gentil.

— eu quero apenas te ajudar- responde ele sinceramente.

Suzana e Maxiwel assistiram ao filme tranquilamente e depois, eles comeram o restante dos quitutes, enquanto não dava a hora dela ir para casa.

— foi muito bom passar a tarde com você- responde Suzana - mas eu preciso ir embora porquê não quero atrapalhar.

— também gostei muito- ele segura na mão dela- vou te levar em casa. Vou apenas pegar as chaves do carro.

— tá bem, obrigada.

Ela pega seu celular e verifica as mensagens, encontrando algumas de seu ex marido:

"Leandro: nossa filha se alimentou bem, mas está com saudades de você. Vou levá-la mais cedo."

"Você tem 3 chamadas perdidas de Leandro."

"Leandro: onde você está? Estou na pista e nada de você atender. Depois sou eu que fico sendo inresponsável."

Suzana respira fundo e responde sua mensagem:

"Suzana: já estou chegando. E onde eu estou não é da sua conta."

— é melhor eu ir de táxi- ela diz receiosa- não quero problemas e meu ex marido está trazendo minha filha e como o divórcio ainda não saiu, não quero ter mais motivos para aborrecimento.

— você tem certeza? Porquê eu posso te levar sem problemas. Até te deixo um pouco antes de casa.

— tudo bem, eu consigo ir, mas obrigada- ela abre o app do táxi e o chama- consegui, vai vir um em... 10 minutos- ela põe a mão na testa- vou deixar você me levar, mas não posso demorar.

— ainda bem que já havia colocado as chaves no carro, vamos.

Os dois caminharam de volta para o elevador e depois para o estacionamento do condomínio. Maxiwel abriu a porta do veículo para ela entrar e seguiu normalmente até a casa de Suzana.

A pista estava livre, o que fez ele chegar perto de sua casa em sete minutos. Ela apenas lhe agradeceu e saiu do carro, seguindo a pé por mais dois minutos e vendo o carro de seu ex marido estacionado próximo da casa dela.

— até que enfim você chegou- começa a falar Leandro- você diz que eu preciso ver minha filha, mas vai para encontros no final de semana?

— eu digo e repito que você não manda na minha vida- ela olha para o carro, procurando sua filha e a encontra dormindo na cadeirinha- vocês chegaram aqui faz muito tempo?

— só uns quarenta minutos- ele responde num tom sério- os papéis do divórcio ficarão prontos até o final da semana. Irei te deixar um dos carros, mas quando a Dafni fizer 18 anos, será dela e se estragar, eu não irei pagar conserto.

— eu não preciso de nada seu. Quero que dê apenas o que é direito dela.

— o carro já está no contrato de separação e bens. E isso aqui também- ele lhe entrega um envelope contendo dinheiro- tem vinte mil aí. Isso cobre todos os custos dela pelos próximos quarto anos. E não quero a guarda compartilhada porquê irei viajar muito a trabalho. Eu a visito quando puder.

— tudo bem. Você quer falar mais alguma coisa?

— não, abre a porta que eu vou colocar ela para dentro.

— não precisa, eu mesma coloco- ela põe o envelope em sua bolsa.

— tá bem, o carro chegará amanhã e não se anime muito porquê é um Fusca vermelho.

— tudo bem, pelo menos poderei levá-la para passear.

— você nem sabe dirigir- ele diz em tom de deboche.

— isso não será um problema porquê eu posso aprender. Agora se me dá licença, eu vou entrar para minha casa com minha filha- ela pega a menina de dentro da cadeirinha e abre a porta de casa- tchau Leandro.

— não vai me agradecer pelo carro e dinheiro? Eu poderia ter te deixado sem nada.

— obrigada Leandro, mas isso era o mínimo que poderia fazer depois de nos expulsar apenas com as roupas do corpo.

Leandro fala algo, mas Suzana não o escuta, porquê já estava dentro de sua casa. Ela coloca sua filha num colchão e retorna para a sala, fechar a porta e preparar um lanche para sua filha.

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