Suzana estava iniciando um novo dia em seu emprego novo como faxineira em uma escola pública. Ela havia conseguido por indicação de uma amiga que vivia naquela cidade e mandou mensagem para o dono do local, pedindo para dar a vaga para ela.
Dáfni foi matriculada em uma creche pública e ficará no período de 7h às 18h20. O coração de Suzana permanecia despedaçado dado ao acontecimento recente e ela estava disposta a se reerguer e esquecer que Leandro surgiu algum dia em sua vida.
Mas é claro que isso não será uma tarefa fácil, pois eles possuem um filho juntos e ela terá que levá-la para visitar seu pai e o convidar para as festas de aniversário dela e eventos da escola.
— bom dia, me chamo Suzana. Sou a nova faxineira. Fui contratada há poucos dias.
— bom dia- responde o segurança- pode entrar e aqui está seu crachá- ele entrega o crachá para Suzana- não o perca.
— está bem, obrigada- ela passa na catraca e incia seu trabalho.
Ela recebe o uniforme de serviço- calça de moletom cinza e camiseta branca, touca branca e sapato fechado branco.
— você pode começar limpando os banheiros e depois as salas que estiverem vazias. No caso as salas de informática porquê as outras salas foram limpas na semana passada.
— tá bem.
— e outra coisa: não é permitido o uso de celulares aqui. Mas pode utilizar para colocar música no fone, desde que não tire selfies ou algo do tipo.
— tá bem. Posso começar o serviço?
— sim- responde a diretora- meio dia é seu horário de almoço. Se não tiver trago comida, vende na cantina. 13h você inicia o turno da tarde e encerra às 18hs.
— tá bem, obrigada pela oportunidade.
— de nada, não me decepcione porquê eu dou apenas uma chance.
Suzana inicia seu trabalho normalmente, respirando fundo para não chorar, mas com um sorriso nos lábios pela oportunidade que recebeu.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Às 18hs, Suzana buscou sua filha na creche e a levou para a casa, mas antes, elas passaram no supermercado e sua mãe lhe comprou biscoitos, pães e alguns itens de higiene pessoal.
— mamãe, eu gostei da creche.
— que bom minha filha. A professora é boazinha com você?
— sim, brincamos num parquinho grandão assim- ela abriu os braços, tentando mostrar o tamanho- mas a Alice me empurrou.
— e o que você fez?
— empurrei de volta né? mas a professora colocou a gente de castigo.
— você não podia ter empurrado de volta. Quando acontecer isso, você fala com a tia.
— mas doeu, aqui- ela mostra o joelho roxo.
— eu vou conversar amanhã na creche.
— tá bom. Mamãe, quando vou poder ver o papai?
— em breve minha filha. Agora vamos porquê eu tenho que pagar essas compras.
Suzana sai do mercado com sua filha, juntamente com 2 sacolas de compras e elas vão andando até a casa nova.
Ela faz uma janta deliciosa- macarrão com frango desfiado. Depois, ela dá um banho em sua filha, a coloca com um pijama rosa, com bolinhas brancas, faz um penteado em seu cabelo e lhe dá a janta, enquanto checa as mensagens no celular.
"Leandro: como está minha filha?- 16h."
"Suzana: está bem e com saudades de você- 20h01."
"Leandro: no final do mês eu busco ela para passar uns dias comigo- 20h01."
"Suzana: tá bom- 20h02"
A vontade de chorar novamente lhe atinge, mas dessa vez ela deixa sair porquê faz bem chorar as vezes. Ficar com tudo guardado pode dá depressão ou coisa pior.
Sua filha termina de jantar e ela lhe ajuda a escovar os dentes e a põe para dormir, lhe contando uma historinha.
— qual história você quer ouvir filha?
— da Cinderela- responde Dáfni esfregando os olhos.
— tá bem, pega o livro na sua mochila.
— aqui mamãe.
— bem, vamos lá, era uma vez uma menina chamada...- ela conta a história para sua filha, mas ela adormece antes da metade do livro.
Então, Suzana coloca o livro em cima da mochila, apaga o abajur e a deixa dormir.
Enquanto isso, ela tomou um banho morno, vestiu um pijama longo de cor azul claro e esquentou a comida novamente, jantando sozinha.
Quando terminou, ela fez uma oração e foi se deitar, porquê sentia seu corpo muito cansado.
Ao amanhecer, Suzana deu uma arrumada na casa, se arrumou- tomando um banho frio e colocou seu roupão porquê precisava acordar sua filha.
— vamos filha, você tem que ir a creche.
— tô com sono mamãe.
— mas você precisa levantar. Depois você dorme lá na creche.
Ela esfrega os olhinhos de sono, mas se levanta. Sua mãe lhe veste, ajuda a escovar os dentes e prepara sua lancheira com frutas, sanduíche natural de frango e suco de garrafa sabor pêssego.
— vamos, senão a mamãe vai se atrasar para o trabalho.
— mamãe, você vai de roupão para o trabalho?
— ih, a mamãe esqueceu. Vamos entrar. Dorme um pouco se quiser.
Suzana segura o riso e logo vai para o quarto pegar seu uniforme de trabalho, vestindo em seguida.
Elas saíram de casa tão rapidamente que Suzana não percebe que esbarrou sem querer no carro de alguém.
— ei, meu carro- o rapaz chama sua atenção, mas ao olhar para ela, fica sem graça- oi... é...tá tudo bem.
— me desculpe, é porquê já estou atrasada.
— eu levo vocês, se quiserem.
— não precisa, obrigada.
Como se Suzana fosse aceitar carona de estranhos, ainda com criança junto.
— eu vou andando com vocês e, se você não gostar, eu saio de perto.
— não, obrigada- ela anda mais rápido com sua filha e entra em outra rua.
...****************...
— pronto filha, chegamos na creche. Às 18h a mamãe te busca tá bom?
— tá bom- ela dá um beijo em sua filha e sai.
Novamente, ela esbarra com o rapaz do carro.
— você de novo?- seu rosto fica sério- se eu tiver arranhado seu carro, me avisa que eu pago o prejuízo quando receber.
— não é isso. Eu...gostei de você e não sei porquê irei fazer isso, mas- ele lhe entrega um papel e sai.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 77
Comments
Edna Aparecida Rodrigues Pereira
parabéns autora seu livro tá lindo
2025-01-15
1
gata
Tou gostando 25/01/2025
2025-01-27
1
Telma Batista
bom dia querida autora vc deveria colocar fotos dos personagens e estou gostando muito da história, mais queria vê as fotos obrigada
2024-09-16
2