No mesmo instante, Masson já havia voltado para casa. Durante a semana, o seu assistente o contou tudo sobre Isabella, incluindo a morte de sua mãe.
Embora Masson estivesse acostumado a ver o derramamento de sangue entre grandes famílias, a vida infeliz de Isabella ainda o deixou atordoado por um longo tempo. De acordo com as informações, Isa era tratada como um fardo por sua família desde a infância. Sua mãe não morreu dando à luz, como diziam. Além disso, ela perdeu a irmã na escola primária e ofendeu as pessoas erradas na faculdade, o que causou o envolvimento e devastação dos negócios de sua família desde então.
Era compreensível que Isabella estivesse disposta a se casar com Masson em nome de sua irmã para compensar a sua família. No entanto, Masson não sabia como contar a Isabella a verdade por trás da morte de sua mãe.
Quando ele ainda estava a assimilar todas as informações, ele viu Isabella mancando até a porta da vila. Assim que ela chegou, ela perdeu o equilíbrio e caiu no chão. No momento em que Isabella caiu, ela parecia ter visto Masson caminhando em sua direção. Então ela perdeu a consciência.
Quando Isabella acordou novamente, ela já estava deitada no quarto. Com Masson sentado ao seu lado na cama, ela sentiu o seu cheiro familiar e sentiu-se segura. Mas em vez de se entregar à atmosfera harmoniosa, Isabella lutou contra e tentando se sentar enquanto falava.
- Masson precisamos conversar, vamos nos divorciar._ Masson franziu a testa sombriamente.
- Você bateu a cabeça? Você tem noção do que está dizendo?
- Eu não estou brincando. Sério, quero-me. Divorciar.
- Me dê apenas uma razão.
Isabella não se escondeu, mas confessou sem rodeios.
- Quero vingar a morte da minha mãe, mas não posso e não quero envolver você e sua família nisso.
Masson olhou para ela e estreitou os olhos ligeiramente.
- Você vai matar alguém? _ Isabella assentiu seriamente.
- E depois?
- Eu vou me entregar depois.
- Puff, isso é tão imaturo!
- Diga o que quiser, eu irei matá-los de qualquer maneira!
Depois de dizer isso, Isa estava prestes a se levantar, mas sua tontura a impediu de se mover, a pancada na cabeça foi forte e ela não havia permanecido tempo o suficiente de repouso e observação no hospital, ela praticamente fugiu de lá.
Masson estendeu a mão para apoiá-la, pressionou levemente os seus ombros e disse a ela para se deitar e disse.
- Eu irei te ajudar a se vingar._ As palavras de Masson foram, breves, mas com havia muito poder nelas.
- Você... Mas você não me perguntou quem eu estava a mirar e porquê...
- Eu sei tudo...sobre o que aconteceu.
Masson conhecia a história de Isabella melhor do que ela mesma. Agora que ela havia compreendido os fatos, as coisas ficaram mais fáceis porque Masson, não precisava se preocupar em como contar a ela sobre isso.
Isabella ficou um pouco surpresa, mas então ela entendeu. Masson era o jovem mestre da família Toreto, afinal. Não seria difícil para ele investigar a vida dela.
- Mas, por que você está me ajudando?
O casamento deles era ridículo, e eles se conheciam há cerca de dez dias ou mais. Isa não entendeu por que Masson estava disposto a ajudá-la. Masson então olhou para ela com olhos profundos e não respondeu.
- E como você espera que eu retribua?
Isabella entendeu que tudo tinha um custo. Mas Masson ainda não havia a respondido. Ele controlou a cadeira de rodas até a janela, olhando para a escuridão lá fora com um rosto solene. Isa de repente ficou curiosa sobre o homem à sua frente. Tudo o que ela sabia era que os seus pais haviam falecido em um trágico acidente de carro. Ele carregou algum tipo de fardo todos esses anos? Depois de muito tempo, Masson finalmente falou.
- Eu preciso de alguém de confiança, e eu acho que você é a única.
Masson se virou para olha-la. Olhando para aqueles olhos profundos e determinados, Isa sentiu algo poderoso. Embora os dois não tivessem passado muito tempo juntos, Isa poderia dizer que havia mais sobre Masson. Quanto à complexidade das suas histórias, Isabella acreditava que contaria a ela voluntariamente quando fosse a hora certa. Ela não hesitou mais.
- Ok, eu vou ficar aqui, e lutarei com você!
Masson assentiu _Espero que você melhore logo.
Ele então controlou a cadeira de rodas e saiu do quarto. Olhando para suas costas, Isabella de repente se lembrou de uma coisa. No momento em que ela caiu na porta, ela parecia ter visto Masson se levantar de sua cadeira de rodas. Mas como isso seria possível?
Isabella disse a si mesma que a sua visão deve ter embaçado naquele momento por conta do acidadente. Como Isa estava muito fraca, ela logo adormeceu. Quando ela acordou novamente, estava completamente escuro. Mas
algo cheirava tão bem.
Era o cheiro de canja de galinha. Isabella abriu os olhos e viu Masson sentado na cama com uma tigela de canja de galinha nas mãos. Masson soprou a sopa na colher e tentou alimentá-la, Isabella ficou lisonjeada. Por que um homem inacessível como Masson faria sopa para ela e até viria alimentá-la pessoalmente?
- Ainda estou sonhando?_ perguntou ela colocando a sua mão na testa.
Mas a dor da ferida a lembrou de que não era um sonho. Masson estava realmente ali, em sua frente, a alimentando.
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