Cap 5

O jovem chamado Gael estava bem-vestido. Comparado com os seus amigos, mas ele estava muito bêbado, e já havia visto Isabella no quintal. Ele tocou os cantos da sua boca de maneira pervertida e disse para ela num rompante:

- Aquele perdedor não consegue lhe satisfazer, né? Vem comigo, gata. Eu prometo que você não vai conseguir sair da cama o dia todo!

Os amigos dele começaram a rir com luxúria e começaram dizer coisas vulgares, que Isa não suportava mais ouvir. Masson ainda estava indiferente, pois achava que aquelas pessoas não

mereciam a sua atenção. Contudo, aos olhos de Isa, Masson só agia assim porque já havia suportado aquelas humilhações por tanto tempo e já conseguia resistir contra elas!

Isa simpatizou tanto com Masson que permitiu que a raiva tomasse conta dela. Ela saiu a correr pelo portão como um cachorro raivoso corre atrás de um carteiro.

- Vocês, todos vocês, seus bastardos venham pedir desculpas ao meu marido agora mesmo!

Gael riu.

- E se eu não for? O que você vai fazer comigo?

Atrás dele, os meninos ricos também falavam e zombavam.

- Ei, garota. O Gael disse algo de errado? Ele realmente é um perdedor.

- Isso mesmo. Um perdedor que nem consegue se levantar...

Embora as palavras fossem para insultar Masson, Isabella ficou furiosa ao ouvir aqueles insultos maldosos. Masson era realmente deficiente e inacessível, mas ele não machucara ninguém! Por que ele deveria suportar tanta humilhação?

- Calem a boca, todos vocês os seus pirralhos mimados.

Ela rugiu como um leão tão alto que todos ficaram em silêncio. Aparentemente magra e fraca, Isa acabara de se tornar uma mulher destemida. Com frieza no olhar, ela observou

aqueles homens. Gael congelou por um tempo e, então, aproximou-se da mulher com um sorriso debochado.

- O perdedor vale…

Antes que ele terminasse de falar, Isabella levantou a mão e deu-lhe um tapa sem hesitar. O som do tapa ecoou no ar. Subitamente, a atmosfera ficou quieta. Tudo o que Isa podia ouvir era a respiração fria das crianças ricas. De longe, Masson observava o que acontecia e sentiu que as tentativas de Isabella para defendê-lo derretiam cada vez mais o seu coração.

Ninguém jamais o defendera assim nos últimos anos. Todavia, a mulher se fez de forte para

defendê-lo, mesmo que ela fosse frágil. Masson parecia ouvir o gelo que havia dentro do seu

coração pingar ao derreter. Ao mesmo tempo, ele

acenou para os seguranças do outro lado da vila.

Gael não podia acreditar que levou um tapa na frente de uma mulher, por uma mulher. Quando ele finalmente voltou a si, olhou diretamente para Isa e avançou contra ela. Após beber a noite toda, o homem já havia perdido a cabeça a tempos. Tudo o que ele conseguia pensar era em atacar Isa imediatamente.

Isa se esquivou para trás, mas logo recuou até a parede e não tinha para onde ir. O punho do bêbado não acertou Isa, pois logo um homem de preto agarrou o pulso de Gael e o empurrou para o chão.

- Sra. Toreto, não perca o seu tempo com os lixo daqui. Posso lhe acompanhar de volta para a vila?"

Isabella acenou com a cabeça, atordoada, e só então percebeu que Masson tinha guardas de segurança ao redor da vila. Sendo assim, ele havia ignorado essas pessoas antes provavelmente porque não as levava a sério. Quando Isa procurou por Masson novamente, ela percebeu que ele já haviam o levado de volta para dentro da vila. Ela tinha sido muito inconsequente e o deixado zangado?

Isa voltou para dentro, inquieta. Gael levou um tapa e envergonhou-se. Ele levantou-se do chão, praguejando intensamente, e planejava perseguir

Isabella. Contudo, os amigos dele o impediram.

- Gael, nós não podemos mexer com a família Toreto diretamente. Só espera para ver, nós vamos dar o troco neles um dia!

- Hum! você não pode se dar ao luxo de mexer com essa família. E a minha família?! A família Bradley! Isso não significa nada para você?

Enquanto Gael falava, ele subitamente tinha um plano, com um sorriso surgindo no rosto. Pegando o telefone, ele discou o número da irmã de Isabella .

- Isadora gatinha, aqui é o Gael ...

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