Capítulo 16

...Alessandro:...

3 dias

3 malditos dias se passaram, e esse moleque maldito não se dignou a aparecer, acaso não o satisfiz bem, ele estava na minha casa, se ele se assustou naquela manhã ao sair daqui e ver a imensa casa onde estava, teria voltado logo, claro, mas como ele não precisa mais de mim.

Aqui estou eu como um idiota na minha empresa, minha secretária entra vestida como uma cadela no cio, balançando seus quadris voluptuosos e seus seios quase expostos, mas em vez de me excitar como já aconteceu em outras ocasiões.

Não sinto nada

Seu perfume me dá náuseas

Alessandro: saia, vá para casa, tome um banho e não volte até que você vista roupas decentes e não coloque esse perfume que me dá nojo.

Ela me olha surpresa, pois eu nunca a desprezei, uma boa sessão de sexo quando a comida chega servida até a mesa.

E mais ela, que já passou aqui repetidamente, já que eu nunca a levei a um hotel, apenas a viro e a penetro até me saciar.

Mas desta vez nem pensamentos sujos ela me provoca.

Na minha mente, está apenas aquele moleque maldito de pele branca, macia, cintura fina, aquele pescoço perfeito que provoca mordê-lo e deixar marcas por toda parte, seu aroma requintado e aqueles lindos olhos azuis, seu rosto de um lindo anjo e sem falar no lindo sotaque russo, que me deixava louco, e mais ainda quando ele soltava palavrões nesse idioma.

Aaaa

Maldição

Lá estou eu de novo, babando por ele quando ele nem deve se lembrar que eu existo.

Certamente ele já deve estar transando com outro.

Esse pensamento maldito me enfureceu

Demônios

O que você fez comigo

Alessandro: SEBASTIÁN!!!!!

Eu grito

Sebastián é meu braço direito nos meus negócios, em ambos os negócios, nos legais e ilegais, o único a quem eu confiaria minha vida, além da minha família e meu mordomo, claro

Sebastian: mas que gritos são esses? Desde que aquele diabinho te usou e te largou, você não faz nada além de gritar, calma, se você o quer tanto, saia e o procure.

Alessandro: pare com suas bobagens e investigue-o, ninguém me faz de idiota, ninguém me dispensa, eu os dispenso.

Sebastian: e o que você vai fazer quando o encontrar?

Alessandro: eu não sei, apenas, apenas me traga o que eu pedi, rápido, é para ontem

Ele sai batendo a porta.

2 horas depois, duas malditas horas nas quais quase pulei da janela do prédio por estar pensando naquele moleque, se elas não estivessem lacradas eu teria feito isso.

Sebastián: tive um pouco de dificuldade porque pelas características que você me deu e as imagens dos vídeos de vigilância, me deu dois caras quase iguais, mas um vive felizmente casado com o CEO número 3 mundial e tem 5 filhos, um donzel, mas depois me lembrei que você mencionou seu sotaque russo e então o encontrei.

Eu me olho, eu assenti

Sebastian: O garoto se chama Mardel Rossi, 18 anos, é de origem russa, não se fala nada sobre seus pais, mas se formou em uma das universidades mais prestigiadas deste país

Alessandro: ele é rico?

Sebastian: não, ele ganhou uma bolsa de 100%, excelente aluno, no quadro de honra ocupando o topo, cabelo cor de mel, olhos azuis, pele branca de 1,80 m de altura, não se sabe como ele chegou aqui, só se sabe que há 3 meses ele trabalha em uma de suas boates, é a atração de garotas e garotos do local, o que mais ganha comissão por vender mais bebidas e porque o convidam, com mais clientes que pagam para o garoto transar com eles, todos saem do local felizes com o serviço, ele mora a dois quarteirões do local, o Sr. Tomás cuida dele e o protege como um filho e é o melhor amigo do filho do senhor, não fuma, não usa drogas e não bebe, bem, não bebe muito