Capítulo 10

...Mardel...

Já estou aqui há 3 meses e até agora tudo correu muito bem.

Depois daquela noite vi o cara algumas vezes, ele me procurou para que eu lhe dê duro, ele gosta de ser domado.

E como fui o primeiro cara dele, outros não hesitaram em vir.

E não me queixo, enquanto pagarem bem não há problema em aproveitá-los.

Acordei hoje um pouco indisposto, meu corpo está estranho, mas mesmo assim fui trabalhar, nunca estive doente em toda a minha vida.

Ao chegar na boate, começo minhas tarefas, mas com o passar do tempo, começo a sentir meu corpo queimar.

Tomas: o que foi, rapaz?

Mardel: não sei, Seu Tomas, estou me sentindo mal.

Seu Tomas se aproxima de mim e coloca a mão na minha testa.

Tomas: você está ardendo em febre, filho, vá para casa descansar, vá, não quero que fique doente, não se preocupe, volte quando se sentir melhor.

Eu concordo imediatamente porque meu corpo realmente não quer responder.

É a primeira vez que isso acontece comigo.

Mardel: o que foi, amigo?

Akeem: Amigo Mar, esqueci de te dizer, estou no meu cio, entramos no cio amigo, temos que voltar para casa.

Mardel: Não sei o que é isso. Mas coça, estou com muito calor.

Tento continuar meu caminho para casa, mas tropeço em alguém, caindo em cima dele.

Café e tabaco.

Exquisito.

Akeem: meu.

Eu me esfrego naquele corpo tão musculoso, firme ao toque.

- Olá, pequeno, você precisa de ajuda?

Mardel: S... S... por favor... preciso de você.

Eu estava perdendo a cabeça.

- É o que vejo, vamos sair daqui.

Sinto o cara me pegar no colo e o movimento me faz saber que estamos em um carro.

- Como você cheira bem, seu cheiro é requintado, me encanta.

Mardel: Meu, você é meu.

- Por esta noite eu sou seu, bebê.

Continuei a esfregar-me nele, sentei-me em seu colo e comecei a beijá-lo, enquanto continuava a pressionar meu corpo contra o dele.

- Espere, bebê, estamos quase chegando e eu vou te dar o que você quer.

Eu realmente não aguentava mais, eu realmente queria liberar a pressão.

Aquele homem me arrastou para fora do carro e então eu senti ele me colocar em uma cama, ele começou a me beijar e chupar meu corpo.

Eu não consegui me conter e continuei pedindo mais.

Eu não sabia o que estava acontecendo, eu só queria ser preenchido por ele.

Acordei com a luz entrando pela minha janela, não sabia o que tinha acontecido.

Tento me levantar, mas sinto meu corpo doer como se tivesse sido arrastado por quilômetros.

Sinto um peso extra na minha cintura, percebendo que estou totalmente nu, coberto de marcas e há uma pessoa na mesma cama que eu.

Pequenas lembranças do que aconteceu na noite passada voltam à minha mente.

Raios!

Maldição!

Merda!

Mas o que diabos eu fiz?

Akeem: Bem, eu estou encantado com nosso companheiro.

Mardel: Nosso o quê?

Akeem: Companheiro, nosso parceiro de vida.

Mardel: Bem, eu sinto isso, mas não vou ficar para descobrir quem ele é, estou indo embora.

Tentei sair da cama e quase caí.

Droga, ele me partiu em dois.

Como pude, me levantei, me vesti e saí.

Pensei que estivesse em um hotel barato, mas aparentemente este era um apartamento bastante luxuoso.

Saí daquele lugar como pude.

Eu não pretendia ficar, o tempo todo em que dormi com pessoas diferentes nunca é bom, e embora meu lobo esteja sofrendo porque ele diz que ele é meu, eu não posso me prender a uma pessoa que eu não conheço, e com quem eu só dormi enquanto estava inconsciente.

Corri para encontrar uma farmácia, meu corpo inteiro estava doendo, ainda bem que não perdi meu celular. Mas está sem bateria.

Tive que andar bastante para pegar um ônibus que passasse perto de casa.

Mas quando cheguei, Mark estava lá dentro, porque quando cheguei, ele veio até mim.

Mark: Mas o que há de errado com você? Você está louco?

Ele parecia desesperado.

Mardel: Por que você está falando comigo assim?

Mark: Faz 3 dias que não sabemos de você, meu pai está como um louco procurando por você nas ruas, não podemos chamar a polícia porque você é ilegal, se o fizermos, eles podem te procurar e te mandar de volta para a Rússia.

Mardel: Espere, o quê? Três dias? Você está brincando, não é?

Mark: Não, faz 3 dias que não sabemos de você, papai disse que você não estava se sentindo bem naquela noite, que você tinha ido embora, eu vim aqui e você não tinha voltado, não havia nenhum sinal de você, você é meu amigo, como um irmão, você não deveria fazer isso, papai está surtando por não saber onde você estava.

Ele diz à beira das lágrimas.

Nestes 3 meses temos nos dado muito bem, ele é o único amigo verdadeiro que consegui fazer, há um mês dei-lhe uma cópia da minha chave para que ele pudesse entrar para pegar roupa para mim se eu estivesse em uma situação inadequada.

Mardel: Me desculpe, sim, eu juro que não sei o que aconteceu nesses dias, eu só acordei esta manhã desorientado, sem saber onde estava, eu só acordei e saí correndo de lá.

Mark: Garoto, você fede, vá tomar banho, você está horrível.

Eu me aproximo e o abraço.

Mardel: Me desculpe.

Ele retribui o abraço.

Mark: Eu me senti horrível quando não tive notícias suas, você é como um irmão, sabe, o que eu faria sem você.

Mardel: Não acho que você queira dizer isso, você tem seu pai.

Mark: Mas somos só nós dois e agora somos uma família, nós três, papai te ama como a um filho.

Mardel: E eu os amo como a uma família, vou tomar banho.

Mark: Sim, você fede, vou fazer algo para você comer.

Eu concordo e vou tomar banho.

Meu corpo relaxou na banheira, a água morna fez meus músculos pararem de ficar tensos.

3 dias.

Eu tinha passado três dias com um homem que eu não sabia quem era.

Akeem: Ele é nosso companheiro, por que você não quer aceitá-lo?

Mardel: Não é que eu o aceite ou não, mas ainda não quero um homem a quem dizer que sou dele só porque o destino ou a deusa assim o quiseram. Quero ser independente, trabalhar, ser independente e depois de conseguir tudo o que procuro, talvez procure o desgraçado que se atreveu a me desvirginizar e ficar com ele, por favor, nem o conhecemos.

Akeem: Ok, como quiser, também acho que foi culpa do nosso cio que o cara se aproveitou.

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