Quatro

Na manhã seguinte.

Sol abriu os olhos com dificuldade, sua cabeça doía.

_Maldita ressaca, nunca mais bebo desse jeito.

Ela se levanta e toma um banho, nem se lembrava com veio embora com sua moto.

Se arrumar e toma um café forte e sai.

A luz da manhã machucava sua visão. Ela monta na moto e dá partida, saindo em direção a escola.

_Grazy eu vou te matar.

Sol entra na recepção da escola.

_Mas por que, você não se divertiu? E aquele beijão que meu irmão te deu, estou impressionada até agora. 

Ela sorri divertida.

_Para com isso, não foi engraçado, e não foi um beijão, foi só um selinho, e ele tá me devendo essa. 

Sol sente seu rosto ficar vermelho.

_Com certeza. Chegou bem em casa?

Grazy lembrava vagamente que sua amiga mesmo bêbada foi embora de moto, e olha que insistiu em chamar um Uber para ela.

_Na verdade, não me lembro, mas acho que bem, pois minha moto está inteira e não encontrei nenhum machucado em meu corpo . 

As duas caem na risada.

_ Me diga,você e o bonitão, rolou alguma coisa?

Sol sabia que sim, mas queria ouvir da boca dela.

_ Sim, aí Sol, ele é um sonho. Nunca fiquei com um homem tão maravilhoso.

Grazy tinha um ar sonhadora.

_Vejo que não perdeu tempo, amiga.

Ela dá uma risadinha desavergonhada 

_Agora mudando de assunto, ontem minha mãe ligou. Com o beijo acabei esquecendo de lhe contar.

_ Como ela está?

Grazy gostava muito da mãe da amiga.

_Ela está bem, ligou pra me convidar para o casamento. 

Sol fica séria.

_Mas que casamento?

Ela se debruça sobre a bancada.

_Adivinha?

A amiga balança a cabeça.

_Não faço nem ideia?

_O casamento da Laisa.

O semblante dela fica séria.

_Não acredito, aquela pirralha. Deve ter o que, dessesseis anos.

Grazy fica admirada com a notícia

_ Exatamente, aquela pirralha acabou de completar dezoito anos e vai se casar. Pode imaginar isso, pois eu estou em choque.

_Verdade, nunca imaginei que se casaria tão cedo. 

Grazy volta a se sentar.

_Então né, é o que penso, mas se ela quer assim, paciência. 

_E você, vai ao casamento?

_ Ainda não sei, prefiro evitar a família no máximo, desde que fui abandonada, eles ficam me comparando com os outros, e isso me deixa tão estressada. Aff.

Ela bufa.

_Verdade, parece que eles não superaram. Ficam relembrando o passado.

Odiava essas comparações.

_ Sim, e foi por causa daquele desgraçado, mudei para essa cidade, para ficar longe dele e de sua família perfeita. 

_ Já tem o que, uns cinco anos, que ele fez a cachorrada?

Grazy a conheceu logo que chegou a Pequena cidade.

_ Tem sete anos, mas ainda dói a traição dele, principalmente quando o vejo com sua esposa perfeita,  fica difícil de esquecer o que aconteceu. 

Grazy sai de trás do balcão, e abraça a amiga com carinho. 

_Você ainda vai encontrar alguém para cuidar e curar esse coração. 

_ Espero que sim, mas  enquanto isso não acontece, vou para minha sala, pelo que escuto daqui estão ligados no trezentos e vinte. 

Sol sorri com carinho, amava sua turma no terceiro ano.

_Vai lá, eu já os escuto  daqui.

Sol sai deixando a amiga .

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