Na manhã seguinte.
Sol abriu os olhos com dificuldade, sua cabeça doía.
_Maldita ressaca, nunca mais bebo desse jeito.
Ela se levanta e toma um banho, nem se lembrava com veio embora com sua moto.
Se arrumar e toma um café forte e sai.
A luz da manhã machucava sua visão. Ela monta na moto e dá partida, saindo em direção a escola.
_Grazy eu vou te matar.
Sol entra na recepção da escola.
_Mas por que, você não se divertiu? E aquele beijão que meu irmão te deu, estou impressionada até agora.
Ela sorri divertida.
_Para com isso, não foi engraçado, e não foi um beijão, foi só um selinho, e ele tá me devendo essa.
Sol sente seu rosto ficar vermelho.
_Com certeza. Chegou bem em casa?
Grazy lembrava vagamente que sua amiga mesmo bêbada foi embora de moto, e olha que insistiu em chamar um Uber para ela.
_Na verdade, não me lembro, mas acho que bem, pois minha moto está inteira e não encontrei nenhum machucado em meu corpo .
As duas caem na risada.
_ Me diga,você e o bonitão, rolou alguma coisa?
Sol sabia que sim, mas queria ouvir da boca dela.
_ Sim, aí Sol, ele é um sonho. Nunca fiquei com um homem tão maravilhoso.
Grazy tinha um ar sonhadora.
_Vejo que não perdeu tempo, amiga.
Ela dá uma risadinha desavergonhada
_Agora mudando de assunto, ontem minha mãe ligou. Com o beijo acabei esquecendo de lhe contar.
_ Como ela está?
Grazy gostava muito da mãe da amiga.
_Ela está bem, ligou pra me convidar para o casamento.
Sol fica séria.
_Mas que casamento?
Ela se debruça sobre a bancada.
_Adivinha?
A amiga balança a cabeça.
_Não faço nem ideia?
_O casamento da Laisa.
O semblante dela fica séria.
_Não acredito, aquela pirralha. Deve ter o que, dessesseis anos.
Grazy fica admirada com a notícia
_ Exatamente, aquela pirralha acabou de completar dezoito anos e vai se casar. Pode imaginar isso, pois eu estou em choque.
_Verdade, nunca imaginei que se casaria tão cedo.
Grazy volta a se sentar.
_Então né, é o que penso, mas se ela quer assim, paciência.
_E você, vai ao casamento?
_ Ainda não sei, prefiro evitar a família no máximo, desde que fui abandonada, eles ficam me comparando com os outros, e isso me deixa tão estressada. Aff.
Ela bufa.
_Verdade, parece que eles não superaram. Ficam relembrando o passado.
Odiava essas comparações.
_ Sim, e foi por causa daquele desgraçado, mudei para essa cidade, para ficar longe dele e de sua família perfeita.
_ Já tem o que, uns cinco anos, que ele fez a cachorrada?
Grazy a conheceu logo que chegou a Pequena cidade.
_ Tem sete anos, mas ainda dói a traição dele, principalmente quando o vejo com sua esposa perfeita, fica difícil de esquecer o que aconteceu.
Grazy sai de trás do balcão, e abraça a amiga com carinho.
_Você ainda vai encontrar alguém para cuidar e curar esse coração.
_ Espero que sim, mas enquanto isso não acontece, vou para minha sala, pelo que escuto daqui estão ligados no trezentos e vinte.
Sol sorri com carinho, amava sua turma no terceiro ano.
_Vai lá, eu já os escuto daqui.
Sol sai deixando a amiga .
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Atualizado até capítulo 40
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