capítulo 11

-O que você fez ? - ele grita na ligação.

-Me ajuda chama uma ambulância - falo apavorada - ligação.

-Onde você está ?

-Eu não sei - grito.

-Vou ligar para a família dele - ele fala desligando o celular.

Vou até o lado de Arthur e vejo sua respiração por enquanto ele ainda respirava mas havia uma grande poça de $angue em volta dele.

-Calma o socorro vai chegar - choro em cima de seu corpo eu não posso m@tar ele.

Escuto algumas sirenes e vejo luzes vermelhas pela janela, o socorro finalmente havia chegado corro até lá fora e abro o portão para os socorristas.

-Onde está o corpo ? - o socorrista pergunta.

-Me sigam - falo indo em direção a casa e eles me seguem.

Os levei até o corpo de Arthur e eles o colocam em cima da maca e começam a levá-lo.

-Posso ir junto? - pergunto a um socorrista.

-Você é da família? - ele pergunta.

-Não eu sou noiva dele - já estávamos bem perto da ambulância

-Sinto muito, apenas pessoas da família podem ir - ele fala colocando a maca dentro da ambulância.

Eles fecham a porta e a ambulância vai embora me deixando sozinha na frente da casa.

-Cassandra você está bem? - a mãe de Arthur fala me abraçando.

-O que aconteceu com o Arthur? - o pai dele pergunta preocupado.

-A ambulância levou ele - falo enquanto olho fixamente para frente.

A mãe de Arthur segura em minha mão e me puxa em direção ao carro e abre a porta.

-Entra vamos no hospital - ela fala me dando outro abraço e eu entro dentro do carro.

-Coloca o cinto - o pai de Arthur fala dando partida no carro.

-Minha querida ele está nas mãos dos melhores médicos, não vai acontecer nada - a mãe de Arthur fala e eu viro meu rosto para a janela.

Havia começado a chover e o pingos de água desciam pelo vidro e eu tentava me distrair olhando.

-Cassandra? - a voz da mãe de Arthur me tira do transe.

-Oi - pergunto sem entender o que estava acontecendo.

-Chegamos no hospital.

Saio do carro e ela me segura pelo braço e me leva até a recepção.

-Preciso de um médico urgente para minha nora, ela está muito transtornada - ela fala para recepcionista.

-Claro, me acompanhe - a recepcionista fala e nos leva até um quarto.

-Logo o médico virá aqui senhora Alessandra - ela fala e sai.

-Então o nome dela era Alessandra - penso.

-A senhora não vai ver seu filho? - pergunto olhando em seu rosto.

-Só vou depois que o médico atender você - ela me ajuda a deitar na cama e começa a fazer carinho em meu cabelo.

-Alessandra tudo bem - o médico aparece no quarto e cumprimenta Alessandra.

-Estou ótima , poderia dar uma olhada na minha nora, ela está um pouco abalada - ela fala olhando para mim.

-O que aconteceu? - ele pergunta enquanto olha meus batimentos cardíacos.

-Alguém invadiu a casa do meu filho e o agrediu - ela estava com ele.

-Imagino que deva ter sido traumático - ele me pergunta e apenas fico em silêncio.

-Vou mandar a enfermeira trazer dois calmantes para ela - ele sai do quarto.

-Querida vou ver meu filho - logo a enfermeira irá trazer seu remédio - ela sai do quarto me deixando sozinha.

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