Marido E Esposa Por Troca E Contrato
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JOLIE
Na minha vida, sempre tive comodidades, por isso esse momento tem sido muito difícil para mim, o de aceitar que tudo o que um dia foi idealizado, como certo de vir a existir, se encontrar agora em suspenso e possivelmente jamais se cumprirá.Se a minha realidade mudou, assim devo mudar os meus planos e rever as minhas prioridades e objetivos de vida, é isso o que tenho a fazer.
Por isso concordei com umas pequenas férias, e agora estou sentado na poltrona, dentro do avião que vai do aeroporto de Congonhas-São Paulo direto para o aeroporto Hercílio Luz-Florianópolis/SC.Olhando pela pequena janela, me distâncio do burburinho das pessoas que estão arrumando as suas bagagens e procurando os seus assentos.
Henrique, meu irmão, ainda está de pé colocando sua mochila no porta bagagem, ao mesmo tempo que ajuda Yani -cuidadora responsável- a fechar o maleiro do lado do seu.
Então, escuto uma voz grave e um pouco rouca, muito atraente aos meus ouvidos, falando um espanhol leve.Olho buscando quem seja e vejo que está falando com Henrique, sobre o maleiro ou algo assim.Presto atenção em um cara alto, meio ruivo , com barba por fazer, que mostra uma mochila nas mãos, que é igual a de Henrique. Os dois parecem estar rindo da coincidência de estar guardando juntos as mochilas.
- Não vamos nos enganar e pegar trocado na saída.(Escuto aquela voz grave e um pouco roca, em tom alegre e brincalhão em español.)
Então, ele olha para mim e com o esboço de um sorriso assente um cumpimentando com a cabeça, timidamente eu faço o mesmo.Henrique toca no ombro no dele e fala mais algumas coisas, logo se posiciona para sentar ao meu lado comentando sobre o ocorrido .Eu presto um pouco de atenção no que ele está me falando e desvio o olhar acompanhando o cara que fala espanhol sentar-se um assento à frente do meu.Depois verifique onde Yani está sentada, que é na poltrona do corredor na oposição oposta a nossa.
Volto os meus olhos para Henrique, pois sei que detesta assim como eu, o burburinho das pessoas no avião.Ele se acomoda, coloca seus fones de ouvido, verifica meu cinto e aperta o dele.
-Está tudo bem maninha?(Eu afirmo que sim com a cabeça. Henrique pousa sua mão sobre a minha, que está no braço da poltrona, se endireita novamente na poltrona e fecha os olhos.)
Observar os comissários de bordo auxiliando os últimos passageiros a acomodarem-se.Escuto o comunicador do comandante de cabine, que se apresenta e dá instruções para que se inicie o voo.Respiro fundo, coloco o
fone de ouvido, escolho na minha playlist a músicaCall Me When You're Sober da Evanescence, aumente o som, feche os meus olhos esperando que o avião decole e se estabilize no ar.
Já, há quase uma hora nas alturas, olho para fora da janela e vejo que ainda estamos sobre as nuvens. Este tempo de voo serviu para eu pensar nas muitas das coisas que estamos passando, eu e meu irmão Henrique, com a morte recente de nosso pai.
Aos 16 anos fiquei órfã com meus irmãos, me resta agora somente este meu irmão de 17 anos para contar e confiar, pois Ricardo o nosso meio-irmão mais velho tomou tudo de nós, nossa herança e nossa liberdade.
Estamos viajando em nossas últimas férias de verão, como sempre fizemos todos os anos, mas agora é como se fossem as últimas férias de nossa irmandade, antes de sermos enviados para dois internatos, o meu em São Paulo e de Henrique em Nova Iorque.
Ricardo ardilosamente passou todos os bens para o seu nome com a assinatura de papai dois meses antes da morte dele. Um advogado está nos representando, e faz isso em regime de boa vontade ou “pro bono”, pois sua esposa foi amiga íntima de nossa mãe - que também já é falecida, e seus dois filhos são amigos chegados de Henrique e meus conhecidos. nos processos. Por isso, como estamos viajando acompanhados de uma pessoa da confiança de Ricardo, que tem a nossa guarda e de maneira muito perspicaz está vigiando-nos e separando-nos, de forma visivelmente manipuladora.
Eu suspiro fundo e vejo o “cara que fala español” se remexer no banco à nossa frente e colocar uma de suas mãos sobre o topo do assento. Aliás, uma mão grande, assim como o porte dele, que é alto e deve ter 1 ,90 de altura ou mais.
Começo a pensar que eu não tinha interesse em muitas coisas que meu pai me dizia para aprender, dentre elas a língua espanhola.Hoje sinto arrependimento ao ver Henrique se comunicando tão bem com o "cara que fala espanhol".Me vem a memória a insistência de papai para que eu fosse fluente em espanhol e conhecesse um pouco de catalão.Vez ou outra ele tirava o dia para falar comigo só em espanhol, era uma comédia, mas só aprendi o básico para poder ajudá-lo e me livrar da situação. Papai não era brasileiro de nascimento, sua cidade natal é Palamos que fica na província de Girona, no litoral da Costa Brava na Espanha.Sendo filho único, acompanhou seus pais para o Brasil aos 12 anos de idade - meus avós que já são falecidos.
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Atualizado até capítulo 118
Comments
Ester Pfleger
😍😍😍
2023-03-15
1
Cida Menezes
gosto muito
2023-03-15
1
Cida Menezes
gosto muito das suas histórias
2023-03-15
2