Emma ficou tão mal, que passou o dia na cama. Sua mãe estava estranhando o seu comportamento, bateu na porta do quarto.
- Emma, minha filha. Está tudo bem como você? Você ainda não almoçou, quer que eu prepare alguma coisa?
- Não, mãe. Eu estou bem, só estou com um pouco de dor de cabeça e quero descansar.
Devido a negativa de Emma. Maggie deixou sua filha para lá. Ela tinha um encontro essa noite e queria está pronta a tempo, não queria se atrasar.
Os dias foram passado rapidamente. Emma passou a sentir os efeitos da gravidez em seu corpo, acordava todas as manhãs enjoada.
Ela sempre tinha que correr para o banheiro depois do café da manhã. Contudo, ela não imaginava que sua mãe estava observando o seu comportamento, ela nem havia reparado sua mãe encosta no batente da porta, enquanto ela vomitava loucamente.
Quando ela terminou e estava preste a se levantar e lavar sua boca. Percebeu a presença da sua mãe. Que a olhava com os olhos pensativos e profundos.
"Será que minha mãe, já sabe!?" ela se perguntou.
- Emma você tem alguma coisa para me dizer?
- Não, o que eu teria para falar.
- Emma, eu sou uma mulher velha e conheço um pouco da vida. Você está grávida?
Emma congelou, sentiu um frio na espinha com a pergunta de sua mãe. Ela não sabia o que dizer. Optou por ficar em silêncio.
Sua mãe se aproximou dela e a fez olhar em seus olhos.
- Emma, me diga de uma vez. Você está realmente grávida?
- Sim, eu estou grávida, falou gritando e já com lágrimas nos olhos.
Sua mãe apenas a abraçou, e fez um carinho em seu cabelo. Lhe dando o conforto necessário, neste momento.
Emma seguiu sua mãe até o sofá da sala. Onde lhe contou tudo, sobre a forma que engravidou e que não sabia quem era o pai do seu bebê. Sua mãe ficou em choque, pois jamais imaginou que a filha iria passar por algo assim. Ela sempre foi tão centrada e certinha, que esse pensamento jamais havia pensado na cabeça de Maggie.
- Emma, o que você quer fazer? Quer continuar com essa criança ou pretende abortar? Sua mãe foi bem clara na pergunta.
- Por mais que seja difícil para mim, eu não quero abortar esse bebê, mãe. disse ela chorando.
- Tá tudo bem, nós vamos dar um jeito. A gente sempre dá. Eu estou aqui com você, você não precisa se preocupar.
Emma não sabia se ria ou chorava, sua mãe sempre foi irresponsável, ela teve que assumir as responsabilidades desde de muito cedo. No entanto, uma coisa ela não podia negar, sua mãe sempre foi uma boa mãe. Sempre lhe proporcionou muito amor e carinho, apesar de ser um pouco maluca.
Ao ouvir as palavras da mãe, Emma se sentia mais leve. Era como se um peso fosse removido das suas costas. Ela deitou no colo da sua mãe, enquanto ela alisava seus cabelos.
- Emma precisamos marcar uma consulta no médico, você precisa iniciar o seu pré-natal. Vou providenciar tudo e te avisar.
- Obrigada, mãe pelo seu apoio. Eu não saberia o que fazer se você virasse as costas para mim, nesse momento.
- Minha filha, você é o meu bem mais precioso. Eu jamais faria isso, sei que posso ser um pouco irresponsável. Mas, saiba que eu te amo muito.
- Eu também te amo mãe.
Naquele dia, Emma se esqueceu até que teria que ir para aula. Só ficou ali, curtindo o colo da sua mãe. A muito tempo que elas não estavam tão próximas assim, Emma criou uma proteção contra as atitudes irresponsáveis da sua mãe. Como ela não queira brigar ela apenas se afastou.
Contudo, a história nesse momento era outra. Era de uma filha, que também de tornaria mãe.
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Atualizado até capítulo 123
Comments
Valeria Grossi de Almeida
Pelo menos a Mãe entendeu e vai ajula-la.
2025-01-01
0
Débora Oliveira
situação difícil
2025-03-20
0
Tânia Principe Dos Santos
Maggie é irresponsável mas parece amar a filha
2025-03-10
1