De longe, ela podia avistar algumas pessoas se aproximando. Pessoas fazendo caminhadas, outras acompanhadas de seus cachorros e outras correndo, correndo em sua direção. Quando ela se deu conta, e vestiu suas roupas às pressas, mas não encontrava sua calcinha, vestiu-se assim mesmo. Ela precisava fugir dali o mais rápido possível.
Quando terminou de se vestir ligou o motor do carro e saiu vagando pelas ruas, o que ela mais queria agora era uma caneca de café bem quente e sua cama bem macia, depois de tomar um banho.
Quando chegou em casa, a casa estava silenciosa, provavelmente o homem que estava com sua mãe na noite anterior, deveria ter agido da mesma forma que o homem que ela passou a noite. Aproveitaram o máximo que podiam e depois foram embora sem ao menos se despedir.
Emma foi diretamente para o banho, ela precisava se lavar. Ela tinha que lavar os traços deixando pelo homem. Iria apagar essa noite fatídica da sua memória para sempre.
Após passar minutos, que mais pareciam horas no banho, ela foi para seu quarto, vestiu uma blusa velha e deitou-se na cama. Por mais que ela estivesse cansada e quisesse dormir, ela não conseguia. Sua mente não parava de girar, até que ela levantou e tomou um remédio para dor de cabeça na expectativa de conseguir relaxar um pouco e dormir.
Ela não sabia por quanto tempo havia dormido, sua mãe estranhou quando viu a porta do seu quarto trancada e após chamar algumas vezes, Emma não respondeu. Não pensou duas vezes, bateu na porta loucamente, com medo que alguma coisa pudesse ter acontecido com ela.
Pois, ela sabia que Emma não era assim. Em um dia normal, a bancada da cozinha estaria cheia de tabuleiros e massas de brownie, sendo assados e a produção estaria à todo vapor. Para que ela pudesse sair às ruas mais tarde para vendê-los. Aos finais de semana, Emma dedicava a maior parte do seu tempo produzido e a outra vendendo os seus brownie, já que tinha uma clientela fixa, devido a qualidade e os sabores diferenciados que ela oferecia.
No outro lado da cidade, em uma mansão estava Brian Bunks. Totalmente desolado, relembrando dos fatos que ocorreram nas últimas horas. Devido ao acidente de carro, no qual o seu pai havia sofrido na noite passada. Enquanto ele estava admirando a mulher mais linda que ele já havia visto na vida, na qual dormia serenamente depois de uma louca noite de sexo, ela estava linda, sendo banhada pela a luz do luar. Seus pensamentos foram interrompidos pelo toque insistente do seu telefone, ele não queria atender. Sabia que era Mark o secretário do seu pai, provavelmente , estava ligando com alguma ordem do seu pai.
Mas, como ele não cansava de ligar, ele acabou cedendo e atendeu a ligação. Ele queria voltar para seu momento ao lado de Emma. Contudo, não seria bem assim, a voz aflita do outro lado da linha, o fez congelar seu coração.
— Brian, venha logo para o hospital, o seu pai sofreu um acidente de carro.
— Como ele está? Me diga logo! Me diga qual hospital ele está. — dizia gritando loucamente para Mark.
O medo o consumia, por mais que Brian tivesse algumas divergências com o pai, ele o amava e não queria que a algo ruim acontecesse com o seu pai.
Ele saiu tão aflito que se esqueceu completamente da bela mulher que estava ao seu lado, saiu sem olhar para trás.
Assim que ele chegou ao hospital, todos os seus familiares já estavam no corredor em frente a uma porta que em cima estava escrito bem grande Emergência.
Ao ver todos ali, com lágrimas nos olhos. Ele sentia-se perdido, sua mãe quando o viu. Correu chorando para os seus braços, por mais que ele tentasse falar as palavras não saiam da sua boca.
Nesse momento, o efeito do álcool já havia passado, ele estava sóbrio. No entanto, ele queria estar entorpecido de álcool para que a dor que ele estava sentindo diminuísse.
A sensação que ele tinha era que ele iria sufocar. Ele já sabia, ele nem precisava ouvir, ele sabia que o seu pai havia o deixado.
O que seria agora dele, da sua mãe e da sua irmã sem o principal integrante da família. O seu pai era um homem bom, apesar de muito rígido, o seu único desejo era que Brian fosse um homem responsável.
Brian revivia em sua mente, todas as vezes que seu pai pediu para que ele fosse mais responsável e ajudasse nos negócios da família. Mas, ele achava que seu pai seria eterno e que ele não precisaria cuidar da empresa e da sua família, pois essa era a função do seu pai.
Ele só queria aproveitar os prazeres que a vida podia proporcionar, farras, mulheres e bebidas, tudo às custas dos esforços do seu pai.
Mas em poucas horas, ele agora não tinha mais certeza de nada. Só que seu pai seria enterrado e ele nunca mais iria vê-lo. Ele sabia que iria sentir falta das reclamações intermináveis, dos puxões de orelhas e até mesmo dos gritos direcionados a ele, vindo do pai.
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Atualizado até capítulo 123
Comments
Tânia Principe Dos Santos
Lamento muito Brian mas devia ao menos procurar Emma depois mas acho que com toda a confusão nunca mais se lembrou
2025-03-10
1
Eliene Lopes
autora sua linda /Drool/ tá muito bom
2024-12-16
1
Dinanci Macorin Ferreira
Estou amando autora! Mais mais mais por favor!
2025-01-16
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