O Melhor Equívoco.
Emma Parks, ela tinha 20 anos. Sua vida sempre foi difícil, filha de mãe solteira. Sua mãe sempre foi uma mulher irresponsável, deixando para Emma a tarefa de cuidar da casa e ser responsável pelas contas, desde muito cedo.
Devido a isso, Emma nunca teve uma vida normal, assim como as outras garotas da sua idade. Ela sempre foi a mãe ao invés da filha. No entanto, Emma sempre foi uma menina brilhante na escola, as melhores notas sempre foram as dela.
Antes mesmo de se formar no ensino médio, ela já havia conquistado diversas bolsas em algumas universidades renomadas do país. Mas acabou optando por estudar na New York University, que fica bem próxima da sua residência, apenas alguns minutos de metrô. Ela não poderia mudar de Estado e deixar sua mãe para trás.
Na verdade, NYU é considerada uma das melhores universidades do mundo, ela não estaria perdendo tanto assim.
Emma cursava Direito na faculdade graças à bolsa de 100% que havia conseguido. Mas, para ajudar nas despesas da casa, fabricava doces para a venda. Cozinhar sempre foi sua paixão, no começo ela fazia por obrigação, sua mãe saia de casa sem hora para voltar. Para que ela não morresse de fome, aprendeu a cozinhar. Com o tempo foi ganhando gosto e passava seu tempo livre pesquisando novas receitas e aprimorando suas técnicas na elaboração de novos pratos.
Emma teve uma semana corrida na universidade, sendo repleta de provas e muito estresse. Ela se cobrava muito, queria sempre dar o melhor de si em tudo que fazia. Não queria ser como a mãe, se esforçava demais para mudar sua realidade.
Havia sido um dia bem difícil, ela estava esgotada tanto fisicamente quanto psicologicamente. No entanto, ao chegar em casa e escutou gemidos vindo do quarto da sua mãe. Sua mãe era uma carente, não sabia lidar com relacionamentos. Vivia sempre trocando de namorados e não tinha nem um pouco de responsabilidade.
O que incomodava demais Emma, ela só queria chegar em casa e descansar depois de uma semana tão intensa e agitada. Mas, os gemidos que vinham do quarto ao lado, não permitiam que ela pudesse tomar um banho e apenas descansar.
Com raiva e cansada da situação atual, pegou as chaves do carro velho da sua mãe, um Dodge Challenger R/T, ano 1970. E saiu pelas ruas dirigindo até que parou em um bar, como ainda era cedo, apesar de uma sexta-feira à noite o bar estava vazio.
Ela sentou no balcão e pediu uma cerveja para o barman. Essa noite ela só precisava esquecer, precisava relaxar e se permitir tomar um pouco de álcool assim com muitas pessoas da sua idade, que saiam para se divertir.
Depois de três copos de cerveja, ela já estava se sentindo tonta. No entanto, parou ao seu lado um homem alto, com um corpo bem definido, sua camiseta marcava os músculos que ficavam bem evidentes e sem contar com um sorriso de tirar o fôlego, ela nunca tinha visto um homem tão bonito assim antes. Ela não sabia se era efeito do álcool ou algo assim, mas o homem não parava de olhar para ela.
Com os cabelos loiros bem cortados, uma boca bem rosada e chamativa, sim, ela era tão convidativa. Que ela se pegou, ansiando por ela. Emma não conseguia não olhar para seus lábios, ela tinha vontade de provar para saber se era tão macio quanto aparentava.
O homem misterioso se aproximou de Emma, chegando bem próximo dela, puxou uma cadeira para sentar ao seu lado. Ele era tão bonito que ela não conseguia tirar os olhos dele. No entanto, o homem estranho retribuía da mesma forma.
A química entre eles era evidente, eles tomaram vários copos de cerveja e conversavam sobre tudo, Emma estava tão leve que havia esquecido todos os seus problemas. Os dois estavam tão bêbados que saíram do bar rindo alegremente.
Mesmo bêbados pegaram o carro e dirigiram pelas as estradas, sem serem parados pela polícia. Ficando até difícil de imaginar como eles foram capazes de dirigir sem sofrer um acidente. Pararam em uma praia e sentaram no capô do carro admirando a noite e falando bobagens...Era uma linda noite de verão, o céu estava claro, as estrelas iluminavam o céu e a lua refletia toda a sua magnitude no mar. Proporcionando os dois um clima repleto de romance.
Emma acordou com a luz solar, a claridade era tanta que incomodava suas vistas, sua cabeça doía. Mas, ela não sabia se era devido a claridade ou pelo álcool que havia consumido na noite anterior. A única coisa que ela sabia era que sua cabeça doía tanto quanto o seu corpo. O dia estava amanhecendo e ela se encontrava nua em uma praia deserta e sozinha...Ela sabia que sua intimidade havia sido violada.
Somente depois de alguns segundos, que ela foi se dando conta de tudo o que aconteceu na noite anterior. Sua memória ainda estava cortada, ela se lembrava apenas que tinha ido a um bar e começou a beber com um homem estranho, apesar de não o conhecer, ela gostava dele. Afinal, ele era lindo, um pedaço de mal caminho. Emma nunca havia namorado, ou até mesmo flertado com um cara, como dedicava seu tempo aos estudos e depois aos doces, seu tempo era limitado sem espaços para romances.
No entanto, a última noite tinha ocorrido bem diferente de tudo que ela havia vivenciado ao longo da sua vida. Passou a noite com um estranho. O pior de tudo ela nem sabia o seu nome, a única coisa que ela sabia é que daquele momento em diante não era mais uma mulher virgem, que não conhecia os prazeres da vida. Os orgasmos que aquele homem lhe proporcionou ainda estava bem vivido em sua mente.
Flashes da noite anterior, apitavam em sua mente a fazendo lembrar de tudo que tinha acontecido entre ela e o homem estranho. As coisas que ele fez com ela, só de lembrar ela sentia vergonha. Ela jamais imaginou que pudesse sentir tantas sensações em uma noite quente de verão.
Ela só não sabia o porquê dele a deixá-la sozinha em uma praia deserta depois de tudo, vai ver que ele sempre fazia isso. Ela estava triste, entregou sua primeira vez para um homem qualquer, em um estado de embriaguez e o pior de tudo nem sabia seu nome.
Ela acabou agindo da forma que ela mais abominava, ela teve as mesmas atitudes da sua mãe. Saiu com um homem qualquer e foi para a cama com ele. Na verdade, no seu caso, nem foi na cama e sim em um capô de um carro. Esses pensamentos a deprimiram ainda mais.
Ela jamais teria sido tão irresponsável assim antes, ela sempre foi uma mulher madura e equilibrada desde de muito nova. A vida a forçou a crescer, por que ela agiu de forma tão imprudente? Nesse momento, ela já nem se reconhecia mais. Estava acordando nua em uma praia deserta e sozinha.
Ela foi vencida pelo cansado, depois de se deitar novamente, seu corpo estava tão pesado e dolorido que ela acabou adormecendo.
Olá, caros leitores(as)!
Livro novo saindo do forninho. Espero que gostem e aproveitem a leitura. Só não se esqueçam de curtir, comentar e se puder compartilhar.
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Atualizado até capítulo 123
Comments
Stela Bergo
vqv 💖
2024-10-26
0
Ceiça Magalhaes
estou curtindo
2024-02-26
0
Bebethyyy
As consequências da bebida
2024-01-27
2