Atendimento VIP

Thais entrou na sala vip e Caio estava sentado no sofá, ele usava uma máscara facial, mas Thais sabia que era o mesmo homem que havia lhe dado cinquenta reais em gorjeta há pouco tempo, pelo jeito ele tinha gostado do que tinha visto.

Thais sobe no palco usando um hobby preto de seda, Paloma havia lhe dito que ficava bonito quando a seda caía pelo corpo no início das apresentações, então Thais resolveu tentar, ela ficou de costas e abriu o hobby escorregando a seda lentamente pelos seus ombros, Caio observa atentamente a seda revelar a pele de suas costas e suas nádegas que estava parcialmente coberta por um fio dental preto e meia calça arrastão, Thais se vira e olha atentamente para o homem.

Thais achava estranho estar apenas os dois na sala, ela pensou que se talvez trocasse algumas palavras poderia ficar menos nervosa com a situação.

Dançando ao som de uma música lenta, Thais fala.

_ O senhor pode tirar sua máscara. Só tem nós dois aqui.

_ Você também pode tirar a sua máscara. Só tem nós dois aqui.

Thais entende que assim como ela, aquele homem não tinha intenção de ser reconhecido.

_ O senhor tem quarenta e cinco minutos, pode pedir o que quiser desde que não me toque.

_ A única regra é não te tocar?

_ Não! Eu não tiro o sutiã e nem mostro minhas partes íntimas, fora isso faço o que o senhor quiser.

_ Minhas opções não estão muito limitadas?

_ Eu sei que o senhor foi avisado sobre isso.

_ Mas da outra vez você me tocou.

Thais olha sem entender muito bem.

_ Acho que o senhor está enganado, só fiz atendimento vip uma vez.

_ Foi comigo, trezentos reais valeu um abraço, então acho que tem um preço pra levar você pra cama.

Thais fica com vergonha mas continua dançando.

_ Minha virgindade não tem preço.

_ Mentirosa.

O tom de voz de Caio é calmo e gentil, mas a palavra "mentirosa" deixou Thais muito brava.

_ Você mentiu sobre ter uma filha ou mentiu sobre ser virgem.

Thais para de dançar, se senta no palco e coloca o hobby cobrindo o corpo. Ela cruza as pernas e os braços e olha atentamente para Caio.

_ Não sou mentirosa! O senhor pode sair e pegar seu dinheiro de volta.

Caio continua olhando fixo para os olhos da moça através da máscara, algo lhe diz que ela está dizendo a verdade, mas como seria possível?

_ Vou pagar o dobro se você conversar comigo.

Caio estava entediado e queria brincar um pouco com a cabeça da pequena morena mascarada, para ele, aquela quantia em dinheiro não era nada, mas para Thais era muito mais do que apenas dinheiro, significava a mensalidade da faculdade paga, roupas novas para Laura ou um passeio no parque com sua família, ela se sentia humilhada por aceitar o dinheiro daquela forma mas a única maneira de um dia sair daquela situação era tirar o máximo de proveito daquilo e aceitar pessoas que estavam dispostas a pagar.

_ Tá bom, vamos conversar. Seria mais confortável se o senhor tirasse sua máscara. Vou arrumar a iluminação pra ficar mais escuro.

Thais se levanta e vai até um quadro ao lado de Caio, onde é possível modificar a iluminação do ambiente, ela acende uma luz fraca bem acima da barra de pole dance e apaga as outras restantes, a única coisa que fica visível na sala é o palco de pole dance, Thais volta para a mesma posição sentada no palco e diz.

_ Pronto! Não consigo ver seu rosto nem que eu quisesse, pode tirar a máscara e vamos conversar.

Caio retira a máscara e encosta confortavelmente no encosto do sofá.

_ Como você é virgem se tem uma filha?

Caio pergunta tirando duas notas de cem da carteira e colocando em um apoio ao lado do sofá.

Thais olha o dinheiro e percebe que ele está pagando pela resposta, se ela quisesse o dinheiro precisava responder

_ Ela não é minha filha biológica, mas eu a criei desde que saiu do hospital.

_ E a mãe biológica?

_ Não vou falar sobre a vida de outras pessoas. Posso falar apenas da minha vida desde que eu não fale meu nome ou endereço.

_ Ok! Por que não quer ser reconhecida?

_ Um dia eu vou sair dessa vida, na verdade eu tenho medo de um dia trabalhar com alguém que frequenta este lugar, eu nunca vou ser respeitada em outro ambiente de trabalho se as pessoas souberem que um dia trabalhei aqui.

_ Mas você não faz nada errado!

Thais respira fundo, era óbvio que aquele homem vivia em outro mundo, muito diferente do dela

_ Senhor. Imagina se eu sou recepcionista da sua empresa, um dia um cliente importante vem visitar sua empresa e me encontra trabalhando na recepção, com certeza ele pensaria "que tipo de pessoas trabalham aqui? Outra situação, imagina eu ter colegas de trabalho que saibam que um dia trabalhei aqui, com certeza eu seria assediada por muitas pessoas.

Caio tenta entender a situação da jovem, então ela estava ali por falta de oportunidades.

_ O que você está fazendo pra sair dessa vida?

_ A princípio eu preciso do dinheiro que ganho aqui, então tento agradar aos clientes da melhor forma.

_ Desde que não te toque ou peça pra ver seus seios.

_ Nem minhas partes íntimas.

Caio estava começando a acreditar que aquela jovem realmente era virgem e continuava curioso sobre ela, porém, Caio não queria apenas conversar, ele estava disposto a seduzir a jovem e fazê-la se entregar a ele.

De repente, Caio pega a carteira e tira mais uma nota de cem e coloca em cima das outras duas notas que estavam no apoio, Thais apenas olha com atenção esperando alguma outra ordem de seu cliente misterioso.

_ Quero fazer só um pedido.

_ Pode fazer, se estiver dentro das regras...

_ Eu percebi que você é muito flexível, só abre as pernas o máximo que conseguir.

Thais fica vermelha com o pedido e Caio percebe que a jovem está morrendo de vergonha. Com muita facilidade ela abre as pernas em um espacate perfeito, Caio olha fixamente em direção a suas partes íntimas que está coberta pela tira de tecido da calcinha preta.

_ Eu daria uma bela quantia em dinheiro para ficar entre as suas pernas.

Thais se excita com a voz grave de Caio, ela percebe o quanto é desejada pelo rapaz. Tentando esconder a timidez, ela fala com uma voz firme.

_ Sinto muito! Tem coisas que dinheiro nenhum pode pagar...

Ela olha para uma luz vermelha que começou a piscar um pouco acima da porta.

_ ...e o seu tempo acabou.

Thais fecha às pernas rapidamente, levanta, pega o dinheiro sem olhar no rosto de Caio e se retira da sala, Caio fica por alguns minutos pois seu membro estava rígido, ele se recompõe e vai embora.

Caio não parava de pensar na garota mascarada, ele dirigia de volta e percebia seu órgão criar vida própria, então ele pega o telefone e liga para Ruth que o convidou para ir até sua casa.

Com Ruth, Caio se satisfaz, mas não parou de pensar na bela mascarada, ele pensava como seria tocar em suas pernas torneadas e ser abraçado por seus braços com belos músculos definidos, ele também imaginava tocar em seus seios e ser o primeiro homem a provar da sua intimidade, ele estava disposto a conseguir fazer aquela mulher ser dele.

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