Perigo

Eu não faço a menor ideia de quanto tempo eu fiquei desacordada assim que abrir meus olhos eu não conseguia ver nada meus pulsos estavam amarrados tão forte que minhas mãos estavam ficando dormentes minha cabeça latejava meu corpo estava fraco o que estava acontecendo? quem teria feito aquilo? escutei passos vindo em minha direção eu não podia velo porém a voz me parecia família eu só não consegui lembrar quem era.

- vejo que já acordou donzela

- quem e você? o que quer comigo?

- com você? apenas dá uma lição

- o que eu te fiz?

-depôs conversamos agora estou um pouco ocupado.

- por favor me deixe ir

- temo que não posso fazer isso

Em uma tentativa frustada de gritar novamente aquile cheiro estranho me fez desmaiar, depôs de várias horas eu acordei com minha barriga roncando de fome.

- tem alguém aí ? por favor eu estou com muita fome.

escutei uma voz de mulher me mandando calar a boca eu usei minha últimas forças para gritar eu já tinha tentado me desamarrar, senti alguém se aproximando levantou um pouco aquele saco preto da minha cabeça até a baixo do meu nariz deixando só minha boca ter acesso a água

- aqui um pouco de água agora ver se cala a boca

- minhas mãos estão doendo muito

A mulher arrumou as cordas de uma forma que não me machucava, eu já estava alí acho que uns dois dias será que alguém estava procurando por mim? ou Fenge estava ocupado de mais com sua nova esposa pra me procurar aquilo me deixava tão triste. horas tinha se passando até que aquele homem voltou.

- e hora de eu me despedir

- vai me soltar?

- não minha querida você nunca vai sair daqui.

eu podia sentir um cheiro de combustível aquele maluco iria colocar fogo em tudo eu tentei grita o máximo possível.

- grite o quanto quiser ninguém vai te ouvir tchauzinho.

escutei os passos se afastando, eu já estava trocando os nó daquela corda desde que aquela mulher ajustou.

- vai um pouco mais

nada de conseguir eu conseguia sentir o valor das chamas em minha direção, eu só podia gritar minha segunda vida chegava ao fim? tudo foi em vão? Cheu-sing nem pra me ajuda será que ele não via o quanto eu o chamava? aquela fumaça estava me deixando tão tonta acho que eu estava aliviando lá no fundo eu escutava a voz de Feng me chamando eu já não tinha forças pra responder

- eu tô aqui queria, fica comigo

- Feng e você mesmo?

- desculpa demorar

ele arrancou aquela coisa que estava na minha cabeça, as cordas foram cortadas eu não conseguia acreditar que ele estava alí, seus olhos estavam cobertos de medo seu corpo tremia sua voz estava embarganda.

- olhe pra mim sou eu

- eu pensei que não vinha

ele me agarrou no meio daquele fogo e me beijou.

O beijo foi a última coisa que eu me lembrava assim que eu abri os olhos eu estava na minha cama, Lian estava sentado ao meu lado segurando minhas mãos Feng estava conversando ao fundo com um médico eu tentei me levantar

- senhor ela acordou

Ele correu até mim e me abraçou bem forte.

- você tá segura agora querida

o médico veio até mim me examinou e me recomendou repouso e uns chá de ervas eu estava fisicamente bem, só meu pulso que estava roxo devido às cordas minha garganta ardia por causa da fumaça e eu estava fraca por não ter me alimentado.

- lian acompanhe o médico até a porta depos traga comida pra ela.

Lian saiu do quarto seu rosto estava magro e abatido ela parecia ter chorado muito aquilo fazia meu coração doer.

- Você se lembra de alguma coisa? eles fizeram algo com você?

- eu só me lembro de tá chagando na casa do meu pai depôs eu acordei em um lugar estranho.

- conseguiu ver quem era?

- não eu fiquei vendada o tempo todo

- eu sinto muito assim que cheguei e eu não te encontrei em casa entrei em disispero

- desculpa ter saído assim

- a culpa foi minha eu não insisti em resolver as coisas entre nós, se você tivesse morrido eu nunca teria me perdoado.

Feng me contou que passou todos esses dias me procurando por toda cidade e graças uma denuncia anônima ele descobriu quem um homem não identificado estava carregando uma mulher até a floresta e depôs dele vasculhar os arredores da floresta ele avistou um velho armazém começando a pegar fogo, quando ele chegou não encontrou ninguém além de mim. Minha comida chegou nós comemos depôs eu tomei um bom banho, nossa como aquilo era libertador eu estava tão feliz por tá em casa depôs me deitei na cama Feng logo se juntou a mim e deitou ao meu lado logo me abraçou bem forte.

- você não sabe o quanto eu tive medo de te perder, eu estava com tanta saudades de sentir teu cheiro de sentir sua pele de tê ter aqui do meu lado.

- eu também

- quando a filha do ministro

- não precisamos falar disso agora.

- precisamos sim eu ia te falar tudo no dia que você visitou seu pai só que você estava me ignorando aí fiquei com medo de prejudicar ainfa mais.

- eu devia ter conversado com você

- a culpa foi minha por não esclarecer tudo de uma vez, quero que saiba que eu nunca cogistsi ter outra esposa além de você

assim que ele falou isso eu me virei de uma vez pra olhar em seu rosto e ter certeza do que estava escutando.

- então porque aquela mulher não saia daqui de casa.

- eu precisava que você estivesse presente pra esclarecer pra ela que não aceitaria o noivado como você tava muito zagada isso foi se prolongando eu odiava tá na presença dela eu sei que sou o único culpado disso tudo naquele dia que você sumiu quando deixei ela em casa fiz questão de exclarecer que eu não queria me casar com ela.

- sério?

- sério e eu sabia que você não tinha empurrado ela, desculpa ter feito você sofre assim

- desculpa por ter agido de forma infantil

- vamos fazer um pacto?

- parto de que ?

ele se levantou foi até meu armário onde eu guardava minhas jóias pegou algo pontiagudo foi até a cama sentou ao meu lado.

- venha sente aqui

- oq você tá fazendo?

- calma

ele furou a ponta do seu dedo e uma pequena bolha de sangue de formou depôs fez isso com meu dedo também.

- um pacto de sangue, aqui juramos sempre confiar um no outro, sempre conversamos antes de qualquer decisão e nunca jamais esconder nada um do outro.

- combinado

ele juntou a ponta do seu dedo no meu e apertou.

- agora estar selado meu amor.

Depois ele se deitou ao meu lado e ficamos agarradinhos até pegamos no sono antes de meu olho fechar escutei ele resmungando algo.

- eu prometo que vou pegar quem fez isso com você meu amor.

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