Capítulo 13

Rômulo 

Estou na praia fazendo o que eu faço de melhor, observando as mulheres mais atraentes de Lisboa, passeando pela praia vejo a Maitê, a irmã mãe solteira da minha namorada Ester com seu filhinho nos braços, me aproximo dela e toco seu ombro, ela se levanta e quando me vê se afasta.

_Não esperava te encontrar aqui, Maitê e com seu filhinho nos braços.

_Não se aproxime, o Ariel não te viu e ele irá chorar se te ver, fique longe de nós, eu não quero ter nenhuma relação de amizade com você.

Para uma menina que segundo a irmã se deitou com um rapaz que a enganou ela tem a boca bem afiada para falar comigo, se eu não estivesse na praia e nem ela com o garotinho no colo eu ia ensinar para ela uma lição.

_Calma, Maitê, eu não quero que fique assim, quero que nos demos bem por Ester.

_Não tenho interesse nenhum em me dar bem com você, fique longe de mim

Vou me aproximando devagar dela, essa mãezinha solteira me intriga e eu quero conhecê-la, ela difere de outras mulheres que me vê e suspiram.

Eu me aproximo e ela se afasta e eu fico irritado até que ela tenta correr e eu a agarro pelo braço e a puxo para mim.

_me solte Rômulo.

_Calma, garota, eu só quero fazer

 amizade.

_Você me fará derrubar o meu filho.

Aperto o braço dela com força e a arrasto par um lugar mais afastado da praia.

_Escuta aqui, garota mimada, eu vou me casar com sua irmã, ela é muito gostosa, se quiser morar conosco você terá que me obedecer, e tratar de acostumar esse pirralho birrento com a minha presença, afinal você não quer ser forçada a se livrar dele não é?

_Você é louco, eu nunca vou me livrar de Ariel, ele é meu bem mais precioso.

_ Se Eu pedir para a Ester ela se livra dele em três tempos, eu não gosto de crianças, só sabem dar trabalho.

Puxo ela para mim com mais força e fico com a minha face colada na dela, reafirmo:

_Faça esse moleque me aceitar ou terá que se livrar dele, entendeu sua vadiadinha de merda.

_Você não tem o direito de me chamar de vadia.

_Você é uma vadia, sua irmã me contou tudo quando estávamos no quarto, você se entregou ao primeiro que apareceu na praia, você não presta, não soube fazer as coisas e engravidou.

Aperto o braço dela com mais força, seus olhos lacrimejam.

_Me deixe ir Rômulo, você me fará derrubar o Ariel.

Não quero deixá-la ir e a puxo mais para perto de mim.

_ O que está fazendo? Seu brutamontes?

_ Eu recompensado em beijar a sua boca e tenho certeza que eu consigo te levar para a cama.

Tenho beijá-la, mais ela vira o rosto. Más não consegue virar por muito tempo, eu aperto ainda mais seu braço e pego a força seus lábios.

Invado sua boca com a minha linha buscando a dela, sem sucesso.

O menino começa a chorar esse pirralho desgraçado.

Paro o beijo e Maitê limpa a boca com os braços.

_Como você ousa?

_Do mesmo jeito que você ousou a dar sua pureza a qualquer um, na praia, está avisada, faça esse moleque gostar de mim ou eu faço a cabeça de sua irmã para nos livrarmos dele.

Vejo ela correr com o menino nos braços, o bebê já não chora mais. Não tenho desejo nenhum por Maitê, eu a beijei para provocá-la, meu interesse mesmo é na Ester que nem imagina o segredo que guardo. E eu após casado farei coisas demoníacas com Ester, eu sei que ela tem uma, demônio dentro dela.

Maitê 

Eu corro com meu filho até o carrinho que deixei na praia quando o monstro do Rômulo me arrastou.

Ajeito o Ariel no carrinho e sigo para casa, um passeio tão gostoso esse demônio estragou, ele surgiu do nada para infernizar a minha vida.

Chego em casa e Ariel está dormindo, tranco bem a porta para o Rômulo não entrar, tenho medo dele invadir a minha casa e fazer mal a mim e ao meu bebê. Levo Ariel para o quarto e o deixo dormindo no carrinho mesmo, enojada de mim vou tomar banho, senti que meus lábios foram violados pelo Rômulo, o único que me beijou fora Muriel. Se fosse em outro horário, um pouco mais escuro, nem sei o que o Rômulo poderia fazer comigo.

Enquanto tomo banho lembro das palavras que ele me disse, que sou vadia, que entreguei minha pureza a qualquer um, na Praia.

Tudo isso é culpa de Ester, que começou a namorar esse demônio, se ela casar com ele eu e meu bebê estamos perdidos. Termino o meu banho e me sinto mais limpa, penso em Muriel e afirmo para mim mesma eu conheço um anjo que me ama e um demônio que provavelmente odeia a mim e ao meu filho, mas ao meu filho, pois ele foi claro que não gosta de crianças.

Me visto e me sento na cama para pentear meus cabelos, o Ariel ainda dorme observo o meu braço direito está roxo, aquele demônio o apertou demais, por Deus onde Ester esta se metendo?

Vou até a cozinha e pego um gelo para fazer uma compressa em meu braço que dói muito e está roxo.

Faço a compressa, não parece ótimo, devido ao choque eu me esgote, pego meu bebê, deito com ele na cama e adormeço.

Acordo com Ariel resmungando acendo a luz nem sei quantas horas eu dormi mais sei que já é noite.

Olho para o meu braço e o hematoma havia desaparecido.

Pego Ariel, vou para a sala e me sento no sofá, a porta de abre é minha irmã que esta chegando.

_Maitê, me desculpa pelo que aconteceu hoje de manhã.

Eu ainda muito bravo e chateada pelo que aconteceu na praia, desculpo a minha irmã que sorri amarelo.

_Maitê, eu vou passar uma semana na casa de Rômulo, você ficará bem sozinha esse período?

_Sim, Ester pode ir, eu ficarei bem.

Vejo minha irmã ir para o seu quarto, em pouco tempo ela volta com uma pequena mochila.

_Maitê agora eu vou indo de um beijo no bebê por mim, nos vemos em uma semana.

_Irmã, não vá, fique comigo.

_Pequena, eu tenho que buscar a minha felicidade, eu te criei, não te deixei, agora eu tenho que cuidar da minha vida. Vamos Maitê é só uma semana.

Minha irmã está apaixonada por Rômulo e não imagina o que ele me fez na praia, sem argumento eu deixo ela ir.

Ela me joga um beijo da porta e sai.

Eu vou à porta e tranco.

Escuto a voz do demônio e fico com ódio, espero que ele não machuque a Ester.

Meu filho chora e eu vou até o quarto para ficar com ele, em seus. Olhinhos eu vejo a graça, prometo para ele que eu não vou decepcioná-lo.

Meu pequenino sorri e através desse sorriso eu recupero as forças para continuar.

As palavras do demônio do Rômulo ainda estão na minha mente.

" Preciso contar ao Cassiel o que aconteceu, não falarei nada ao Muriel, pois ele cometerá.uma bobagem."

Dou banho no meu pequenino que se diverte na banheira.

Seco, troco, visto ele e ofereço uma mamadeira de.suco de.laranja.

Brinco com ele até o sono chegar para nós dois.

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