14 - Kathellen é obrigada a acompanhar os homens de Don Juarez.

No dia seguinte Patrick e Simão a mando de Don Juarez, partiram para a cidade onde Kathellen morava, a missão dada a eles era de obrigar Kathellen a acompanhar eles a qualquer custo, e ser trazida para casa de Don Juarez.

Patrick sempre cumpria as ordens dadas a ele por Don Juarez, mais no fundo ele não era de cometer muita crueldade, Don Juarez conhecia Patrick e sabia como ele era, pois há muito tempo Patrick trabalhava com ele, Don Juarez confiava muito em Patrick, dava a ele sempre as missões mais fáceis de ser cumprida.

Já Simão era muito cruel, agia sempre sem piedade ou escrúpulos nos cumprimentos das ordens de Don Juarez.

Era de muita confiança de Don Juarez também, pois Don Juarez precisava sempre de homens como ele, pessoa fria, para executar as missões mais difíceis.

No caminho da viagem Patrick e Simão foram discutindo, como fariam para trazer a professora se ela se recusasse a vir.

— Patrick vou deixar você primeiro conversar com ela, pois você sabe não tenho muita paciência para isso caso ela recusar eu uso meus métodos que nunca falham.

— Mais se lembre que as ordens do patrão são para não machucar ela.

— Eu sei disso, você não precisa me lembrar, mais queria saber o porquê Don Juarez quer que trazemos essa moça, ele comentou com você alguma coisa?

— Não, eu também não perguntei, só cumpro as ordens que me são dadas, na vida particular deles eu nunca me meto.

— Sabe Patrick, com esse seu jeito bonzinho eu não entendo por qual razão você está trabalhando com Don Juarez a tantos anos, nesse meio temos que ser cruel, frios, e você e totalmente o inverso.

— Eu comecei a trabalhar com ele, pois precisava muito de um emprego, e ele sempre pagou muito bem, mais deixei sempre claro que não gosto de cometer crimes e crueldades?

— Patrick você nunca matou ninguém a sangue frio?

— Não, pelas minhas mãos não, sempre presenciei homens como você matando, maltratando mais eu nunca participei dessas crueldades usando minhas mãos.

— Pois eu já perdi a conta de quanta gente já matei, já vi muitos implorarem pela sua vida na minha frente.

A conversa entre eles foi muito longa, quando perceberam já tinham chegado a pequena cidade, agora era localizar a professora.

Quando chegaram em frente a casa de Kathellen, ela não estava em casa, nesse momento ainda estava na escola.

Simão pediu a Patrick para estacionar o carro um pouco distante da casa de Kathellen, e se aproximaram da porta de entrada.

Tentaram chamar mais ninguém respondeu, então Simão com vários golpes e chutes arrombou a porta.

— É melhor esperarmos ela aqui dentro, vamos entrar vê se esta professora tem alguma coisa boa para se beber aqui.

— Não tinha necessidade disso, podíamos esperar por ela aqui fora mesmo.

— Estou com sede, será que ela bebe cerveja, será que nessa geladeira não tem uma geladinha?

Simão começou a explorar a casa de Kathellen em busca de alguma bebida.

Mais na geladeira encontrou só um vinho gelado, pegou a garrafa de água e colocou na boca tomando quase a metade, e depois pegou o vinho e um copo sentou no sofá e começou a beber.

— Cerveja não tinha mais este vinho está muito bom, você quer beber um pouco?

— Agora não, temos uma missão e melhor me manter sóbrio.

Passaram se quase três horas até o carro de Kathellen estacionar em frente sua casa.

Patrick ao ouvir o barulho já ficou pronto para receber a professora, pois ele sabia que ela iria se assustar ao ver os dois ali dentro.

Kathellen quando percebeu a porta arrombada, imaginou o pior mais ela era muito corajosa resolveu entrar e ver o que tinha acontecido.

O primeiro que ela viu foi Patrick, Simão ainda estava sentado no sofá, agora esperando Patrick convencer por bem a professora a seguir eles.

— O que está acontecendo aqui, vocês invadiram minha casa, eu vou chamar a polícia!

— Moça fica calma, não tente fazer nada, pois só escuta o que eu tenho para te dizer, obedeça que nada de mal vai acontecer com você.

— Isso não é certo vocês invadirem minha casa, por favor então se retirem daqui!

— Professora temos ordens a levar você até nosso patrão, e pretendo fazer isso por bem, mais se não for possível levaremos você a força, sinto muito vamos resolver comigo, pois se aquele meu amigo ali entrar no meio da conversa, você poderá se arrepender, as coisas não vão ficar bem para você.

— Você só pode estar de brincadeira ou louco, jamais vou com vocês a algum lugar.

— Ah você vai vir sim, então é melhor você escutar o que meu amigo Patrick aí tem para dizer e seguir tudo direitinho.

A professora viu que eles não estavam de brincadeira, quando Simão levantou erguendo a camisa e mostrando que ele estava armado.

— Quem é esse seu patrão que quer me ver?

— Ele pediu para te dizer que é o pai de Alessandro que você salvou, pediu para você ligar na escola que você trabalha, pedir uma licença temporária pois terá que viajar, e em seguida nos seguir até onde ele se encontra.

Kathellen ouvindo o que Patrick disse, ficou mais tranquila, pois se fosse Don Juarez que mandou chamar ela, ele não tinha motivos para prejudicar ela, então resolveu fazer o que Patrick lhe ordenou, ligou na escola e pediu uma licença, depois pegou sua bolsa, fechou a porta com uma corrente e um cadeado, pois Simão havia destruído a fechadura de sua porta.

— Estou pronta, só espero que foi Don Juarez mesmo que mandou me chamar, espero que vocês não vão me fazer nenhum mal.

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