A busca de Don Juarez pelo filho já durava quase um mês, mais não encontrava Alessandro em lugar algum, nenhuma pista.
Don Juarez cada vez mais pensativo, se alguém fez algum mal ao seu filho, talvez por vingança, trabalhou perfeitamente sem deixar nenhuma pista.
Sofia tinha a plena convicção de que seu filho estava bem em algum lugar, ela sofria com a ausência dele, mais no fundo seu coração lhe dizia que ele estava bem.
Mattia agora esperava a decisão do tio de colocar ele a frente de todos os seus negócios, mais Don Juarez depois do sumiço de Alessandro, nunca mais tinha falado sobre esse assunto.
Alessandro agora já estava quase que recuperado, já não tinha mais nenhum hematoma, a única sequela era a perda da memória.
Ele e Kathellen estavam construindo uma linda amizade.
— Alessandro tenho uma surpresa para você!
— Que surpresa?
— Você vive me dizendo que quer trabalhar, eu conversei com um amigo, ele me disse que estão precisando de um porteiro no predio que ele mora se você quiser pode começar amanhã mesmo.
— Que ótima notícia com certeza eu vou sim, quero muito trabalhar, preciso ajudar você com as despesas.
Alessandro então começou a trabalhar, no fundo ele não se sentia feliz, pois apesar de não recordar de nada do seu passado, ele sabia que aquela vida que estava vivendo agora, não tinha nada a ver com ele.
Ele observava Kathellen, como ela era dedicada ao seu trabalho, como ela era amada por todas aquelas pessoas daquele povoado.
a professora Keké como as crianças a chamavam, estava sempre pronta a ajudar a todos.
Alessandro estava ficando doente por não recordar de nada, por muitas vezes ele pensava e ficava se interrogando se ele tinha família, talvez uma namorada ou esposa, se talvez tivesse filhos.
Ele sabia que ele tinha um passado, mais qual seria este passado.
Está tarde ele estava bem nervoso quando Kathellen chegou em casa.
— Oi tudo bem?
— Nada está bem, eu me sinto muito infeliz por não conseguir lembrar quem eu sou, sinto que não estou vivendo.
— Tente se acalmar, eu imagino que deve ser difícil tudo o que você está passando, mais tenho certeza de que logo você irá se lembrar.
— Você é uma pessoa boa demais, isso chega a me irritar, pois você vive sempre em função de ajudar outras pessoas.
— Já vi que realmente você não está bem mesmo hoje, vou te deixar sozinho, você está precisando refletir.
— Me perdoa, você não merece o que estou dizendo, pois só me ajuda, não sei o que seria de mim se não fosse essa sua bondade, que fez com que você me acolhesse.
Naquela noite eles quase não conversaram, Kathellen resolveu se manter mais afastada.
Alessandro chega ao seu trabalho hoje, está bem desnorteado.
No condomínio que ele trabalha quase não conversa com ninguém, pois fica o dia todo dentro da cabine esperando os visitantes se identificarem para poder abrir o portão.
Quando são moradores já entram sem precisar de autorização.
Alessandro estava com pensamentos distantes, quando de repente uma carreta que perdeu o controle da direção bateu contra a cabine que Alessandro estava.
A batida fez com que a cabine desmoronasse,
e um pedaço de concreto atingisse Alessandro na cabeça, fazendo com que ele perdesse os sentidos.
Ele foi socorrido imediatamente e levado para o hospital.
O amigo de Kathellen que sabia da amizade entre ela e Alessandro, avisou a ela sobre o acidente.
Kathellen pediu para outra professora a substituir e foi rapidamente para o hospital.
Chegando ao hospital, Alessandro ainda sendo examinado pelos médicos que constataram não ser nada grave.
kathellen ficou ao lado de Alessandro, pois o médico disse que logo ele acordaria.
Realmente depois de alguns minutos Alessandro acordou.
Ele estava assustado, não reconhecendo o lugar que ele estava.
— Onde eu estou? — Alguém pode me dizer que lugar é esse?
— Calma você está no hospital, sofreu um acidente, como você se sente?
— Espera, você é quem mesmo, eu te conheço?
— Eu sou a professora Kathellen, que te socorreu, você está morando na minha casa a três meses.
— Mais como morando em sua casa, e meus pais onde eles estão, não estou entendendo mais nada.
O médico se aproximou, vendo a confusão que Alessandro estava fazendo, ele começou a entender, Alessandro tinha recuperado a memória, estava lembrando de tudo o que aconteceu antes do acidente, mais, o que aconteceu depois do acidente sumiu de sua memória.
— Você então se lembra quem você é, quem são seus pais?
— Claro que sim, eu sou Alessandro Juarez, filho de Don Juarez, mais como eu vim parar aqui?
— A três meses atrás a professora te encontrou na beira da estrada, inconsciente todo machucado, ela o socorreu, trazendo aqui para o hospital, tentamos achar sua identidade ou família, não tivemos sucesso. — O médico tentou explicar.
— Isso aí como você não tinha para onde ir te levei para minha casa e cuidei de você.
Kathellen explicou a Alessandro tudo o que tinha acontecido com ele.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Ana Lúcia De Oliveira
sendo assim, não lembrará que o primo tentou mata-lo
2024-05-10
8
Maria Aparecida Monteiro Firmino Cida
então ele ainda não se lembra? que merda é essa
não se lembra do cagao
2024-01-06
2
Fatima Maria
ALESSADRO SÓ NÃO LEMBRA O QUE O PRIMO FEZ.
2023-08-20
1