7 - A crueldade de Mattia

Mattia e Patrick fingindo estar em busca de Alessandro, pararam em uma cidade.

Era uma cidade pouco movimentada, eles estacionaram em frente uma pequena pousada.

— A senhora tem dois quartos para nós arrumar, vamos passar a noite aqui.

— Tenho sim, podem entrar vocês já jantaram?

— Ainda não e temos muita fome, será que poderia nos servir algo para comer?

— As chaves do quarto estão aqui, se quiserem subir tomar um banho enquanto preparo um jantar para vocês fiquem a vontade.

— Obrigado senhora mais prefiro esperar pelo jantar traga uma cerveja bem gelada e alguns petisco para nós.

A mulher ficou animada pois os dois rapazes pareciam ter dinheiro para gastar, e a muito tempo que o movimento naquela pousada estava muito fraco, ela estava pensando até em fechar o local e ir tentar outra coisa para ganhar dinheiro.

— O senhor poderia me adiantar um pouco de dinheiro, pois da última vez que apareceu uns viajantes por aqui, consumiram muitas bebidas e foram embora sem pagar, depois desse episódio costumo cobrar adiantado, me desculpe.

Mattia tirou um bolo de notas do bolso , pegou umas vinte notas e entregou para a senhora, que ficou assustada vendo tanto dinheiro.

— Se isso não bastar depois darei mais se for consumir mais.

— Nossa tem muito dinheiro aqui, vocês não vão consumir tudo isso eu acredito.

— Se não consumirmos poderá ficar com o troco, mais agora seja rápida estou com sede e fome, preciso de uma cerveja bem gelada e uns petiscos enquanto você prepara nosso jantar.

A senhora pediu ao marido que levasse a cerveja e os petiscos até a mesa dos hóspedes.

Estava muito feliz com a quantia de dinheiro que Mattias havia lhe dado pois nunca ela pegou tanto dinheiro assim em sua mão, aquele homem devia ser muito rico mesmo, ela teria que preparar um belo jantar.

Ela resolveu chamar Mariah, sua sobrinha que sempre morou com ela para ajudar ela no jantar.

Mariah era uma jovem de uns vinte anos, era muito bonita um corpo perfeito, mais era surda e muda.

Quando Mattia e Patrick viram Mariah, passando por eles ficaram surpresos.

—Eu sabia que eu iria arrumar um rabo de saia para me satisfazer hoje a noite, mais não esperava por tanto, essa garota é muito gostosinha.

— Mattia ela deve ser filha dessa senhora e ela está nos tratando tão bem, vai devagar.

— Fica na sua Patrick, nada que o dinheiro não possa comprar, você viu como a mulher arregalou os olhos ao ver toda a grana que dei a ela, por mais uma quantia daquela ela entrega esta gostosa na bandeja para eu poder saborear.

Depois de algum tempo o jantar estava pronto, a senhora e Mariah vieram trazer os pratos para a mesa.

— Parece estar muito saboroso, e que moça linda essa e sua filha?

— E como se fosse, eu criei ela desde pequena, é minha sobrinha eu tenho ela como a uma filha.

Mattia se dirigiu a Mariah, pedindo mais uma cerveja bem gelada.

— Eu esqueci de dizer, ela não fala e não escuta, mais pode deixar vou pedir ao meu marido para trazer para vocês.

Mariah se afastou com a sobrinha, Mattia então falou:

— Que sorte então ela é surda e muda, ninguém vai ouvir ela gritando quando eu for experimentar esta formosura.

— Você é mesmo muito cruel!

Patrick estava realmente indignado com a crueldade de Mattia, prestava servicos para Don Juarez já a muitos anos, sabia que era sempre coisas ilícitas, mais nunca sujou sua mão de sangue.

Don Juarez, conhecia Patrick sabia que ele era de confiança, mais também sabia que ele era incapaz de matar alguém.

Muitas vezes saiu junto com Alessandro para alguma missão, Alessandro era sim muito cruel as vezes, mais Mattia superava a crueldade de todo mafioso que ele já tinha conhecido.

Depois do jantar, ele viu quando a senhora ordenou falando mais acenando para que Mariah fosse para o quarto.

Mattia ficou atento pois queria saber onde era o quarto da jovem, pois com certeza iria lhe fazer uma visita aquela noite.

Para sua surpresa o quarto de Mariah, era bem ao lado da cozinha, pois viu quando ela entrou.

E ficou ainda mais satisfeito quando a senhora, disse boa noite a eles e subiu com o marido para o andar de cima.

Então o quarto deles era bem longe, sua presa estava completamente desprotegida, o que tornaria as coisas bem mais fáceis para Mattia.

Quando dona Joaquina a senhora e seu marido João entraram no quarto, se sentiam um pouco preocupado.

— Joaquina será que estes dois são mesmo de confiança, pois não me inspiraram confiança.

— João só sei que eles são podres de ricos, com todo este dinheiro que nos deu, certamente não vai nos roubar, podemos dormir tranquilos.

— Será mesmo mulher?

— Eles pelo jeito vão beber a noite toda, já consumiram muitas cervejas, e deixei mais umas meia dúzia no balde com gelo.

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