4 - Alessandro está vivo.

Mattia não prestou atenção, mais quando o carro desceu pelo barranco, Alessandro foi lançado pela porta que se abriu.

Mattia pensou que ele estivesse no carro quando este explodiu.

Alessandro nesse momento acordou, estava ainda meio tonto e com fortes dores na cabeça e no estômago.

Ele não lembrava de nada que tinha acontecido, tinha perdido completamente a memória.

Alessandro com muita dificuldade conseguiu se arrastar até que depois de umas duas horas saiu em uma estrada de chão.

Mais o esforço que ele fez foi muito grande, e acabou desmaiando novamente.

Kathellen estava a caminho da escola, ela era professora lecionava para várias crianças daquele pequeno povoado.

Todos daquele local tinham adoração pela professora Keké, era o apelido carinhoso que os alunos deram a ela.

De longe ela viu um corpo de uma pessoa deitado ao lado da estrada, ficou assustada e pensou o que teria acontecido, acidente não podia ser pois ali os carros não andavam em alta velocidade, será que aquela pessoa estava passando mal?

Kathellen parou o carro ao lado de Alessandro, e ficou ainda mais assustada com o que viu, aquele rapaz estava muito machucado será que ele estava morto? — Pensou Kathellen.

Ela ficou até com medo de tocar em Alessandro, pois estava muito machucado e ensanguentado.

De repente ela viu que ele se mexeu, então ele ainda estava vivo, ela tinha que ajudar ele.

Kathellen tentou erguer Alessandro, tinha que conseguir colocar ele dentro do carro , precisava levar ele ao hospital.

— Vamos moço, você tem que fazer um esforço, eu não vou aguentar colocar você no meu carro se você não me ajudar, vamos força levanta.

Depois de alguns minutos e muito esforço tanto dela como de Alessandro, ela conseguiu colocar ele no banco de trás do seu carro.

Kathellen agora dirigia com um pouco mais de pressa, tinha que socorrer Alessandro bem rapido, pois ele deve ter perdido muito sangue.

Kathellen chegou a um pequeno hospital daquele povoado, tinha um médico pediatra só naquele momento, mais ele prestou socorro imediato.

Depois que duas enfermeiras limparam os ferimentos de Alessandro deu para ver melhor seu rosto, apesar de estar bem inchado deu para notar que ele era um rapaz ainda muito jovem e muito bonito.

O pediatra que estava socorrendo ele, colocou ele no soro, deu algumas medicações para dores, anti inflamatório, e antibióticos pois realmente ele estava bem machucado, principalmente a cabeça.

Kathellen ligou na escola avisando que não poderia lecionar hoje, pois teve que socorrer uma pessoa doente

De uma certa maneira ela se sentia responsável por ele pelo motivo que foi ela que encontrou ele caído na estrada.

O pediatra disse a Kathellen:

— O que eu podia fazer, já foi feito, mediquei ele para dores e possíveis infecções nesses ferimentos, não observei nenhuma fatura no raio x, só observei que ele está com perca de memória devido aos ferimentos da cabeça.

— Sim doutor eu sei que você fez o seu melhor, mais você acha que logo ele poderá recobrar a memória e saber quem ele realmente é?

— Com certeza isso poderá acontecer, não sei dizer ao certo quanto tempo isso poderá levar, mais em uso desses medicamentos, bastante repouso logo ele estará melhor.

— Ele terá que ficar aqui no hospital, ou terá que ir para casa, pois não sabemos onde ele mora.

— E melhor ele ficar aqui por uns três dias, pois tomará a medicação via venal o que fará efeito mais rapido, e enquanto isso quem sabe não descobriremos a qual família ele pertence.

— Está bem doutor eu me responsabilizo por tentar descobrir.

Alessandro depois de três dias estava se sentindo bem melhor, suas dores já haviam passado, ele já estava conseguindo caminhar com menas dificuldades.

Kathellen que havia acompanhado ele por estes três dias que ele ficou internado, e que tentou descobrir sem nenhum sucesso de onde Alessandro tinha surgido, machucado naquela estrada entregue a própria sorte.

Agora não encontrando ninguém da sua família, Kathellen então resolveu levar Alessandro para sua casa, não podia deixar ele na rua.

Kathellen sempre foi conhecida no pequeno povoado por ter um enorme coração, sempre disposta a ajudar todos que dela se aproximava.

Ela estava agora meio sem graça, pois levar um homem bonito para dentro de sua casa, talvez as pessoas que a conhecessem iriam interpretar errado sua decisão, mais não tinha o que fazer, Alessandro iria ter alta aquele dia, de alguma maneira Kathellen se sentia responsável por ele.

Alessandro era de conversar muito pouco, e as poucas palavras que falava era para agradecer a Kathellen tudo o que ela estava fazendo por ele.

Ele também estava se sentindo desconcertado, por ter que ir para casa daquela mulher que nunca tinha visto antes.

Alessandro puxava por sua memória, queria lembrar seu passado, mais tudo era uma nuvem branca, não recordava nada.

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