2º Capítulo
O Início da História
Psiu psiu, pensou o George o Poeta! Será que é comigo? Deu mais alguns passos a frente aquela olhadinha de rabo de olho e viu aqueles olhos negros, a pele morena e daquela linda mulher lhe chamando.
Naquele momento, imaginem um bloco de neve em dia de sol, foi assim que George o Poeta se sentiu mas sem perder a postura é claro.
Pamella Plínio desde aquele primeiro dia mostrou que é uma mulher madura e sabia provocá-lo se insinuando de forma sutil sem fazer alarde, sem exposição mas, causava uma grande revolução de sentimentos em George o Poeta.
Como um inexperiente garoto, George o Poeta sentia aquele afair, sentia o momento incendiar seus sentimentos como se fosse fogo em palha seca mas, era afoito e apressado, talvez fosse uma ansiedade juvenil, pois, o que a Pamella Plínio pedia em silêncio era cautela, discrição e nenhuma exposição. E o George o Poeta lá queria saber de cautela, queria era engatar logo um romance o mais breve possível mas, não foi bem assim, muito pelo contrário, o romance foi criando suas etapas, não teve atalhos, rolou muito papo, muita poesia e muita conversa até chegar à admiração, o primeiro beijo e a certeza de que o sex©, a trans@ selaria como um brinde para os dois e de fato foi.
E é claro que todas as "Tias" conspiraram a favor e o que não faltou foi um transbordar inato de empaTia, simpaTia e telepaTia da essência de ambos menos a apatia e a antipatia.
Ela era comprometida embora nunca tivesse declarado, pois o seu comportamento indicava que sim, como também indicava um sinal verde para o George o Poeta avançar, e os dois paulatinamente entraram numa perfeita sintonia e esse foi o detalhe que deu vida ao romance, Os Mistérios do Acaso teve diversos momentos, dos constantes poemas, do afair, primeiro beijo e o mais desejado, "o momento do amor"....
Foram tantos atos de fulgor, tantos momentos de amor que a Pamella Plínio sumiu por uma época e em determinado momento ela apareceu grávida, George o Poeta ficou feliz da vida achando que seria pai e tinha a certeza que era dele e ela insistentemente dizia que não e negou até o fim, pois, naquela fase George o Poeta estava decidido a começar uma vida com e assumir Pamella Plínio mas, não era a mesma sintonia dela e estava ficando claro que a formosa Pamella Plínio era comprometida, embora fosse o desejo de sua mãe Dona Phabian que a sua filha ficasse com o George o Poeta mas, esta decisão tinha que partir exclusivamente dela, o que infelizmente não aconteceu.
E como nas curvas de um gráfico, o romance numa ascendente atingiu o ápice, se manteve por algum tempo e aos poucos foi regredindo de uma forma tão suave e lenta que não causou traumas, nem ódios, muito menos sentimentos de vingança.
George o Poeta e Pamella Plínio apesar do imperceptível e lento o distanciamento, continuaram amigos e ambos mantiveram seus supostos segredos e praticamente cada qual foi para o seu lado, numa coerência mútua de respeito, sem alarde e sem mexer na poeira do fundo do aquário.
O Poeta tinha a absoluta certeza de ter encontrado o amor da sua vida, da parte dele era bem claro isso, mas a Pamella Plínio não tinha certeza de nada, apenas de viver um romance digamos que provisório, pois a exagerada demonstração de afeto e carinho que George o Poeta dava, fez com que Pamella Plínio pelo menos experimentasse o "sabor do Poeta" que pela quantidade de tempo e vezes, não foi tão ruim assim mas, George o Poeta acabou percebendo que era impossível continuar um romance onde não existia reciprocidade e transparência, era tudo às escondidas, ela tinha horário para retornar à sua casa e o George o Poeta quando a deixava de carro, tinha que parar a algumas ruas acima de sua residência.
Mas, para o George o Poeta, mesmo assim, foi um grande prazer, um grande momento, a Pamella Plínio nunca mais saiu de sua mente foi um momento único que ficou estampado como uma tatuagem em seu coração.
George o Poeta andava nas nuvens mesmo sabendo que aquele improvisado relacionamento poderia dar em nada como não deu, mas valeu cada minuto, cada instante vivido. Quando os dois se viam, se entendiam com um simples olhar ou um singelo sorriso e selavam os encontros verbalmente com um simples "sim".
Nisso George o Poeta, contava os giros dos ponteiros do relógio até baterem 18h. Com banho tomado, expediente encerrado, missão cumprida agora era só aguardar a Pamella Plínio, George o Poeta sentia que ela gostava dele mas não podia por algum motivo que talvez causaria muitos embaraços, mesmo depois de muito sofrimento George o Poeta entendeu que a caminhada para ambos não passaria daquilo.
Estar com a Pamella Plínio era algo sublime para o George o Poeta mesmo condicionado à aquela situação, ele se sentia como um anjo nas nuvens. Numa dessas saídas, na fluidez dos assuntos ela revelou ao George o Poeta que ele foi o primeiro "pretinho" que ela se relacionou e amou demais e que o George o Poeta a fez sentir algo inexplicável, que tinha um prazer em sair estar perto e sentir o calor e a presença dele, mas não podia jamais ir além daqueles momentos. Se desculpando e meio que se lamentando o porque não se conheceram antes...
E assim tudo começou!
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 42
Comments
nimorango
claro postura e tudo hihih
2023-03-10
1