Capítulo 4

— Então né, chegou o dia! Infelizmente não posso ficar Tia Laura?

— Olha o que combinamos não vai saber se vai dar certo senão tentar né querida?

— E verdade vou sentir saudades de tudo aqui e de vocês!

— Nós também vamos ser sua falta, porém sempre que de vamos te ver combinado?

— Tio Gutemberg se eu não voltar antes né?

— Sim, claro, nossa casa e sua também!

Estava indo de vez para Truckee, Califórnia, um lugar totalmente desconhecido que pelas fotos pareciam ser uma droga. Ia fazer isso pelos meus tios que me ajudaram muito quando precisei, não porque estava sendo obrigada a ir pelo cara que mal conhecia e que era meu pai. Sentirei saudades desse lugar, principalmente de quem deixarei aqui, espero que volte logo.

— Então podemos ir Lise?

— Há alguma escolha de não papai?

— Lise não torna nossa vida difícil, estou tentando te agradar, mais você não dá brecha!

— Aff, que droga será minha vida. Disse Lise após seu pai falar…

******

— Querida, olha o que combinamos em!

— Está bem, Tia Laura vou tentar prometer.

— Qualquer coisa me liga!

— Cloe me liga para me contar as novidades da faculdade?

— Sim e se cuida!

— Obrigada, prima mais uma vez por me ajudar e assim que vender a casa me liga!

— Pode deixar, vai com Deus e amo vocês viu!

*****

Nossa pensei comigo…

Tenho que ficar 8h no mesmo voou que esse cara que se diz meu pai, ele não parece nada comigo!

E muito castigo mesmo ter que viver com um total desconhecido que mal sabe o que o gosto e muito menos qual é o meu time favorito, passarei a eternidade comendo comida congelada.

— Lise está se sentindo mal? Pois está inquieta!

— Estou bem só tentando me acostumar com a ideia de que vou morar com você só isso, papai

 — Vamos se dar bem com certeza!

— Talvez não tenha tanta certeza assim!

*****

Chegamos no aeroporto ele queria dá uma de pai carinhoso, agora eu com 18anos já suponho que deveria ter feito isso antes quando eu era pequena e não agora. Porque isso não adiantará e nem me conquistar.

— Lise temos alguns minutos antes de embarcar, está com fome, quer algo?

— Sim, que tal voltamos para Jacksonville e você sumir de novo e me deixar na minha casa em paz!

— Tudo bem, se tiver condições de pagar a casa, faculdade, alimentos, etc., pode ir agora sem problemas.

— Engraçado você!

Realmente ele estava certo, eu não tinha nenhum tostão furado, apenas algumas economias que não davam nem para metade. Poxa vida minha mãe poderia ter deixado uma pensão bem gorda para mim e a casa paga, só assim não ia ter que morar com esse cara.

Já no avião pensei que ele tivesse o senso de sentar longe de mim, mais não foi colado e toda hora de chamava de minha filha que saco ele só podia estar pensando que eu tinha 10 anos só pode. Mais ainda bem que eu tinha um fone de ouvido, passei a viagem toda escutando música só para não ter nenhum tipo de contato com ele, o que eu ia conversar com esse ser que é meu pai? Talvez fosse dizer qual era o tamanho do meu absorvente!

Após 8h de voou chegamos ao nosso destino, eu não estava interessada em saber nada dessa cidade que só havia montanhas e árvores que coisa mais sem sal além de um frio tenebroso que não sei como as pessoas sobreviviam por aqui.

— Lise espera aí que vou pegar meu carro e aproveitamos conhecemos sua nova faculdade o que acha?

— Lise dá para tirar esse fone do ouvido por alguns minutos, por favor estou falando com você mais nem me ouviu!

— O que disse mesmo?

— Lise, fique aí que já volto!

Olhei para um lado, montanhas para outro, montanhas onde esse lugar terá alguma faculdade? Eu não vou me acostumar aqui de jeito nenhum nem me pagando!

Quando olho vejo o meu pai me chamando em uma caminhonete velha que parecia mais velha que minha avó, que vergonha eu senti ter que entrar nessa lata velha sabe lá de que ano.

— Nossa, além de ser meu pai não dava para ser um carro mais do ano não? Tem certeza de que tenho que andar nisso?

— Para sua informação esse carro era do seu avô e senão quiser andar nisso aqui pode ir a pé!

— Não sei quantos anos tinha meu avô e só estava brincando desculpa.

— Lise, vou ser muito sincero com você e espero que me escute! Não gosto de brincadeira e o pouco que estou convivendo contigo, vejo ser uma menina mimada só que comigo e diferente entendeu?

— Você não me conhece o suficiente para me achar mimada, então não venha ser pai agora depois de 18 anos!

Já ficamos num clima estranho eu e ele porque nenhum dos dois conhecia uma, ao outro e eu realmente não estava dando espaço para ele chegar e me conhecer melhor, estava fazendo de tudo para ele me mandar para Jacksonville aqui não era o meu lugar e nunca será.Mais enfim após irmos à cidade mais próxima onde era a faculdade que ia estudar chegamos eu já não aguentava mais.

Pai de Lise.

— Chegamos não e aqui que terá uma nova vida e terá novos amigos.

Lise

— Que ótimo olhando assim parece um presídio!Pai de Lise.

— Seja educada com as pessoas e com o diretor e um grande amigo meu e foi aqui que me formei.

Lise.

— Há alguma saída? Não né, estão darei o meu melhor!

****

Diretor

— Olá que bom te rever Augusto essa e sua filha?

Pai de Lise.

— Sim, e minha filha, como te falei, precisava muito que desse um jeito na vaga dela aqui.

Diretor

— Seja bem-vinda a nossa faculdade, vai ser uma honra ter você aqui conosco a filha de uns dos melhores alunos que tivemos.

Lise

— Obrigado! Mas será que podemos ir agora estou muito cansada papai!

Pai de Lise.

— Desculpe diretor Francis e que ela perdeu a pouco tempo a avó e a mãe e está difícil para ela.

Diretor

— Entendo com o tempo ela vai se acostumar! Aguardo ela na próxima semana.

****

Sai da faculdade nem quis conhecer nada, dava para ver ir ser uma droga estudar aqui assim minha vida. Realmente não dá para ser simpática com alguém que mal conhece e odiei esse lugar praticamente no meio do nada. Eu faria de tudo para ter minha vó e minha mãe comigo, não tenho intimidade nenhuma de conversa com meu pai, o que eu queria realizar agora era só chorar.

Do nada apareceu um garoto meio intrometido pelo visto meu pai o conhecia muito bem. Então ele se apresentou como Noah, e logo perguntou se eu ia estudar aqui e tudo mais. Não goste dele e nem dei muito assunto só pedi meu pai para sairmos daqui.

Pai de Lise.

— Lise você não foi nem um pouco educada com o diretor e nem com o Noah?

Lise

— Pai de verdade queria que eu beijasse o pé dele por conseguir uma vaga para mim? Se for isso me poupe estou com fome podemos ir por favor! E outra coisa não fui com a cara desse Noah é não me faça falar com ele entendeu?

Pai de Lise

— Lise, não sei até onde vem sua educação sinceramente.

Entramos mais uma vez no carro velho do meu pai e finalmente íamos para casa, quer dizer para casa dela porque aí jamais seria minha casa no deserto do gelo, era isso que tinha aqui. Aviamos pegado uma estrada até gostei era realmente linda avistei uma Alcateia lindas e pedi meu pai para parar e não quis me disse que não podia se quer chegar perto deles que depois ia me contar sobre a lenda. Pelo menos isso me agradou aqui, ver essa natureza me fez ótima por alguns segundos, mas mesmo assim desejava voltar para onde nasci e cresci.

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