Capitulo 3

Quando foi no outro dia estava um pouco mais calma com efeitos de calmante que haviam me dado para dormir. Tudo ainda era recente até essa questão de conhecer o meu pai. Logo que me levantei ele estava dormindo numa cadeira, supostamente ele havia passado o resto da noite ali me vigiando.

Me levantei um pouco tonta, queria ir para minha casa e sai bem devagar para ele não acordar e quando já estava abrindo a porta senti sua mão me puxando.

— Aonde pensa que vai menina?

— Só quero ir para minha casa, Augusto!

— Primeiramente não está em condições nenhuma de ficar só e em segundo sou o seu pai e não Augusto.

 — Meu Deus, você quer que eu te chame de pai e isso? Pois saiba que nunca acontecerá, isso chegou ontem e quer que te reconheça como pai? Realmente estou vivendo um inferno astral em minha vida!

 — Lise me chame do que quiser, está bem!

Só tenha respeito por mim e com o tempo vai me conhecer melhor e saber que sou um pai legal.

— Ótimo, que coisa boa não acha? Só que eu não!

 Ele não me deixou descer e ainda pediu que a tia Laura ficasse comigo enquanto ele resolvia as coisas do enterro da mamãe. Eu sabia que ia ser muito difícil sem elas aqui comigo e nada mais me importava além do amor que sentia por cada uma e por isso que ainda continuava em querer acabar com minha vida.

Havia perdido tudo e tinha que continuar como se nada tivesse acontecido? Se era assim que o meu pai Augusto queria supostamente ia ser impossível, se ele não sabe o que é ter sentimentos por uma pessoa, eu tinha até demais, se tratava das mulheres da vida e não consegui retomar minha vida sem elas. Esperei todos ficarem distraído e sai sem ser vista, fui para minha casa onde deveria estar e fiquei olhando tudo e como me dói saber que hoje eu não tenho mais as duas.

Pergunto a Deus o porquê?

Fiquei ali imaginando minha avó na cozinha fazendo suas panquecas e minha mãe chegando de viagem sempre feliz e com o seu sorriso encantador de que estava finalmente em casa com nas duas. As cenas ruins, deletei e sentirei saudades de tudo isso e não estava sendo fácil viver sem elas.

— Lise, vamos está na hora do velório, minha querida!

— Tia Laura eu não sei mais o que fazer, está doendo muito e como se meu brilho tivesse acabado sabe?

— Sei como e! Mas pense que sua avó e sua mãe vão estar sempre em seu coração e querem de ver bem por mais que seja doloroso.

Meu pai Augusto tentou se aproximar de mim, mas não quis, ele era um estranho, isso nunca dará certo.

— Primo, deixe ela vai passar e ela deixará você se aproximar dela.

— Assim, espero porque não contei ainda sobre a venda da casa supostamente ela vai me odiar por isso!

— Deixe que falo com ela e melhor!

— Tudo bem, o que não seria de mim sem vocês em? — Somos os Gutemberg!

 ********

Algumas semanas se passaram…

— Augusto vai mesmo colocar a casa a venda?

 — Sim, Gutemberg, por mim a Lise não volta mais aqui!

— Já conversou com ela sobre isso?

 — Ainda não mais a prima Laura ia resolver isso para mim, ainda não estou muito íntimo com ela, me doía.

— Dá, um tempo para ela Augusto e tudo recente mais, tudo vai ficar bem entre vocês e vão ser felizes como pai e filha.

 — Assim espero! Vamos então colocar a placa de vende-se quero resolver isso quanto antes.

 — Vai vender o que Augusto?

— Filha dormiu bem?

 — Eu não sou sua filha e me responda vai vender o quê?

 — Augusto vou esperar você lá fora! (Falou o senhor Gutemberg)

 *******

— Oi, amor, as meninas já acordaram? Aproveitei e fui ao mercado porque está aqui fora cadê Augusto?

— Laura, a Lise ouviu minha conversa com Augusto sobre a venda da casa e agora estão lá conversando, suponho que vai ser difícil precisa ir lá.

 — Meu Deus, Gutemberg, eu ia contar para ela hoje! Lise não está pronta para essa conversa ainda.

*******

— Então vai ficar parado aí me olhando ou vai me contar sobre o que venderá?

 — Lise, minha filha você vai embora comigo por mais que tenha 18 anos, porém não tem condições de se manter sozinha e ainda pagar a faculdade.

— Isso sei, não há nada que posso fazer, infelizmente, papai!

— A outra coisa que vou vender a cada de sua avó está com muitas dívidas, precisamos vender infelizmente.

 — Você e o pior pai do mundo, chega assim de paraquedas e decidi vender a minha casa, aonde cresci, tem minha vida lá.

— Lise entenda sua avó estava terminando de pagar, eu não tenho como pagar a casa sua faculdade, minha filha entenda por favor.

 — Eu te odeio sabia!

 — Lise volta aqui, me respeite sou o seu pai, Lise! Nessa hora saio sem falar mais nada e fui em direção para minha casa, eu não queria mudanças nem sair daqui, será que isso era tão difícil deles entenderem, não ia ser feliz em Truckee, Califórnia.

 Tia Laura falando… — Primo eu ia conversar com ela hoje mais do meu jeito realmente não espera que fosse assim.

 — Nem eu Laura!

— Deixe que vou atrás dela, pois vai me ouvir, eu sei que quer só o melhor para ela. Eu então fui atrás dela sabia que estava na sua casa e assim que entrei peguei ela chorando com a foto dela e da mãe com sua avó.

 — Lise, minha querida!

 — Tia estou tentando, mais não consigo realmente o que eu faço?

— Querida, seu pai só quer o melhor para ti, sei que homens não é sentimental como nós, mais isso não significa que ele não esteja sofrendo meu anjo.

— Tia Laura ele quer tirar tudo de mim minhas lembranças e agora vendendo minha casa onde vivi tudo de bom com elas.

 — Querida, ele não quer isso só não, quer mais de ver sofrer.

— Olha, vamos realizar um acordo?

 — Sim!

 — Você vai morar com ele e senão der certo eu lhe busco e voltar para cá e fica comigo o que acha?

— Tudo bem me promete?

— Sim! Agora terminemos de arrumar suas coisas amanhã irá partir vou te visitar.

 — Tia será que minha avó e minha mãe estão me olhando?

— Elas vão estar sempre de observando!

Fui então com a Tia Laura terminar de arrumar minhas coisas, pois a bagagem era muito grande, pelo menos meu pai me deixou levar tudo sem me proibir de nada. Eu ainda não estava totalmente convencida de que morar com ele ia ser a melhor opção, mas ia tentar contra a minha vontade porque se pudesse não iria mesmo de forma alguma.

Pai de Lise

— Filha, posso de chamar assim? Sei o que esta sentindo mais como pai não posso permitir que fique aqui a sua tia tem a vida dela e tenho a certeza que para aonde vamos vai gostar e fará muitos amigos!

Lise

— Sei!

Pai da Lise

— Irá conhecer Noah, ele tem sua idade e é um ótimo rapaz que gosta de aventuras poderá ser amigos ele é um ótimo em fazer as pessoas rirem.

Lise

—Se tenho que ir que será agora e sinceramente não quero conhecer Noah nenhum!

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