O Amar De Uma Forma Diferente.
Jacksonville, Oregon, 16, de agosto 2000.
Era um dia que esperava que fosse perfeito, mais infelizmente não foi. Quando acordei não senti o cheiro das panquecas da minha vó que eram a mais deliciosas do mundo e comecei a estranhar por conta disso. Estava super atrasada para meu primeiro dia na faculdade, queria ser veterinária, amava animais.
Desci as escadas correndo e quando vou à cozinha ver motivo que minha avó não havia feito as panquecas a encontro caída no chão. E sem saber o que fazer tentei reanimá-la mais nada minha mãe estava viajando e só voltaria na outra semana então liguei para o corpo de bombeiros muito nervosa e não demoram a chegar com a ambulância e socorreram minha avó.
Nessa hora só pedia para nada de ruim acontecer com ela e nem tive cabeça para ligar para mamãe e contar o que estava acontecendo aqui em casa. Eu tinha meus tios que era nossos vizinhos maravilhosos, os Gutemberg, que foram comigo até hospital e me ajudou nesse momento difícil que uma garota de 18 anos estava passando. Passamos algumas horas na espera de alguma notícia e nada até que finalmente o médico chega para falar conosco!
— Quem é o familiar da senhora Margarete? — Sou eu doutor na neta dela, lise!
Ele então me olhou e me perguntou quantos anos eu tinha?
— Doutor tenho 18 por quê? — Lise, eu sinto muito mais, a sua avó acabou de falecer!
— Isso só pode ser uma piada, não e, de muito mal gosto.
— Lise fique com Laura que vou falar com Doutor e saber direito sobre isso!
— Venha aqui querida, se acalme, precisa ser forte, infelizmente.
— Doutor Lise só tem 18 anos, sou tio dela por parte de pai e não precisava dar a notícia assim dessa forma para uma jovem, porém lhe entendo mais isso e verdade?
— Senhor Gutemberg sou médico e não estou aqui para brincadeiras ainda mais com a vida dos outros, mais infelizmente a senhora Margarete faleceu!
— Meu Deus, a senhora Margarete era tudo na vida dessa neta e da sua filha, a Alessandra, o senhor a conhece.
— Sim, claro até tentei entrar em contato com ela, mas não consegui, por isso falei com a neta! Sinto muito, fiz o que pude mais não reagiu.
Estava eu aflita torcendo para ser mentira, mais quando o senhor (Gutemberg) veio em minha direção e me abraçou eu sabia que não mentira.
— Laura leve Lise para casa, eu vou ficar e tentar falar com Alessandra!
— Nãooo! Eu não vou quero tirar minha avó dela, pois está viva, eu sei que está.
— Lise querida como queria lhe dizer que sim, mais infelizmente não e!
— E agora o que vai ser de mim sem ela? Me digam seus incompetentes não salvaram minha avó foi isso.
— Lise se acalme, venha temos que ir, não pode ficar aqui, infelizmente não há nada que podemos fazer mais.
Eu estava tão descontrolada que me deram uma injeção de sossega leão que rápido apaguei e quando acordei meia grogue estava deitada no quarto de minha amiga Cloe.
— Mãe corre aqui, Lise acordou!
— Tia La, cadê minha mãe? — Avisamos que ela só chega à noite!
— Me deixei ver minha avó, por favor? — Querida sei que não quer acreditar mais infelizmente ela não está mais entre nós!
Quando foi a noite minha mãe chegou de viagem estava da Flórida e conseguiu vir rápido para resolver tudo com o meu tio Gutemberg que foi um grande amigo mesmo. E infelizmente minha vó realmente se foi e deixará eternas saudades. Alguns dias depois que a avó morreu, pensei que não aguentaria mais. Minha mãe entrou em uma depressão profunda, passou dias trancada no quarto, sem querer conversar com ninguém. Tive que lidar com isso sozinha, guardando todo o meu sofrimento para mim.
*******
Jacksonville, Oregon 19, de outubro 2000.
Após dias sem querer viver, finalmente após 2 meses minha mãe s entregou para o vício da bebida e do cigarro, nem sabia que ela realizava essas coisas. Era todos os dias que ela bebia e fumava, era automático, fedia a cigarro, acho que tomava banho deles.
Ela então perdeu o emprego e passou a cada dia mais e mais se afundar de vez no álcool. Era insuportável ficar em casa quando ela estava só sabia beber e fumar era uma coisa horrorosa e todos os nossos vizinhos começaram a perceber isso estava saindo de controle.
— Querida Lise, suponho que sua mãe precise de ajuda! — Senhora Gutemberg fala isso para ela, toda vez que converso sobre esse assunto ela me xinga e sai de casa.
— Tenho pena de vocês, suponho que seu pai precisa saber disso, não é certo que exemplo ela está lhe dando.
— Tenho pai, Tia Laura?
— Sim, Lise e meu primo Augusto pensei que sua avó havia falado dele porque sua mãe essa aí não ia falar nunca!
— Eita, me conte sobre meu pai, por favor? — Venha vamos conversar aqui em casa!
— Pois bem, seu pai mora Truckee, Califórnia, quando você nasceu sua mãe disse para meu primo que você não era filha dele nem ela sabia quem era o pai, mas eu nunca duvidei que você fosse filha dele.
— Nossa, minha mãe e tão rodada assim que nem sabe de quem eu vim?
— Não, ela falou isso porque não queria se casar, aí seu pai sumiu de vez após essa suposta traição!
— Acho melhor ele continuar sem saber da minha existência, jamais duvidaria que o filho fosse meu.
— Querida ele não duvidou sua mãe que o expulsou igual um cachorro sem dono e por diversas vezes ele tentou vir te ver mais ela não o deixava.
Nem quis mais conversar sobre esse assunto, mais fiquei feliz por saber que tinha pai pelo menos. Mas voltando para minha realidade de uma mãe doente porque era assim que ela estava e eu já não sabia mais o que fazer.
Um belo dia desses cheguei em casa havia garrafas de bebida pela casa toda então fui dá uma faxina e quando minha mãe chegou mal sabia onde estava sua dignidade e dirá sua força. Levei ela para tomar um banho e dei um café amargo bem forte, acreditava que seus pulmões e seus rins não estavam mais 100%.
Após ela ficar um pouco melhor, dei a um choque de realidade a ela. Porque era ela que tinha que cuidar de mim e não eu, poxa, vida eu tinha apenas 18 anos e ter essa responsabilidade assim era demais além de ter cabeça para estudar.
— Mãe, que vergonha a senhora me faz passar, sabia? Sei o quanto minha avó era para você e assim para mim também, só que se ela estiver vendo você agora está muito triste pela mulher que se tornou!
— Quem é você para falar assim comigo? — Sou sua única filha que se preocupa com contigo e que te ama, além disso, não quero te perder!
— Já perdeu Lise! Nada mais me importa além me minha mãe viverá sua vida e me deixa em paz garota.
— Mãe, por favor, para enquanto dá tempo sei que está falando essas coisas da boca para fora!
E simplesmente ela saiu e me deixou falando sozinha e nem ligou para o que meu sentimento que tinha por ela, tudo que eu não queria era perder minha mãe. Só eu sabia o quando sofria calada fingia ser forte mais não era estava destruída por dentro e na hora que eu mais precisava dela nunca estava seu maior companheiro era o cigarro e a bebida.
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Comments
Rosi Silva
😀😀😀😀😀😀
2023-02-26
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