Passe a madrugada acordada esperando minha mãe chegar depois de nossa suposta briga. Porém, só falei para o bem dela, estava muito cansativo, tudo isso para mim, eu que precisava dela aqui comigo e cadê?
Some desaparece e só Deus sabe o que faz para conseguir dinheiro e compra seus vícios de cada dia. Quando foi pela manhã do dia 20 recebi uma ligação e era para buscar minha mãe que estava dormindo na rua. Nessa hora eu me desabei em choro e simplesmente não aguentei mudando a forma de dizer não aguento mais e muito vergonhoso isso meus amigos da faculdade me chamava de fumacinha imagine por quê? Tinha uma mãe chaminé! Era mesmo constrangedor e vergonhoso quando ouvia piadas desse tipo e com razão por que minha mãe estava assim. Tentei com tia Laura uma clínica para ela, só que não quis e não tinha como obriga-la a querer ajuda.
Em tão pouco tempo minha vida se transformou num caos onde procurava solução, mais o único problema era que minha mãe literalmente não queria ajuda. Tia Laura insistiu tanto para tentar falar com meu pai para ver se ele podia ajudar mais eu não queria o homem sumiu durante anos e agora aparecerá querendo ser o herói?
Ai já e querer demais tudo bem que minha mãe deve culpa dele sumir mais poderia ter insistido para ser realmente um pai presente. Cansada de tudo isso, eu havia literalmente desistido de tentar ajudar minha mãe e claro que isso me doía assim como a morte da vovó. Porém, minha vida não poderia parar, tinha que focar na minha carreira e parecia que vovó sabia que ia partir, ela deixou minha 1 anos da faculdade paga e depois teria que arrumar um emprego para continuar meu sonho em cuidar dos animais. Diante do evento de encerramento de ano acadêmico que ocorreu na quarta-feira, dia 20 de dezembro de 2000, eu não compareci, pois não tinha mais vontade de me divertir, havia perdido totalmente o ânimo até de viver. Havia muitos problemas para uma garota de 18 anos que estava muito mal e ninguém sabia, pois eu guardava tudo dentro de mim.
— Querida não vai à festa da faculdade? — Tia Laura, como vou se nem condições de comprar um vestido novo eu tenho!
— Lise vou comprar para Cloe, aí aproveita vamos conosco e escolhe um aceite e uma presente.
— Por favor, Lise vamos ser legal, faça isso por mim por favor!
— Está bem Cloe só vou em casa pegar minha bolsa e vamos.
Cheguei em casa, minha mãe estava descontrolada porque não tinha dinheiro nenhum para comprar bebida e nem cigarro e ela sabia que havia um dinheiro guardado e queria porque queria pegá-lo de mim e começamos a brigar.
— Onde está seu dinheiro Lise? — Eu não vou te contar mamãe tenha vergonha olhe que ponto chegou perder tudo um ótimo emprego está igual uma mendiga tenho vergonha de você.
— Me respeite, sou sua mãe e quero a merda do dinheiro! — Não, vou te dar mamãe, sinto muito.
Minha completamente descontrolada tentou me atacar quando virei as costas ela ia me dar uma facada a sorte que o senhor Gutemberg chegou na hora e me salvou tirando a faca da mão dela.
— Lise você não tem mais condições nenhuma de ficar com sua mãe vou ligar agora para seu pai e terá que morar com ele pelo seu bem sua mãe quase te matou!
Nesse momento minha mãe percebeu o que ia fazer e saiu de casa muito mal e sentia que ela queria parar, mais não conseguia tudo era mais forte que ela.
— Tio Gutemberg, ela não queria fazer isso e não quero ficar com esse desconhecido.
— Lise, ele não é um desconhecido e sim seu pai! Hoje, depois da festa da faculdade, avisarei ele para vir te buscar.
Eu não queria ir morar com meu pai, nunca o vi e nem sabia nada dele, como seria minha vida lá longe, eu tinha a esperança que minha mãe poderia mudar.
— Lise vai ser melhor ir morar com seu pai, pense nisso ele e biólogo pode de ajudar em muita coisa, além disso, conhecerá o quando ele e maravilhoso!
— Tia Laura eu não quero!
— Vamos decidir isso, depois temos agora um vestido para comprar.
Fui passear um pouco e pelo caminho vimos minha mãe com uma garrafa de Vodca na mão e fumando alguém com certeza comprou para ela e me senti péssima vendo isso. Quando foi a noite me arrumei para ir à festa suponho ser o senhor Gutemberg havia se esquecido de falar com o meu pai graças a Deus não queria ir mesmo e até presente momento nada de minha mãe chegar.
— Vamos Lise! Disse Cloe!
— Cloe não sei se quero ir, minha mãe não chegou e se ela precisar de minha ajuda? — Lise sabe que ela nem vem hoje para casa depois da vez contigo, suponho que esteja muito mal!
Estávamos na festa tudo parecia bem e sempre tinha algumas pessoas que quando me viam riam de mim, deve ser devido à minha mãe com certeza, porém não liguei e estava me divertindo. Só que nesse dia foi que minha vida mudou completamente e uma escuridão tomou conta de mim.
Minha mãe invadiu a festa e saiu bebendo tudo que lá tinha, fazendo eu passar a maior vergonha do mundo. Tentei tirar ela dela, mais me agrediu e saiu sem destino. Tentei ir atrás dela mais nesse dia foi a morte da minha mãe ela começou a se bater e quando tentei ajudá-la seu coração havia parado e começou a sair sangue pela boca sujando todo o meu vestido. E todos que estavam na festa veio ver o que havia acontecido e infelizmente minha mãe veio a falecer.
— Será que alguém pode chamar uma ambulância pelo amor de Deus! — Calma, Lise já chamamos e avisei meus pais.
— De novo não! Mamãe não me deixe por favor, só tenho você, fala comigo, reage.
Quando a ambulância chegou eu já sabia que ela tinha ido e fiquei em choque porque as duas pessoas que eu amava vou se embora e o que ia ser de mim?
Eu me levantei e meu vestido estava todo sujo e parecia estar em choque, só escutava muitas pessoas, mas não conseguia ver ninguém e sai andando pelas ruas sem destino.
— Gente cadê a Lise, ela estava aqui agora? — Cloe ela saiu andando tentamos falar com ela mais não escutou nada!
— Meu Deus, que amigos vocês são nem conseguem segurar uma pessoa.
Decidi acabar com minha vida, havia perdido duas pessoas importantes e não tinha motivo para continuar viva. Minha mãe morreu em meus braços e não consegui fazer nada, fui uma inútil que foi corajosa o suficiente para salvar sua mãe. Quando ia me jogar no rio senti uma mão rápida me puxando e quando olhei para trás era um homem que havia me chamado de filha.
— Não faça isso, você não teve culpa, minha filha, de nada! — Pai?
— Sim! — Como me achou? — Quando eu ficava triste era para cá que ficava e várias vezes também tentei acabar com minha vida só que Deus não permitiu!
— Vá embora, me deixe aqui, já tenho 18 anos e posso decidir o que quiser da minha vida.
— Se jogar daqui agora seus sonhos vão ser destruídos e sua vida acaba porque não soube lidar com as situações da vida, me permita cuidar de você filha!
Após meu pai me falar isso cai no choro e o abracei sem conhecê-lo direito, sabia que ele estava ali no momento mais difícil da minha e desisti de acabar com minha vida e deixei ele me levar para casa.
— Meu primo conseguiu achar ela graças a Deus! — Venha querida, vamos tirar essa roupa e tente descansar, estou aqui, não sairei do seu lado.
— Tia Laura está doendo muito!
— Eu sei, querida, eu sei!
— Agora ela conseguiu dormir e melhor deixá-la aqui, não é bom ela ir para cada dela e muitas lembranças e vocês precisam resolver tudo o que cogita fazer agora primo?
— Vou esperar passar algumas semanas e tentar colocar a casa a venda até para pagar o resto da faculdade dela e depois vamos embora ela vai comigo para Truckee, Califórnia.
— Vou esperar passar algumas semanas e tentar colocar a casa a venda até para pagar o resto da faculdade dela e depois vamos embora ela vai comigo para Truckee, Califórnia.
— Não vai ser fácil, vou logo te avisando.
— Sei prima mais não posso deixá-la aqui como vai viver? E apenas uma menina ainda!
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