Com punhos cerrados me aproximei deles dois em passadas rápidas. Peguei o cara pelo braço e o puxei para a minha direção. Com a minha outra mão o soquei, o punho se chocou contra o seu maxilar, o seu rosto virou com a força do impacto. O som de algo se quebrando foi ouvido.
— Solte ela! — Mandei com um rosnando. Hum, eu deveria ter falado isso antes de o socar e bem, já foi. — Seu pedaço de pau de bosta.
Passei o olhar para Bella, a examinando. Ela estava bem para o meu alívio, apavorada, mas bem. Bella correu para o meu lado, ficando atrás de mim, segurando o meu braço com força.
— O quê? — Disse o homem, com a sua mão no maxilar e me olhou surpreso. — Ohh, o príncipe encantado veio defender a vadiazinha é?
Reprimi os lábios.
—Não. — Debochei para a sua confusão. — Vim salvar a princesa de ver a sua cara de esterco ambulante.
Gritando irritado o cara veio na minha direção. Será que o deixou irritado? Dei de ombros com esse pensamento, não que me importasse.
— Se afaste Bella. — Mando num fio de voz. — Agora!
Me preparei para o seu golpe.
O homem com barba por fazer, cabelos castanhos grandes e desarrumados se aproximou, erguendo o braço e fechando a sua mão em punho quando veio para me atacar com um soco no rosto.
Sorrindo, parei segurando o seu punho com a minha mão e o torcendo para o lado.
— Para um vidinho até que você e forte. — Debochou irônico. — Mas você não é páreo para mim "princesa"
Revirei os olhos, as piadas contras os gays estão ficando tão, mais tão decadentes e sem graça ultimamente.
— Réplica mal feita de bosta, cresça. — Suspirei, reprimindo a dor quando o mesmo usou a sua outra mão para me acertar com um soco na boca do estômago. — Sou gay de fato e me orgulho. — Falei com a respiração ofegante, erguendo o joelho e dando uma joelhada no meio de suas pernas. — E gosto de dar, mas para você não dou nem pagando.
O mesmo se afastou se curvando sobre o próprio corpo, levando as suas mãos para os seus países baixo, que provavelmente virou uma bela de omelete nojenta de ovo choco.
— St-iles. —Bella chamou com medo. — Vamos sair daqui.
A ignorei quando a merdinha se recuperou e avançou para cima de mim novamente.
— Seu merdinha. — Gritou furioso. — Irei te matar.
Sorri debochado.
—Era para mim ter medo? — Uma risada seca escapou por entre os meus lábios. — "Querido", você acha que essa sua cara assustadora, vai me assustar? — Perguntei retoricamente, desferindo um chute em sua barriga, quando se aproximou perto o suficiente para me acertar. - Lamento desapontar, mas essa cara nos leva crer que você está com um consolo no rabo até o talo, e não gostou.
Girei o corpo, levantando a perna e com o calcanhar do pé acertou a lateral da sua cabeça, que com o impacto virou para o lado.
— Mas, como me cansei. — Me aproximei dele, o acertando com outro soco no rosto — Vou te ensinar a maneira certa de como tratar uma mulher.
—Hora seu... — Cuspiu no chão. — Você e mais quem?
Estreitei os olhos.
— Ninguém! — Ditei com um sorriso sádico. — Eu mesmo faço isso.
Avancei com tudo, o acertando com golpes atrás de golpes: Chutes, socos e pontapés. Não dando pausas para descanso era na cara, na barriga e nas pernas com precisão de um profissional e certeiro com um mestre.
— Uma mulher sempre deve ser tratada com respeito. — Falei alto, para quem queria ouvir, chutei o seu joelho que foi para trás com o impacto e o mesmo se afastou resmungando de dor. — Elas não são objetos e muito menos fonte de prazer que na hora que quer e só pegar e ter. — Outro chute, só que esse foi na barriga. — Aprenda sua merda de esgoto que quando uma mulher diz não e NÃO! — A ponta do meu tênis encontrou a sua boca, arrancando sangue. — Se encostar esse dedo imundo novamente na minha prima eu te procuro até no inferno e te mato!
Me cansei. Respirei fundo e me afastei dele. O olhando o mesmo estirado no chão inconsciente. Com os olhos roxos, o nariz inchado por estar quebrado, a boca sangrando.
— Acho que aprendeu a lição. — Resmunguei indiferente. — Vamos Bella.
Me preparei para ir embora, mas parei quando comecei a ouvir o soar de várias palmas, ergui o olhar e fiquei pálido.
— Oh, merda. — Resmunguei tristonho, prevendo os sermões que viram. — Meus pais vão me matar.
Uma multidão nos olhava, entre: Mulheres, homens, crianças, jovens e idosos batendo palmas. Algumas pessoas até tinham o celular nas mãos, gravando com certeza toda a situação.
Aí caramba vou cair na internet. Que droga.
— Tchauzinho. - Dei um aceno de mão para eles, e olhei para Bella. — Vamos sair daqui.
— Simmm. — Disse e pulou em cima de mim me abraçando. — Obrigado, eu tive tanto medo. Retribui o seu abraço, escondendo o rosto no topo da sua cabeça, afinal eu era um pouquinho maior que ela.
— Não precisa agradecer Bell. —Murmurei baixo só para ela ouvir. — Sempre irei te defender, agora vamos.
— Vamos embora. — Falou e se afastou me olhando com carinho. — Vou mandar mensagem para Angela e dizer que passei mal e pedindo desculpas, por ter as deixado para trás para pegar um táxi e que leve as coisas que eu havia comprado com ela.
Sorri de forma compreensiva.
— Ela vai entender.
— Sim, vai.
Passei o braço sobre o seu ombro a puxar para mim e começamos a caminhar rumo ao estacionamento.
O dia de compras tinha começado da melhor maneira possível e determinado de uma maneira triste.
Quando o mundo ainda tiver pessoas da mesma índole que aquele cara que assediou a Bell, ele nunca iria para frente. São pensamentos assim, fechados, fora da casinha e antiquado que o mundo cairá em uma abismo de podridão.
Suspirei, só cabe a nós os mais novos da nova geração mudar esse mundo para melhor.
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Atualizado até capítulo 29
Comments
Cleide Almeida
show stille🥰👏👏👏
2023-10-16
0
Angela Valentim Amv
Chiiii as coisas vão esquentar .
2023-08-05
0
Marcia Ramalho Mecias
bom
2023-05-28
1