Capítulo - 05

Um suspiro escapou dos meus lábios, enganar a Bella seria extremamente complicado, mas é claro, o que se passou por minha cabeça para dar tantas bolas a fora? E de um filtro na minha boca do que preciso, sim, porque de tudo o que eu menos queria é ter mais alguém da minha família entrando nesse mundo sobrenatural perigoso, ainda mais quando essa pessoa tem a mesma tendência para se meter em problemas como eu. É bem óbvio quando vê toda a situação com Mike Newton e sinto que esse moleque ainda vai nos trazer problemas, apesar que isto é o de menos por enquanto, porque como meu pai Peter vivia dizendo - Sempre se pode desovar um corpo em um mar de piranhas por aí - que o meu velho não leia esses tipos de pensamentos. Se não, tchau Stiles Stilinski e seja bem vindos ao mundo dos mortos.

A biblioteca o lugar onde eu estava, encontrava - se em um silêncio cortante com nenhuma alma penada se quer a transitar por entre as estante de livros, e eu sentando em um puff com a cor bizarra de rosa neon lia um livro fictício sobre o Drácula e percebi com surpresa a evolução de informações que os humanos tiverem sobre os vampiros nós decorrer dos séculos.

E refletindo, poderei:

A primeira geração foi com o antecedente, aquele que fez de Vladmir Stepe, o grande conde Drácula como o seu sucessor, por mais ridículo que fosse a hipótese da sua origem Vampírica, não havia dados concretos que relatavam a existência dele, só o que sabiamos era sobre o que era informado no filme de Drácula: A história nunca contada e devo dizer que: O bichinho que fez o filme, ou foi burro ou idiota demais, ele queria o que? Ganhar em cima do filme? É pois o cara se fudeu, porque além de ganhar é nada, acabou sendo morto por revelar o que não deveria, então até hoje fico esperando uma continuação que provavelmente nunca vai acontecer. Choro com isso.

A segunda geração seria como a mãe de todos e nós os chamamos de Vampiros Originais, os primeiros vampiros a existiriam, eles "nasceram" através de um poderoso ritual de sangue, a idéia inicial era para os deixar mais fortes e rápidos que os lobisomens. Mas como nem tudo ou quase tudo não dá certo nesse mundo, imprevisto acontece, e toda a merda aconteceu. Explicação pequena, sim, mas como vou explicar algo de mais de mil anos com um conteúdo enorme? Não, cansa demais, exaustivo demais, chega, meu de fome.

Ah, ainda havia uma terceira geração, uma cópia barata dos Vampiros Originais. Um feitiço que dera errado, eles são os vampiros volturi, criação através de uma recriação do antigo ritual. E não é nem preciso afirmar que nada fica igual do que a primeira. A réplica deu defeito por assim dizer, o coração deles não batiam, sua pele era pálida além de dura como a rocha, seus olhos eram de uma cor vermelha devido a alimentação de sangue humano, não queimavam a luz do sol mas, brilhavam diante dele como um diamante e não respiravam, resumindo.. são a porra de Zumbis, em vez de cérebro a sua "comida" era sangue. Coisa mais simples que isso era fraqueza, tanto quanto a primeira e a segunda geração tinham um fraco com o sol, verbena, prata, estaca de madeira no coração e mais um pá de coisas que diferente das purpurinas que não tinham fraqueza, era só decapitar e atear fogo, facinho, facinho, só que não, tu com certeza morreria antes de tentar, mas, como a idiota para tudo, não dúvido nada.

Por mais que as informações sejam um pouco óbvias, nunca dei de cara com a terceira geração ou a primeira. A raça Original, bem, quando falo que acabei encontrando foi justo com os primeiros a serem criados, se não morri foi uma sorte do caramba. Não, brincadeira, meu alfa Derek e companheiro de um deles, o Híbrido Original. Então somos praticamente uma família Buscapé, cheia de rolos e mais rolos. Porque sério, eu já sou uma merda de imã para atrair problemas e eles então me superaram neste requisito, mas nos amamos intensamente mesmo assim, mato e morro por eles. Por que é assim que significa ser família, sempre estar juntos, sempre e sempre.

Mas parando para pensar, como eu iria reconhecer logo de cara um vampiro Volturi? Será que devo me ajoelhar perante a Deus e agradecer por não dar de cara com eles? Provavelmente, Klaus me alertou que eles são sedentos por sangue, e que eu morreria antes mesmo de saber. Fiquei tão aliviado ao saber disso, que vocês não tem noção... merda, mil vezes merda, como posso ser tão esquecido e lerdo a estilo Scott Mccall? eles tem olhos vermelhos, daã, seu burro que nem uma porta? Eles tem como a sua marca registrada os olhos vermelhos, okay, uh, vamos comemorar que o azar ainda não bateu na minha porta, já vivi o bastante para ter experiência quase morte o suficiente na minha vida.

Ouvindo o sinal bater me levantei e sai do meu pequeno esconderijo aliviado em dar um tempo a minha cabeça, que chega a estar dolorida de tanto pensar, mas, esse "alívio" seria passageiro pois a minha próxima aula era de química, a matéria que mais odeio. Enfim, caminhei em passos rápidos até a sala de aula e entrei tendo os olhares direcionados a minha pessoa. Reprimi uma careta, me sentindo como um animal em exposição no zoológico. Olhei ao redor em busca de uma mesa disponível e tremi ao ver que o único lugar era ao lado do grandalhão a estilo muralha. Andei até ele e me sentei ao seu lado sem levantar o olhar com medo de corar ao ponto que os tomates teriam inveja e por não saber o que falar, pela primeira vez em muito tempo eu fiquei mudo e não, o mundo não vai acabar, fiquem tranquilos é só que o nervosismo atingiu em alto o meu sistema, dando um pequeno curto no meu "botão" de falar. Mantive o olhar no quadro negro, tamborilano os dedos na madeira rapidamente e calculando o tempo nescessário para me levantar, sair da sala antes que o professor entrasse na sala.

— Pare! — Escutei a sua voz rouca e forte vindo ao meu lado, e logo uma mão grande cobriu a minha, a sua pele era fria em contado com a minha mão, mas não me incomodei, até gostei da sensação de eletricidade que causou. — Isso irrita.

Virei o rosto para o encarei surpreso, mordi os lábios engolindo em seco, seus olhos dourados me atrai como um ímã, e uma vermelhidão atingiu as maçãs do rosto quando ficamos nos encarando por alguns instantes e tentando disfarçar o constrangimento, sorri em deboche  arquei a sobrancelha, me aproximando um pouco de sua cara, mantendo o olhar com o seu.

— Isso é problema e seu "amor". — Falei baixo, em tom de desafio, lambendo os lábios,  o meu corpo todo se arrepiou  ao sentir a sua respiração fria na minha pele. — E eu, estou nem aí para o que você acha ou deixa de achar "querido".

Voltei a olhar para frente, não querendo ver a sua reação perante ao meu atrevimento, que até eu estou surpreso com tamanha audácia da minha ação e fora que não quero nem pensar em quão corado estou, olhei para as nossas mãos ainda juntas, percebendo o encaixe perfeitos que eram unidas, a minha mão por baixo e a dele por cima, com um pouquinho de coragem abri os dedos e os coloquei entre os seus longos e grossos dedos, ficando meio que entrelaçados. Contive um sorriso, quando tal ato não foi repelido mas sim ao contrário, com um apertar e sendo puxado para debaixo da mesa, abaixei o rosto, envergonhado, ao ter a minha mão presa com a sua, em cima da sua coxa.

Fiquei surpreendido, ao ouvir a sua risada baixa, e para logo mais sentir a sua respiração perto do meu ouvido.

— Bebe, você gosta de provocar é? — Perguntou retoricamente , soando divertida mente sensual. — Cuidado, você pode estar mexendo com fogo e acabar se queimando.

Estremeci com isso, dei uma risada nervosa, mesmo com frase soando clichê, eu gostei.

— Até agora, não vi nada de mais. — Falei provocando, sem ao menos olhar. — Só vi papo e menos ação Daddy.

Coragem da onde tu veio? Meu deus, quero me jogar da ponte, até mesmo um penhasco, não importa. Quero fugir para bem longe e esquecer que falei isso, sinal onde está quando precisamos de você? Deuzinho meu amor, me ajude a sair dessa situação, porque eu prometo não hackear algo por um dia completo, por favoooor.

Sorte que estávamos no fundão e não tinha mais ninguém ao nosso lado, sorte que todos estavam prestando atenção no que o professor dizia para ouvir o pequeno gemido que saiu dos meus lábios até os dentes do grandalhão mordendo o lóbulo da minha orelha. Queria morrer de tão envergonhado que estava, pulei quando o sinal bateu, rapidamente desgrudei as nossas mãos, e me levantei jogando os materiais dentro da bolsa, e saí praticamente correndo da sala, fugir seria uma boa opção é ir embora para casa mais ainda. Porque eu não tenho filtro na língua? Me pouparia de vários problemas como esse. Será que Bells me pouparia de um puta sermão se eu matar a aula, hum, com certeza não. Mesmo eu tendo só mais uma aula, que é agora, de educação física, pois as outras duas últimas e vaga, já que professor de história estaria ausente não me livraria de uma bronca.

Suspirei, depois que saí do vestiário com a roupa de ginástica, uma calça moletom cinza e uma regata branca, outra matéria que odeio e que acho desnecessário, mais fazer o quê. Quando atravessei pela porta, os olhares estavam em mim. Nossa parecem um bando de urubus atrás de carniça.

— Ei aluno novo. — O treinador me chamou. — Para quadra de vôlei com os outros, e meninas para a quadra de basquete.

Houve uma exclamação em escala das meninas, e olhei para arquibancadas, notando que estava sendo encarando por duas garotas a loira ea morena  que estava junto ao grandalhão mais cedo a sorrir para mim, desviei o olhar envergonhado, para quadra e sorri sadicamente ao ver Mike Newton em meio a quadra.

— Ohh, não é que vai ser interessante essa aula.....

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