Desafio

Após alguns minutos da saída da ilha, Ana e David sentam-se ao lado do painel de controle, respirando fundo. A tensão era tão forte que era quase palpável. Eles juntam suas mãos e começam a rezar juntos, pedindo proteção aos deuses da luz.

— David, eu não sei o que o futuro nos reserva, mas eu confio em você — disse Ana.

— Eu também confio em você, Ana. Nós somos uma equipe, e não há nada que possamos enfrentar juntos.

— Vamos achar um lugar seguro para descansar e planejar nosso próximo movimento — exclamou Ana.

David começa a explicar onde seria a próxima parada.

— Nossa próxima parada é a Ilha Flutuante de Peiratís, uma ilha flutuante que é famosa por ser o lugar onde os aventureiros vão em busca de tesouros escondidos e também por ser o lar de alguns dos mais perigosos bandidos e ladrões do mundo.

Ana olha para ele com um pouco de preocupação.

— Você acha que estaremos seguros lá? — pergunta Ana.

— Bem, não vamos ser exatamente bem-vindos lá, mas temos que ir. A Ilha Flutuante de Peiratís é o único lugar onde poderemos encontrar o mapa para a Ilha do Final do Mundo. Sem ele, nunca chegaremos lá.

David olha para o horizonte, pensando em todos os perigos que poderiam estar à espera deles na Ilha Flutuante de Peiratís. Mas ele sabe que é algo que precisa ser feito se ele quer chegar à Ilha do Final do Mundo e descobrir o segredo que lá se esconde.

Ana segura a mão dele, olhando para ele com um olhar determinado.

— Juntos, podemos enfrentar qualquer coisa. Vamos lá e encontrar esse mapa — diz Ana.

David sorri e aperta a mão dela, agradecido por ter alguém com quem compartilhar essa jornada. Juntos, eles partem para a Ilha Flutuante de Peiratís, preparados para enfrentar qualquer desafio que possa vir pela frente.

Ele segue para a cabine da nave e busca um desenho feito da ilha. Ele retorna para onde Ana está, com um sorriso no rosto.

— Aqui está! — diz David, entregando o desenho para Ana. — Este é o desenho que encontrei no navio dos piratas. Acredito que esta possa ser a Ilha Flutuante de Peiratís.

Ana examina o desenho, admirando a beleza e o mistério da ilha retratada. Ela consegue ver praias brancas, florestas verdes, montanhas cobertas de neve e um castelo antigo, erguido no topo duma colina.

— Parece incrível! — exclama Ana. — Mas como encontramos esse mapa lá?

David dá de ombros.

— É isso que vamos descobrir. Mas não se preocupe, temos uma vantagem. Eu tenho um mapa antigo da Ilha Flutuante de Peiratís, que pode nos ajudar a encontrar o caminho. Vamos usar isso juntamente com nossa astúcia e habilidade para encontrar o Mapa para a Ilha do Final do Mundo.

Ana assente, animada com a possibilidade de encontrar o mapa e prosseguir com sua jornada.

— Mas primeiro precisamos reabastecer nossos suprimentos — diz David — Veja, tem uma pequena ilha logo à frente. Vamos parar lá para pegar água e talvez caçar algum animal para usar como alimento.

Ao chegarem na pequena ilha, Ana e David são recebidos por um ambiente exuberante e repleto de vida. A praia é formada por areia branca e fofa, enquanto o mar é cristalino e sereno. Ao longe, podem ver uma floresta densa que parece esconder muitos mistérios.

Eles descem da nave e caminham pela praia, admirando a beleza do local. O ar está fresco e há uma brisa suave que traz o aroma de flores e árvores.

— Que lugar incrível — diz Ana, olhando ao redor com admiração.

David concorda, emocionado com a possibilidade de explorar a ilha.

— Sim, é realmente especial. Vamos procurar a fonte de água e ver se conseguimos caçar algum animal para nos alimentarmos.

Eles seguem para a floresta, procurando por água potável e animais selvagens. A floresta é escura e misteriosa, mas eles avançam com confiança, sempre alertas ao seu redor.

De repente, eles ouvem um barulho estranho vindo de uma clareira à frente.

Ana e David se olham, confusos e um pouco assustados. Eles se aproximam com cautela e avistam uma criatura estranha no meio da clareira. É uma besta mágica, um animal raro que é capaz de usar magia natural.

— Olha só isso! — exclama Ana, admirada com a criatura. — Eu nunca vi algo assim antes.

Mas David parece menos entusiasmado. Ele segura a mão na espada, com medo da besta mágica.

— Eu ouvi histórias sobre essas criaturas — diz ele, com a voz trêmula. — Elas são perigosas e podem usar magia para atacar seus inimigos.

Ana percebe o medo de David e tenta acalmá-lo.

— Não se preocupe, David. Eu posso usar minha magia de longo alcance para mantê-lo a salvo.

David olha para Ana com alívio e agradecimento.

— Obrigado, Ana. Eu sabia que podia contar com você. Mas você tem certeza de que sua magia é forte o suficiente para protegê-la da besta mágica? Eu sou um vampiro e, infelizmente, a aura mágica dessa criatura pode me deixar fraco. Só posso usar meu poder durante a noite.

Ana assente, determinada a ajudar David.

— Não se preocupe, eu tenho confiança em minha magia. Vamos juntos enfrentar essa besta.

Juntos, Ana e David avançam com cautela na direção da besta mágica.

A besta mágica rosna e levanta a cabeça, como se estivesse desafiando Ana e David. Ela começa a brilhar com uma luz fraca e uma aura mágica envolve seu corpo.

David se sente fraco e segura sua espada com mais força, pronto para lutar se for necessário. Mas Ana mantém a calma e concentra-se em sua magia, visualizando uma barreira protetora que os protegerá da besta mágica.

A barreira brilha com uma luz intensa e a besta mágica para, como se estivesse confusa. Ana mantém a barreira, concentrando toda sua energia mágica para mantê-la estável.

David aproveita a oportunidade e avança rapidamente, brandindo sua espada. A besta mágica tenta atacá-lo com magia, mas a barreira de Ana protege-o e impede que seus ataques causem danos.

A barreira começa a se desgastar, como se a magia de Ana estivesse começando a se desvanecer. A besta mágica sente a fraqueza da barreira e aproveita a oportunidade para atacar. Ela salta sobre David, derrubando-o no chão e fazendo sua espada voar para longe.

David grita de dor quando a besta mágica o feri com suas garras afiadas. Ana vê tudo isso e entra em pânico. Ela se lembra de um momento traumático de seu passado, quando sua mãe foi morta em uma situação semelhante. Desde então, Ana sente-se constantemente ameaçada e em perigo, e essa sensação aumenta a cada vez que ela se sente cercada.

David estava gravemente ferido no chão, com lágrimas nos olhos, Ana sente a magia de sua barreira fraquejar. Ela tenta concentrar-se e aumentar a intensidade da barreira, mas a besta mágica sente a fraqueza e aproveita a oportunidade para atacar, ela sai de cima de David e parte para cima dela.

Ana grita desesperadamente quando vê a besta mágica se aproximando dela. Ela tenta invocar sua magia para se defender, mas seus pensamentos estão confusos e sua concentração está prejudicada pelo medo. A besta mágica está a apenas alguns metros de Ana, prestes a feri-la com suas garras afiadas, quando de repente…

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