Deive havia pedido dois dias folgas para Caio e a noite anterior tinha sido perfeita, até Lina descobrir que seu pai iria atrás dela, ele estava com muita raiva por tudo que tinha acontecido com ela, saber daquelas coisas sobre o pai dela, o fez ver que o pai dele era ruim, mas não tanto:
"como um pai pode cometer essas atrocidades e sair em puni, como ninguém ajudou ela?"
Isso era só o que passava por sua cabeça, e agora ele estava ali deitado na cama com a garota mas doce que conheceu, sem saber o que fazer para ajudar. Ele acordou primeiro que Lina e ficou ali abraçando com ela, enquanto tinha seus pensamentos que o levava a um buraco sem saida, ele poderia deixar tudo isso pra la, e ir embora, esquecer dela e não se envolver em coisas que não era da sua conta, nem a proteger, mas por alguma razão ele não conseguia fazer isso, ele queria continuar ali do seu lado, e ele já é um DJ famoso com dinheiro, talvez pudesse usar isso ao seu favor para descobrir como ajudar ela.
Deive teve a seguinte ideia, ele tinha um amigo chamado Guilherme, eles estudaram juntos e Guilherme trabalhava no restaurante de comida japonesa atualmente, talvez ele conhecesse Lina, se por caso fosse o mesmo restaurante que ele trabalha e ela ja trabalhou por la, seria muita coincidência.
Deive e Guilherme havia se afastando com o tempo, Gui era seu amigo de escola e tinha pais super conservadores, mas eram super gentis e pessoas muito boas, Gui sempre quis ser produtor, mas nunca conseguiu uma oportunidade, e Deive começou o ver cada vez menos por que começou a ter shows, então por consequências eles foram se afastando ao pouco.
Ele levantou da cama e foi até a cozinha para ver se conseguia falar com Guilherme, mas pensou que o número poderia não ser o mesmo, mas não custava nada tentar.
- Alô?
- Alô, Gui?
- Sim, quem é?
- É o Deive, tudo bem?
- e ai cara, tudo e você?
- eu estou bem, eu sei que faz um tempo que não nos falamos, mas queria que voce me ajudasse numa coisa.
- pode falar cara.
- voce conhece alguma Lina Alcântara?
- se for a mesma Lina que você esta falando, sim, ela trabalhou comigo e fomos namorados por um tempo.
- voces namoraram?
Deive ficou com um pouco de ciúmes, seu amigo namorou a garota que estava na cama e ele nato sabia, mas não poderia culpar ela, eles não falaram de ex, e não tinha como saber que se tratava da mesma pessoa.
- sim. por um ano, mas não deu certo, a gente percebeu que se gostava mas como amigos do que outra coisa, e o pai dela era extremamente obcecado com ela, a gente so via no trabalho, não podiamos fazer nada.
- nunca fizeram nada?
- Não, por que quer saber da Lina cara, você a conhece?
Deive sorriu ao descobrir que ela e Guilheme nunca fizeram nada.
- sim, estamos tendo algo, mas não sei definir extamento o que.
- cara, voce tirou a sorte grande, a Lina e uma mulher incrível, o que atrapalha ela é o pai, mas ela conseguiu fugir pra NY e esta livre daquele monstro. como a conheceu?
- estou em NY também, nos conhecemos no avião a duas semanas.
- ai sim cara. ta indo longe, to orgulhoso.
- valeu, mas por que o pai dela é um monstro?
Deive sabia que não deveria perguntar isso a Guilherme, fazendo isso ele estaria duvidando de Lina, mas ele precisava saber da história toda.
- cara o pai dela a batia e fazia coisas com ela sabe, algumas vezes ela veio trabalhara machucada, eu queria ir la quebrar ele, mas Lina tinha medo dele a matar ou me matar, então nunca fiz nada, ele não sabia que estavamos juntos. Por que tá perguntando?
- Cara acontece que o pai dela descobriu aonde ela está, e ta vindo atrás dela, ela está com muito medo.
-caramba mano, se ele a encontrar, ele a mata. ele quase matou a mãe dela.
- to sabendo.
- cara a Lina so vai conseguir se livrar desse pai dela, quando elas casar ou quando ele estiver morto.
- to percebendo isso, eu to preocupado. voce acha que consegui descobrir alguma coisa dai?
- tipo?
- quando o pai dela vem pra ca?
- vou tentar cara, gosto muito da Lina e não quero ela sofrendo, e você so pode fugir ou ficar com ela, eu sei que ela causa isso!
- falou cara. tchau.
Deive olhou para o quarto e viu que Lina estava sentada na cama o observando, ela ouviu toda a conversa e ficou chateada, por que ele estava com uma cara de querer fugir, e ela não o culparia a final isso não é problema dele, então não tem por que ele ficar, e esse sentimento ele pode esquecer, afinal eles não tem nada e ela não pediria para ter.
- ta acordada a muito tempo?
-sim.
Ele a olhou com confusão no olhar.
- desculpa, mas não sei o que fazer com as coisas que você falou.
- não precisa se desculpar e muito menos se preocupar, eu posso lhe dar com isso sozinha, sempre lidei.
- Lina...
- não precisa ficar Deive, você não tem obrigação nenhuma comigo! Nem era pra você saber dessas coisa agora, pode ir.
Quando Deive ouviu essas palavras ele sentiu seu peito apertar, realmente ele não tinha obrigação nenhuma com ela, mas seu coração não queria deixar ela sozinha e nem permitir deixar ela.
" que droga eu estou fazendo? eu mal a conheço. por não consigo atravessar essa porta?"
Lina viu Deive indo em direção a porta, então ela foi em direção a janela e começou a observar as pessoas na rua, ela começou a chorar se sentindo um passarinho preso, sem niguem pra nada vida:
" olha essas pessoas na rua, livre para ir aonde quiserem, e eu não consigo nem respirar sem sentir que estou sendo sufocada"
Lina chorou por saber que sua vida esta na mão daquele monstro que deram o titulo de pai, era impossivel não lembra de tudo e não sentir uma agonia como se estivesse morrendo, ela estava com medo, e com nojo de si, pois na única vez que pensou nela e em sua vida, a morte ou coisa pior a estava seguindo, por que pior que a morte, era seu pai a tocar novamente.
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Atualizado até capítulo 96
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