Bem vindos a NY

Todos ficaram olhando o para casal no chão do avião, até que a aeromoça veio ver se todos estavam bem.

- vocês estão bem?

- estamos bem.

Disse alguns passageiros. A aeromoça foi a até o casal e perguntou se eles estavam bem.

- estou bem.

Lina não conseguiu responder, apenas acenou com a cabeça que sim. Rafael veio até eles correndo preocupado.

- Deive, você tá bem cara?

- estou sim, algumas malas caiu na minha cabeça, mas estou bem.

- talvez agora arrume juízo.

Os dois riram como duas crianças, e Rafael notou a presença da mulher que Deive ajudou a levantar

- garota que esbarrou em mim, tudo bem? Vc se machucou?

- não, eu estou bem. Desculpa eu não vi que era você, quando esbarrei.

- tudo bem, te desculpo se mim disser seu nome.

- Lina Alcântara, prazer.

- Rafael Macedo e Deive Emanuel, muito prazer.

- vou voltar pro meu lugar. Com licença.

- vamos fazer o mesmo Rafael. Você não tem jeito, né?

- porque cara?

- já cantando a garota.

Lina ouviu o que Deive disse e olhou pra ele com ternura, a atitude dele foi linda, ela não soube dizer se foi acidente ou se o universo queria lhe dizer alguma coisa, já que quando ele caiu em cima dela, ela sentiu seu corpo estremecer, e uma corrente elétrica percorrer por todo seu corpo, quando ela viu as coisas cair, apenas o abraçou e sentiu um dejeso profundo de continuar ali.

Quando as coisas acabaram de cair e a turbulência acabou, Lina sentiu um alívio e foi como se tivesse voltado a respirar, ela só conseguia olhar para Deive que tirou o cabelo gentilmente do seu olhos com carinho tocando seu rosto, o que a fez corar, ela olhou em seus olhos e sentiu que nada mais existia, apenas eles e um sentimento novo.

Deive quando quando tirou o cabelo de seu rosto quando tudo acabou, só conseguia pensar em uma coisa:

" Ela é tão linda, se não estivéssemos nessa situação eu a beijaria"

Seu corpo sentiu o dela estremecer, seu coração quase saiu do peito quando olhou em seus olhos, e a corrente elétrica em seu corpo, para ele, parecia surreal, tipo coisa de filme, que ele jamais acreditou que acontecia na vida real, muito menos com ele. Ao voltar pra o acento com Lina, ele só consegui pensar em seu abraço e em seus olhos, que eram tão doces, que o fazia querer parar somente naquele olhar, naquele momento.

Lina não conseguia acreditar no que tinha acontecido, sentir seus braços e seu corpo sobre si, foi algo totalmente inesperado e tão bom, aquele sentimento de não querer sair de perto dele. Ela pensou:

" Acho que tô ficando doida, e cada vez mas atrapalhada na frente dele, nem o conheço e tô aqui pensando essa besteiras, ele só foi legal."

Lina estava encantada, mas acreditava que ele só estava sendo gentil, não dar pra acreditar que ele se interessaria por ela.

- você está bem?

Lina olhou um pouco abismada para Deive, não espera que ele falasse com ela.

- estou sim, só um pouco atrapalhada, mas se eu não estiver atrapalhada, não sou eu.

- então somos dois, pois foi que caí em cima de você.

- verdade, acho que deveríamos olhar por onde andamos.

- ou não.

Lina sentiu seu olhar vibrante e sentiu seu corpo queimar, e seu coração bater forte, ela apenas deu um sorriso envergonhado e se virou.

Deive pensou:

" Acho que assustei ela, pra que falei isso."

Ele deu sorriso de leve e se virou também, pois estava cansado e tinha acabado de levar um baita susto com a turbulência, mesmo que tenha sido uma coisa boa cair em cima de Lina.

Enquanto isso, Rafael os observava de seu acento, indignado por que a garota não lhe deu bola novamente, ele até deu uma cantada nela, e fez seu sorriso bonito, mas ela só disse seu nome e foi sentar no seu lugar. Deive a acompanhou como se estivesse interessado nela, mas como ele se achava mas bonito, ele era alto, usava ternos caros, tinha mais dinheiro que Deive, era loiro e tinha um tanquinho sarado, ele não entendeu por que ela nem reparou nele.

Ele então viu Deive conversar com ela, e quando ela soltou um sorriso, ele entendia aquele sorriso, era sorriso de quem estava encantada, sorriso de interesse e o interesse não era por ele.

Ele ficou desacreditado, finalmente alguém se interessou por Deive, mas se perguntou se não era só por que ele era famoso, mas a jovem parecia ser ingênua, como se não soubesse quem ele era, talvez ela estivesse sendo sincera, ou muito astuta.

Se ela estivesse interessada nele, ele daria um jeito de se saciar ali mesmo com ela no banheiro, por que ela era muito gata, tinha um corpo perfeitamente curvado, belas pernas. Pra ele, aquilo bastava, mas pro seu amigo, a garota tem que ter celebro.

" Garoto sortudo"

Rafael riu sozinho, pois Deive parecia na saber como agir e para ele aquilo era engraçado, ainda mas depois que ele caiu em cima da garota e não fez nada, nem lhe perguntar seu nome ou pegar telefone, apenas a seguir até o acento, ele riu e foi dormir, pois em algumas hora o avião aterrissar.

Lina não conseguia dormir direito, preocupada com seus irmãos, preocupada com a reação de seu pai quando chegasse em casa e não a encontrasse, ela tinha que dar um jeito, para seus irmão não ficarem muito tempo sozinhos com ele. Ela precisava arrumar um jeito de tira eles de lá e acabou adormecendo pensando nisso.

Lina estava tendo um pesadelo, onde seu pai a esfaqueava junto com seus irmãos por ela ir embora quando ela acordou com o alto falante.

- senhoras e senhores, bem vindos a Nova York. Em breve estaremos aterrissando.

Lina percebeu que ela estava deitada em um ombro e se assustou.

- desculpa, eu não percebi que tinha deitado em você.

- tudo bem, agora estamos kits.

Eles riram, e Lina olhou pela janela encantada com a visão de cima do avião, Nova York era lindo de cima, ela estava louca pra conhecer a cidade toda. Deive ficou a olhando e sorrindo ao ver sua reação.

- queridos passageiros preparem-se para a aterrissagem.

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