Aquela noite não foi fácil para nenhum deles, era ansiedade misturada com medo, aflição e nervosismo, tanto por parte da família Castro, quanto pelos filhos da família Albertini.
Pela manhã, Augusto já estava pronto para sair logo cedo, ele iria até a casa de Mark, antes de ir se apresentar na organização, havia recebido o dia de folga somente no aniversário de Alice, mas antes de sair ainda fez um pedido a sua família.
— Eu tenho que sair, assim que o Pietro chegar me avisem imediatamente, enrolem ele ao máximo até eu chegar, vou falar com o Mark, mas vou tentar arrumar uma desculpa para ir mais tarde para a sede da organização, eu preciso estar aqui quando ele vier buscar a Alice, vocês me entenderam? — avisou aos seus pais, que o olhavam com desconfiança.
— O que você está planejando fazer? Qual a diferença de você estar aqui ou não estar? — seu pai questionou.
— Estou planejando uma coisa, mas não sei se vai funcionar, então não esqueça, me liguem assim que ele aparecer.
— Meu filho, que plano é esse? Se for arriscado, não quero que faça alguma besteira, sabe que dependendo do que você fizer, vai prejudicar toda família.
— Não se preocupe, mãe, eu sei o que estou fazendo.
Augusto saiu logo em seguida, mas seus pais ficaram intrigados e preocupados com aquela fala de seu filho, ele não disse o que estava planejando fazer, pensar naquilo só os deixava ainda mais aflitos.
Assim que Augusto chegou na casa de seu amigo, tocou a campainha esperando que ele fosse atendê-lo, Mark ainda demorou um pouco para abrir a porta, quando abriu, estava com uma aparência de que realmente não estava bem.
— Cara, você está horrível, qual é o seu problema? levou um fora de alguma garota? Porque pela sua cara, está parecendo que tomou um porre pôs desilusão — falou enquanto estava entrando.
— Bom dia para você também Augusto, o que faz aqui tão cedo? Veio curtir com a minha cara e me atormentar? Não tem nada mais divertido para fazer por aí?
— Na verdade, não, eu queria ver como você estava, eu sou um bom amigo, como me disse que não estava se sentindo bem ontem, passei aqui para dar uma olhada em você, vai me dizer qual o problema? — perguntou abraçando seu amigo.
Para Augusto fazer aquilo não era nada demais, sempre abraçou Mark sem nenhum problema, mas o que ele não tinha noção, era que para seu amigo aquilo significava muita coisa, pois ele desejava que aquele abraço não fosse somente de amizade e fraternidade, que era os sentimentos de Augusto por ele.
— Não tem problema algum, estou apenas preocupado com você e a Alice, depois do que me disse que iria fazer, fiquei com medo que o Pietro fizesse alguma coisa com vocês — respondeu, tirando o braço do amigo, que estava em volta do seu pescoço.
— Não se preocupe com isso, mas se algo acontecer comigo, eu quero que cuide da minha irmã e da minha família por mim, só posso confiar em você para isso.
— Nem se atreva a falar uma merda dessa, nada pode acontecer com você, entendeu? — o segurou pelo colarinho.
Augusto e Mark estavam naquele momento bem perto um do outro, ele podia ver os olhos marejados de seu amigo, nunca tinha o visto daquele jeito, era visível que algo o estava incomodando, porém foi possível para ele perceber, que Mark ainda não estava dizendo toda a verdade.
— Qual o seu problema Mark? Sei que sou o seu melhor amigo e você me ama, mas não precisa ficar desse jeito, tenho certeza que nada vai acontecer comigo — falou de um jeito descontraído com ele.
Mark já estava em um ponto que não aguentava mais, pensar que Augusto estava prestes a ir para as mãos de Pietro, estava o deixando louco, sabia que ele somente o via como um grande amigo, mas naquele momento decidiu dizer a ele o que sentia, já que talvez não tivesse outra oportunidade.
— Não é isso Augusto, a questão é que…
Sua fala foi interrompida pelo toque do celular de Augusto, que pediu um momento para atender, pois era sua mãe na ligação.
— Oi mãe, o que foi?
— Você pediu para te avisar quando o Pietro chegasse, ele está aqui em casa nesse exato momento, eu não sei o que está pensando em fazer, mas se for fazer algo, essa é a hora.
— Estou indo — encerrou a ligação em seguida.
Augusto olhou para seu amigo que ainda estava visivelmente abatido e avisou que precisava sair.
— Eu preciso ir, o Pietro está na minha casa agora, ele foi buscar a Alice e eu tenho que estar lá quando ele chegar, eu estou confiante que tudo vai dar certo, me deseje boa sorte — deu um tapinha no ombro de Mark.
Augusto saiu em seguida, pois estava com pressa, no entanto Mark não pôde dizer o que queria, quando decidiu abrir seu coração e declarar o seu amor, ainda não conseguiu fazer.
— Acho que não era mesmo para você saber desse meu sentimento, espero que um dia possa me perdoar pela minha covardia e por não ter te contado sobre toda essa armação que aquele desgraçado fez — falou sozinho, jogando um copo que ainda tinha um resto de bebida na parede.
Enquanto Mark lamentava por seu destino, Augusto se dirigia o mais rápido possível para sua casa, ele nem mesmo foi se apresentar ao chefe da segurança naquele dia, não poderia correr o risco de que Pietro levasse sua irmã, aquele momento seria decisivo e ele finalmente tinha chegado.
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Atualizado até capítulo 103
Comments
Maryan Carla Matos Pinto
proposta estranha de se fazer.
2024-12-04
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Ana Bonfim
o mark e gay tenho serteza gay ele gey não começou com esse papo de setimento e gay a credita no que eu estou falando kkkk cumunidade LGBTQIA+ no pedaso ai ai ai deladinho papai
2024-12-08
1
Clesiane Paulino
que nervoso gente 😳😳😳
2024-11-19
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