Durante o percurso Amália e Henry não trocaram uma só palavra, era por pouco tempo, mas Amália sentia os olhares de Henry em seu corpo a devorando por inteiro e isso fazia seu coração bater e ela se sentia incomoda, sua cabeça mandava ela ficar, mas seus instintos a mandavam ir embora e ficar longe dele, ela se perguntava se tinha feito uma boa decisão.
Durante o trajeto seu celular vibrou algumas vezes, ela tirava do bolso de seu vestido e via as chamadas perdidas de sua irmã e mais uma vez ela ignorava e dizia a si mesma que estava ali por vontade própria e não por que foi obrigada a nada, só se perguntava se era o certo. Por Amália andar pensando em várias coisas ela não nota quando Henry para o carro no estacionamento.
— Sinta-se honrada, é a primeira garota que trago aqui.
Amália volta aos seus sentidos quando ele fala, ela olha para Henry quando ele estava tirando seu sinto e diz:
— A primeira nesse motel — Isto não sou soou como uma pergunta e sim como uma afirmação.
— Não. Aqui não é um motel qualquer. É o local onde fica meu apartamento. Só para você saber.
Durante todo o trajeto Henry ficou pensando aonde levar essa garota e por isso constantemente ficava olhando para ela, ele não se importava com o local, para ele qualquer lugar estaria bom, mas quanto mais a olhava mais ele sentia que deveria a levar para um lugar melhor do que um motel velho simplesmente para saciar seu desejo e por esta razão a trouxe no único local ao qual não deixava ninguém saber, seu apartamento.
— Vamos.
Henry diz sem nenhuma emoção na voz e abre a porta saindo do carro. Amália solta o sinto, abre a porta e sai. Para do lado de fora e vê seu desconhecido caminhando rumo ao elevador. Ele para bem em frete ao elevador e pergunta com sua voz fria e em um único tom:
— Vem ou não?
Amália engole em seco. Seu coração batendo mais forte do que nunca. Ela sabia que ainda dava chance de parar com tudo isso, mas ela tinha decidido que levaria isso até o fim, ela não se arrependia depois, pois já estava, só que dessa vez ela estava fazendo isso por si mesma, e não por ser uma ordem dada por seu pai. Ele respira fundo e caminha e bem no momento em que passou pelo desconhecido a porta do elevador se abriu e ela entrou.
"Ótimo" Henry pensa e ri consigo mesmo.
— Não se arrependa depois, pequena — Henry fala depois de entrar no elevador e as portas se fecharem.
— Não vou, porque neste momento já estou.
— Então quer desistir?
— Não.
— Mesmo se quisesse...
Henry se vira e a olha, ela não era parecida com todas as mulheres ao qual ele já esteve só para saciar seu desejo, com ela, ele realmente queria a devorar por completo e isso fez seu desejo subir como nunca ficou.
Amália o olha e vê os olhos dele a devorando inteira, ela ruboriza com a maneira que ele a olha, ela nunca tinha sido olhada dessa maneira, ela odiou, mas ao mesmo tempo amou e queria que ele a olhasse assim a noite toda, ela só queria se perder naquele olhar, o seu coração batia tão forte que parecia que a qualquer momento sairia de seu corpo. Só bastava ele a olhar que a temperatura de seu corpo aumentava e seus pernas ficavam bambas e um frio no estômago aparecia. Seus instintos a mandavam ficar longe dele, dizendo "se afaste, ele é perigoso" "fique longe". Ela da um passo para trás e mais outro e Henry se aproxima dela diminuindo a distância e pressiona seu corpo ao dela e coloca seu resto bem próximo do dela, deixando apenas poucos centímetros de seus lábios de tocarem.
— ... Eu não ia te deixar ir.
— Não, por quê não?
Henry olha nos olhos de Amália e vai descendo o olhar parando em seus finos lábios que estavam cobertos por um toque suave de batom vermelho e Henry sentiu um enorme desejo que tirá-lo de lá.
— Quer saber o por quê? — Amália não respondeu pois não sabia o que estava havendo com seu cérebro e seu corpo. Sua mente a manda ir para longe e seus corpo queria mais do homem a sua frente, o desejava — Está noite você será minha. Só minha.
Após Henry fechar a boca ele avançou nos lábio de Amália e a beijou. Ela se surpreendeu e arfou quando ele a beijou. Henry aproveitou para enfiar a língua e sugar a língua de Amália. Henry percorria cada canto da boca de Amália. Amália já tinha sido beijada antes, mas este beijo estava sendo único, ela nunca tinha sido beijada com tanto desejo, e ela mesma queria mais, por isso envolveu o pescoço dele com os braços e começou a retribuir o beijo.
Henry a puxa para mais perto e suas mãos escorregam pela curvatura de suas costas e uma de suas mãos aperta o seio de Amália por cima do vestido. Ela arfa e solta um pequeno gemido nos lábios de Henry. Henry devora os lábios dela como um sedento por água no deserto. Havia algo nela que agradava Henry, algo que ele não sabia o que era, algo que lhe agradava mais do que qualquer mulher com quem já esteve, algo nela parecia... Certo. E ela tinha um excelente gosto, o que o fez perder a cabeça e tudo que passava em sua mente era possuila com tudo e com força.
Henry começa a massagear o seio de Amália e se afastou dos lábios dela para beijar a camada de pele e seu pescoço. Ele volta a sugar os lábios de Amália e neste momento as portas do elevador se abrem, eles interrompem o beijo. E com a respiração ofegante Henry diz:
— Depois disso, é que não vou te deixar ir mesmo — Henry a pegou pela mão e a puxou pelo corredor até a porta de seu apartamento e enquanto ele girava a chave ele falou: — Henry.
— O que? — Amália perguntou ainda atordoada pelo beijo que acabara de acontecer.
— Meu nome. É Henry — Ele abre a porta e praticamente a joga para dentro — O seu? — Henry nunca perguntava o nome das mulheres ao qual ele tivesse um caso, mas o dessa garota ele estava afim de saber, ele só não sabia o porquê.
— Amália. Mas porque me disse seu nome?
Henry fecha a porta atrás de si e a olha nos olhos com um tamanho desejo que nunca sentiu por ninguém e diz se aproximando dela:
— Você vai descobrir logo.
Henry a beija novamente e mais uma vez Amália se perdeu nos beijo de Henry. E tudo que queria era este homem.
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Atualizado até capítulo 62
Comments
Fatima Vieira
arrasou
2025-01-09
1
Gloria Souza
Será gente?
2024-12-03
1
Gina Sanches
Tenho certeza que ela é a moça que o Pai dele quer que case. E ele é o rapaz que o Pai dela quer que case.
2024-08-28
4