capitulo 4

Amanheceu meio sem graça, bom para Marcela que não é muito fã do inverno amanheceu triste.

“ Não gosto muito do frio, pois da vontade de ficar em casa embaixo das cobertas e bem quentinha, mas já que acordei, vamos levantar e ter coragem”.

Com muita preguiça Marcela se levanta da cama, toma seu banho, naquele dia não lavou os cabelos, pois os lavou na noite anterior, escavou os dentes e depois se secou e colocou um agasalho bem aconchegante e bonito.

— Gosto desses conjuntos de moletons, pois além de estilosos são quentes, e ainda por cima da para usa-los no inverno tanto para ir há escola como para ficar em casa.

Ao abrir a janela de seu quarto, ela observá o sol tímido a brilhar no céu.

— A possibilidade de esquentar um pouco é de cinquenta por cento, mais acredito que hoje vai ser aquele tempinho meia boca, mais para frio que para calor.

Como sentiu frio nos pés e ela detestava, calçou suas meias e um tênis branco que ela julga que combinou com seu agasalho de cor cinza-claro, penetrou os cabelos compridos e os prendeu num grande rabo de cavalo alto, e ainda assim as pontas lhe batiam na cintura.

Para não ficar com o rosto totalmente apagado, ela passa um lápis preto nos olhos e rímel e um leve brilho noa lábios. Concordava com sua mãe que sua pele de pêssego, não precisava de uma preparação e que uma maquiagem leve estava ótimo para ela que tem apenas quatorze anos.

Julgando estar pronta por volta das oito são de seu quarto, e vai à cozinha tomar café da manhã com seus pais que a estás horas já estão levantados de velho e muito provavelmente estão conversando sentados à mesa.

E lá eles estão como Marcela havia previsto.

— Bom dia, filha! Cumprimenta o seu pai já fardado para ir trabalhar.

— Bom dia! Papai.

— Bom dia, filha querida, como passou a noite?

— Dormi muito bem, só para levantar da cama que enrolei um pouquinho, pois o dia, está geladinho hoje.

— Sim, minha querida, acredito eu que hoje vai esfriar bastante, tem que se agasalhar bem para ir à escola, pois se estiver ventando a sensação de frio é maior.

— Sim, mamãe, eu sei disso, eu gosto muito do calor, não vejo a hora de entrar a primavera.

Andréa entendia a lógica da filha, por mais que em setembro esfria-se a noite durante o dia é um pouco mais quente, com dias que logo de manhã o Sol já está a pino e faz calor o dia inteiro. E por vezes no dia seguinte chove devido ao calor intenso do dia anterior.

— Também espero que chegue a primavera logo para as árvores florescerem e a cidade ficar mais bonita, disse Pablo seu pai, e eu confesso que por mais que eu fique numa viatura quando está frio fica mais difícil, pois tem dia que até a viatura está gelada por dentro. Mais preciso trabalhar e fazer a segurança da população e atender há chamados, que muitas vezes são para acalmar brigas domésticas, ora de marido e mulher, ora de vizinhos, e ainda tem os chamados para aprender menores que em frente as escolas municipais formam grupinhos para fumar maconha.

— A vida de Policial não é fácil, não é papai?

— Não que seja difícil, filha querida é que muitas vezes acontece de haver um dia mais chamados que outros, quem torna a vida de um Policial difícil são os bandidos e arruaceiros.

— Sim, querido, é bem isso quem torna a vida da gente difícil é o ser humano. O ser humano dificulta a vida de outro ser humano.

— Seria mais fácil se todos os seres humanos nascessem com a índole boa, querida mulher e filha, assim a taxa de crimes cairia para quase zero. E nós da polícia prenderíamos vez ou outra um ladrão de galinha. Mais a nossa realidade não é essa, a nossa realidade é totalmente diferente do que a gente espera que ela fosse. Completa Pablo sua linha de pensamento.

— Daqui a pouco saio para trabalhar e encontrar o meu parceiro, vou tomar mais um café, fumo meu cigarro e saio para mais uma jornada de trabalho.

Pablo pega café numa xícara própria, em duas goladas toma o cafézinho e vai até o quintal dos fundos fumar o seu cigarro.

Pablo não gosta de fumar em casa, ele gosta da casa sempre com cheiro de flores, por esse motivo nunca fuma em casa e não deixa suas visitas fumarem dentro de sua casa não!

Ainda na cozinha estão Andréa e Manoela tomando seu café da manhã, a jovem não renuncia a tomar o seu Toody diário e quando não tem o Toddy sua mãe compra o Nescau, e assim ela toma seu achocolatado com leite morno para quente, pois muito quente ela também não gosta. Já sua mãe já gosta muito do nesquick de morango e costuma tomar frio sempre acompanhado de pão na chapa ou com queijo e presunto.

— Está animada para finalizar essa primeira semana de agosto na escola filha?

— Estou, sim, mamãe inclusive já estou preparada e quando o relógio marcar meio-dia e meia vou chamar a Isadora para ir comigo a escola como sempre fazemos.

— Tenham cuidado ao atravessar a rua 23 de maio, ali sempre tem um motorista sem noção do perigo que além de andar em alta velocidade, não respeita o sinal vermelho.

— Sei mamãe e aqui em Jundiaí eles andam sempre velozes e furiosos, são os donos da rua e ainda por cima não dão seta para virar para esquerda ou direita.

— Não está fácil, Marcela, alguns aqui em Jundiaí, não respeitam as leis de trânsito.

Pablo termina de fumar o seu cigarro, vai até à cozinha, se despede da esposa com um selinho nos lábios e da filha com um beijo na testa.

— Se cuidem minhas rosas e Marcela cuidado ao atravessar a 23 de maio para ir à escola.

— Vai com Deus, papai.

— Tchau, amor.

Pablo pega as chaves de sua moto e casa e sai, e a esposa e a filha escutam de casa o barulho da moto do pai e marido sumir ao longe.

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Atualizado até capítulo 79

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