Sofia se livrou do desconfortável vestido de noiva e tomou um banho relaxante, esses dias haviam sido de terrível estresse para ela, Atena e seus comentários desagradáveis, os escândalos de Amaranta sobre o assunto, a indiferença de Caín a tudo isso, o avô Caleb fazendo as coisas ao seu próprio modo.
Quando saiu, vestia um conjunto de algodão leve muito delicado, consistindo em uma camisola e um short um tanto revelador, estava linda. Quando estava prestes a dormir, ouviu batidas na porta e supôs que fosse Caín, não eram estranhos, conheciam-se há muito tempo, apenas o caráter reservado de Caín a distanciava um pouco.
Sofia abriu a porta confiante e foi quando Caín entrou dando um leve empurrão na porta, Sofia apenas se moveu para o lado pela rapidez do movimento, e viu o alto e musculoso corpo de Caín entrar somente com a calça do pijama, era uma noite quente, ele exibia seu formidável físico.
- Tua sala é bonita, parece que te instalaste bem - disse indiferente enquanto olhava ao redor.
Sofia correu para esconder seu sutiã e suas calcinhas que havia deixado na cama para colocá-las na roupa suja, só que ainda não sabia onde isso ficava.
- Caín, precisas de algo? - disse ela, olhando-o um pouco constrangida, não entendia o que ele queria tão tarde.
- Oh, venho pela minha noite de núpcias, casei-me há algumas horas e quero minha correspondente noite de núpcias - disse, olhando para ela tranquilamente, para ele era a coisa mais natural, enquanto Sofia abria e fechava a boca sem entender nada.
- Caín, isso não está no contrato, isto não é um casamento de verdade..., O que estás fazendo? - disse nervosa ao vê-lo se aproximar dela com um olhar escuro, mas ele não parecia irritado nem nada do gênero.
- Sofia, és linda e somos marido e mulher, como não poderia reivindicar meu justo direito de que sejas minha esta noite? - disse com um tom grave e baixo enquanto a pegava pelo pulso atraindo-a para si, envolvendo-a em seus braços.
Sofia o olhava como um cervo diante dos faróis, quer mesmo ter intimidade comigo?, a bela moça apenas piscava até sentir a grande e quente mão de Caín em sua nuca e então ser beijada descaradamente.
Caín deleitava-se com sua boca enquanto Sofia tentava acompanhar o ritmo, mas ela havia sido um tanto apática com os rapazes, então não tinha muita experiência.
- Caín, eu..., eu não..., - disse ela entre beijos enquanto o homem pegava suas nádegas, massageando-as e a guiava para a cama, aproveitando o caos.
- Sei, serei gentil, não vou te machucar, apenas deixa-me te fazer desfrutar por um tempo - disse Caín enquanto se deleitava com seu esbelto e suave pescoço.
Caín foi tirando as roupas de Sofia enquanto ela resmungava, mas não o detinha, Sofia sabia que isso era apenas uma exigência que Caín fazia por ajudá-la contra sua vontade, apenas esperava que não fosse brusco, que não a machucasse, e assim foi, Caín tratou-a com extremo cuidado, foi delicado com ela em sua primeira vez, quase parecia outro homem naquele momento, mas ao chegar a manhã, Caín havia partido, daí em diante a situação era a mesma, Caín e ela eram inimigos mortais na empresa, mas na casa conjugal, Caín vinha uma ou duas vezes por semana, às vezes apenas para jantar e falar sobre assuntos da empresa, outras vezes apenas queria ter uma noite intensa com Sofia e a tinha, embora sempre se cuidassem, Sofia não entendia o que aquele homem queria, Caín não tinha escândalos com outras mulheres, ninguém sabia que ele era casado, mesmo assim Caín não andava com mulheres ou era visto em situações comprometedoras.
Atualmente.
Naquela ocasião não foi exceção, Caín levou Sofia para o quarto dela, ele nunca tinha usado seu quarto naquela casa, só entrava ali para se trocar quando ficava até o dia seguinte.
Sofia acordou como sempre, sozinha, ele sempre ia embora antes de ela acordar, sentia como se tivesse sido atropelada por um caminhão literalmente, aquele homem tinha estado mais luxurioso do que o costume.
Ela quis se levantar e uma dor aguda em seu baixo ventre a fez desistir de sua primeira tentativa.
- Ai..., dói - sussurrou no quarto silencioso, ela tentou novamente com mais cuidado e já não doía tanto, mas ainda havia um vestígio de dor na região.
Era sábado e ela não ia ao escritório, trocou de roupa tranquilamente para descer e preparar o café da manhã para si e para Nana Lola, a mulher a tinha cuidado desde que seu casamento tinha começado, mas ela não dormia na mansão, chegava cedo e ia embora à noite.
Sofia desceu para o jantar e se deparou com uma cena digna de uma novela turca. À mesa estavam Caín e Amaranta tomando café da manhã, parecia que essa mulher não perdia tempo e estava disposta a acordar cedo para não soltar sua presa.
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Atualizado até capítulo 20
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