Capítulo 6

Eles não conseguiam parar, os beijos ficaram cada vez mais intensos, Tommaso abriu dois botões do vestido que Giorgia estava usando, seus seios pequenos e lindos ficaram expostos. Enquanto a beijava, ele acarinhava seus mamilos arrepiados, o que a deixava com menos controle ainda sob suas vontades. Em sua cabeça, uma voz gritava para ela parar imediatamente. Ele é seu patrão Giorgia, você não pode fazer isso, ela pensava. Mas seu corpo não respondia a nenhum comando seu.

Para Tommaso, a sensação de ter Giorgia em seus braços, era indescritível. Ele a desejava desde o primeiro momento, ele a queria como a muito tempo não queria ninguém. Giorgia já estava com o busto totalmente exposto, Tommaso havia descido os beijos da sua boca, para os seus seios, ela gemia baixinho, não conseguia segurar. Ele apesar de estar em uma cadeira de rodas, parecia não ter perdido a virilidade, estava excitado, seu membro estava rígido. Giorgia conseguia sentir sua ereção, mesmo com a barreira do short que ele usava. Mas ela queria senti-lo ainda mais perto. Desamarrou seu short e o colocou para fora acariciando toda sua extensão com delicadeza. Ao sentir aquilo a respiração de Tommaso ficou ainda mais forte, ele precisava tê-la. Levou uma de suas mãos por debaixo de se vestido, afastou sua calcinha de lado e se surpreendeu em sentir o quanto ela estava encharcada. Ela o desejava, tanto quanto ele.

Sua cadeira de rodas estava próxima a mesa, ele esticou o braço e abriu uma gaveta, parecia procurar algo, uma camisinha. Giorgia o olha, e sem dizer nada pega a camisinha de suas mãos, abre o pacote e coloca em seu membro. Sem pensar muito, coisa que ela já não vinha conseguindo fazer desde que o beijou, ela se senta em seu colo, se encaixando por inteiro. Ondas de prazer tomaram conta de seus corpos.

Com Tommaso segurando firme em sua cintura, ela subia e descia, gemendo, enquanto ele a observava e admirava sua beleza. Além de linda e delicada, ela era muito sexy.

Entre um gemido e outro, eles se beijavam, se mordiam. Giorgia já estava chegando lá quando sentiu o membro de Tommaso pulsar dentro dela.

Tommaso – Ahh Giorgia ...

Ele chegou ao ápice e ela o acompanhou segurado os gemidos para não serem ouvidos.

Depois de recuperarem o fôlego, Giorgia se levanta envergonhada, fecha seu vestido rapidamente.

Giorgia – Me desculpa, eu não podia ter deixado isso acontecer.

Tommaso – Por favor, não me peça desculpas depois do que acabamos de viver aqui. Nós não fizemos nada de errado Giorgia!

Giorgia – O senhor é meu patrão, eu não podia ter me deixado levar pelo desejo. Isso nunca mais irá acontecer de novo!

Giorgia fala aquilo correndo em direção a saída. Tommaso não podia acreditar que ela havia ficado daquele jeito, para ele era tudo o que queria a muito tempo, e ele achou de verdade que ela quisesse o mesmo. Ela o beijou!

Mas pelo visto ele estava enganado, o sentimento não era recíproco.

Ele tira o preservativo, joga no lixo, levanta a roupa e segue até o elevador que dava acesso ao andar superior onde ficava o seu quarto. Já deitado em sua cama, seus pensamentos alternavam entre os momentos de prazer que ele acabara de ter com Giorgia, e o jeito que ela ficou após terminarem.

Tommaso – Ah Giorgia, se você soubesse o tanto que eu te quero bem, o tanto que eu gosto de você ragazza...

No dia seguinte ...

Giorgia, ainda muito envergonhada pelo que tinha acontecido fingiu não está passando bem, e Rosa lhe deu uma folga, permitindo que ela permanecesse em seu chalé descansando. Ela não sabia com que cara olharia de novo para Tommaso, se ela tivesse para onde ir, com certeza ela sairia dali.

Diferente de Tommaso, Giorgia não tinha sentimentos românticos, o que aconteceu foi apenas fruto do desejo, da luxuria. Tommaso, um homem muito bonito e atraente, com um beijo de tirar o fôlego, um toque de arrepiar e derreter qualquer mulher. Ela estava a muito tempo sem sexo, dois anos para ser mais exata. Só havia tido um homem na vida, seu primeiro namorado, Luigi. Eles namoraram na adolescência, perderam a virgindade juntos, namoraram por três anos, até que o relacionamento esfriou e eles decidiram por terminar e seguir amigos. O que deu certo, até Luigi se mudar para estudar fora e eles perderem o contato.

Giorgia – Relaxa Giorgia, é só não deixar mais acontecer.

Tommaso chega do trabalho, toma banho e desce para jantar. Rosa o serve.

Tommaso – Onde está Giorgia?

Sra. Colombo– Não está se sentindo bem, lhe dei o dia de folga.

Tommaso sabia que aquilo era fingimento, ela só não queria vê-lo. E ele respeitaria sua vontade, mesmo querendo ir até o seu quarto e fazê-la sua novamente.

Tommaso – Vou fazer uma viagem de negócios amanhã, passarei cinco dias fora. Cuide de tudo na minha ausência!

Sra Colombo– Pode deixar senhor!

Tommaso daria o tempo necessário para que Giorgia assimilasse o que aconteceu, mas assim que voltasse eles conversariam.

E assim ele fez, viajou a trabalho, precisava visitar alguns investidores fora do país. Giorgia conseguiu alinhar seus pensamentos e estava decidida a esquecer tudo aquilo. Ela queria seguir amiga de Tommaso e precisava de sua proteção e moradia, ela não queria misturar as coisas, aquilo nunca daria certo, ela só precisava controlar seus impulsos e nunca mais aquilo aconteceria de novo.

Cinco dias depois ...

Tommaso retorna para casa, Rosa o recebe e desfaz sua mala. Ele desce para jantar e não encontra Giorgia. Ao terminar ele se direciona até Rosa.

Tommaso – Rosa, por favor peça a Giorgia que vá até meu escritório.

Ele segue para o escritório e aguarda por Giorgia, que entra pela porta dez minutos depois.

Giorgia – O senhor me chamou?

Tommaso – Já pedi que não me chame de senhor. Sente-se por favor.

Ele aponta para o sofá, e ela se senta cabisbaixa. Ele direciona sua cadeira de rodas e para de frente para ela, delicadamente levanta seu rosto com uma de suas mãos.

Tommaso – Olhe para mim Giorgia! Nós não fizemos nada de errado, somos adultos.

Giorgia – Isso não pode mais acontecer Tommaso. Não quero destruir a amizade que estamos construindo por puro prazer.

Para ela era só prazer então, foi o que ele pensou. Não era recíproco, e aquilo o incomodou. Ele queria que ela gostasse dele da mesma forma que ele gostava dela, mas não podia forçar aquele sentimento.

Tommaso – Sua vontade será respeitada!

Giorgia se levanta e sai do escritório, deixando Tommaso frustrado. Não era bem aquela conversa que ele gostaria de ter tido com ela, mas ele entendia que precisava respeitá-la.

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