Perigo Noturno

A MELODIA DO ESCRITOR

Capítulo 18

Nos capítulos anteriores...

Rio chega à cidade ouro brilhante para iniciar seus treinamentos e para sua surpresa encontra Katerina, um antigo rosto já visto, após a salvar de um perigo, ele foca apenas em treinar, até então já se passaram um mês desde sua chegada e se encontra em um bar comemorando.

Em uma mesa próxima...

— Ei chefe Gao, aquele garoto está acompanhado de duas beldades.

A outra pessoa que estava sentada junto diz...

— Irmão Gao, melhor não mexer com pessoas que estão quietas e aquele garoto não parece ser comum.

— Está dizendo para eu ter medo de uma criança!?

— Não, estou dizendo para ser cauteloso, nem tudo é o que parece ser.

— Certo, então vou testá-lo, Flity cuide dele e me traga as duas garotas.

— Deixa comigo... chefe Gao.

Flity se aproxima da mesa onde Rio, Rina e Emília estão sentados.

— Ei garoto!

Rio lança um olhar em direção a Flity que o faz sentir um pouco de medo.

“Qual o problema desse garoto, mas não posso voltar sem nada seria muito humilhante.”

Mesmo com medo ele fala...

— Quanto você quer pelas garotas!?

— Añ!? Quem você acha que é!? Não estou a venda!! — Exclama Rina irritada.

Enquanto isso Emília permanece tranquila...

— Ei, estão tentando nos comprar você não vai falar nada!?

— Não vai ser necessário.

— Por que está dizendo isso!?

— Não se preocupe o Rio vai cuidar disso.

Rio decide questionar Flity.

— Será que você tem dinheiro suficiente para comprá-las!?

— Não se preocupe, moedas de ouro não são um problema.

— Mesmo!? E quantas você tem!?

Tirando o saco da cintura e o colocando na mesa.

— Aqui tem 2.000 moedas de ouro, considere que estou dando uma gorjeta pelas belas garotas.

— Hm..., mas em nenhum momento eu disse que aceitaria.

— Añ!? O que você quer então!?

— Não quero muito — Com um sorriso diz... — Apenas sua vida....

Rio pega sua adaga e a arremessa, atingindo diretamente o coração de Flity...

Na mesa próxima...

— Aquele desgraçado, ousa matar meu subordinado, eu vou arrancar cada pedacinho dele...

— Irmão Gao, pense com calma sobre o que vai fazer... aquele ataque não foi normal...

— O que quer dizer!?

— Mesmo olhando o tempo todo naquela direção, não notei nenhum movimento, ele atacou tão rápido que nem eu fui capaz de ver...

— Você não vive se gabando que nada passa em seus olhos que você não note!?

— É exatamente por isso que estou dizendo... Esse cara é perigoso, se desejar vingança terá que planejar bem...

— Entendo....

— Não se preocupe, eu irei te ajudar, ele tem uma coisa que me interessa... — expressa olhando para o anel na mão de Rio...

Voltando a mesa de Rio, Amelia se aproxima...

— Ah.... Amelia acabei matando um inseto, não se preocupe irei tirá-lo daqui.

— aha... — Rir nervosa — tudo bem, obrigado Rio.

Rio ao perceber que Emília já estava bêbada.

— Ah.... essa garota não tem jeito, Rina vou levar a Emília para o quarto, o que vai fazer!?

— Acho que vou apenas subir e dormir...

— Certo.

Rio sobe carregando Emília nas costas e Rina sobe logo atrás, chegando na porta se despedem.

— Boa noite Rio...

— Boa noite Rina...

Ao colocar Emília na cama, Rio se deita e fica reflexivo...

“Como será que a Judy está!? É um pouco estranho, mas eu já estava acostumado com ela, estando ao seu lado as coisas não pareciam ser tão ruins. Ah.... o que estou pensando, preciso focar no meu treinamento se quero salvá-la, foco Rio você consegue...”

Os pensamentos de Rio continuaram a surgir um após o outro e não conseguia dormir...

“Vou caminhar um pouco para relaxar talvez eu consiga dormir depois...”

Era uma noite tranquila, o céu estava repleto de estrelas e o clima era agradável, a cidade é bem iluminada.

|Praça Central|

— Já são 22hr já está bem tarde e não consigo dormir...

Caminhando pela praça, Rio nota Rina acompanhada de um homem, mas decide apenas observar...

— Eu não vou atacá-lo só porque você quer!! — Expressa Rina furiosa.

O homem segura em seu pescoço e diz...

— Isso é jeito de falar com seu pai!?

“O pai da Rina!?”

— Escute aqui garotinha... melhor me obedecer ou senão nunca verá sua irmã... não estou pedindo para matá-lo, apenas quero o anel daquele garoto.

— E porque você o quer!?

— Minha vida está sendo ameaçada também, se você pegar o anel, libero a sua irmã...

Ao soltar o seu pescoço, Rina abaixa a cabeça e fica pensando...

“O que faço!? Mesmo que também seja uma portadora de anel, não tenho certeza se posso vencer o Rio, depois do que vi no bar, com certeza ele não é fraco, a velocidade dele é absurda, mas se eu não fizer a minha irmã...”

Rio se aproxima por trás e coloca uma de suas mãos no ombro de Rina...

— Não pense demais sobre isso, eu irei ajudá-la...

— Rio...

Rio dá alguns passos à frente e fala...

— Ei velhote, não deveria intimidar a mulher de outras pessoas...

— Você acha que não sei quem é você!? Rio Grimberg...

— Ah.... então me conhece!?

— Mas é claro, você e o maldito do seu parceiro roubaram o anel imperial da nossa organização Gates of Hell, como poderíamos esquecer — Estendendo a mão continua... —Agora anda logo e me devolve o anel...

— Não quero problemas, apenas solte a irmã dela e entrego o anel.

— Não se preocupe a irmã dela está nessa praça, me entregue o anel e a trarei aqui.

— Está bem...

Rio tira o anel de seu dedo e coloca na mão desse homem...

— Já o entreguei, agora traga a garota...

— Claro, sou um homem de palavra..., mas antes tenho um presente para você Katerina.

O homem abre a bolsa que estava em suas costas e tira uma outra bolsa com algo pesado dentro...

— Que tipo de presente!?

— Abra e verá.

Ao abrir a bolsa e perceber o que havia dentro os olhos de Rina se encheram de lagrimas e ela desaba no chão em choque...

— O que acha!? Eu disse que sua irmã estava aqui, agora eu cumpri o contrato adeus!!

— Seu maldito...

Ao notar que Rina nem conseguia reagir, Rio toma as rédeas da situação...

Usando minha velocidade me aproximo e exerço um chute que o faz ser jogado contra o chafariz da cidade, quebrando sua lateral e caindo na água.

— Os jovens de hoje são muito impacient- — Diz levantando lentamente.

Sem esperar terminar a frase, lanço um ataque enquanto se levanta, dando um soco tão forte que faz cair três dentes de sua boca.

Meio caído no chão ele cospe um pouco de sangue.

— Seu velhote desgraçado, eu detesto que gente do seu tipo se chame de pai...

Rio o chuta, fazendo o ficar deitado.

Então subo em cima dele e começo a dar vários socos em seu rosto...

— Do que... arhg... adianta... arhg... me bater... arhg... ela já está morta...

Rio para pôr um momento...

— Eu tenho razão, não acha!? Você não pode mudar as coisas, ela não vai voltar...

— Tem razão... Ela não vai voltar...

Rio sai de cima e deixa o velhote que se levanta com dificuldade...

— Então já estou indo, obrigado garoto...

— Ah... é mesmo...

Rio se próxima do velhote e quebra suas duas pernas... E pega o anel...

— Ahrg... O que está fazendo!? Pensei que ia-me deixar ir...

— Mudei de ideia — olhando com um olhar tenebroso completa — você também não vai voltar.

Rio o arrasta até onde Rina está e o joga ao seu lado...

— Ele está aí, o que vai fazer!?

Rina o olha como muita raiva....

— Rio... pode me emprestar sua adaga!?

— Com prazer...

— Ei Katerina, por que está me olhando assim!? Ei eu sou seu pai, não pode me matar...Ei....

Rina corta seu pescoço e o vê agonizando lentamente...

— Você não é meu pai... seu lixo...

Rio nota Rina abatida... Se agachando em sua frente ele diz...

— Sobe, depois de tudo que aconteceu você deve estar cansada... — Rio a olha nos olhos e complementa — Amanhã daremos um enterro digno a sua irmã.

Após subir nas suas costas, eles começam a caminhar em direção a pousada...

“É uma pena, mas não dá para salvar todo mundo, essa garota já tem uma visão bem ruim sobre o mundo e agora acaba de perder uma das pessoas que ama, a cabeça dela deve estar um caos.”

— Rio...obrigado...

Logo após dizer essas poucas palavras Rina adormece...

“Ela parece ser uma garota gentil..., mas o mundo não sabe cuidar de pessoas assim, perdemos pessoas incríveis por motivos tão fúteis, não sou perfeito, mas me esforço pelas pessoas que me importo e daria minha vida por eles...”

Chegando na pousada, Rio sobe e vai direto para o quarto de Rina, após a deixar deitada, ele dá uma última olhada nela antes de sair e pensa...

“Ainda não te conheço muito bem, mas a cada vez que converso com você, sinto mais admiração, você é uma garota muito forte e com certeza merece ser feliz.”

Voltando para seu quarto, Rio se deita e seu último pensamento antes de dormir é...

“O mundo é cruel com pessoas de bom coração, apenas lutem por aquilo que realmente importa, assim você evita de sair muito machucado...”

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