Esquadrão Vermelho (Parte Final)

A MELODIA DO ESCRITOR

Capítulo 7

O dia oferece o Sol que ilumina e aquece aqueles que sentem frio ou medo, a noite oferece a Lua que brilha de maneira fria e sombria, podendo trazer sangue e mortes.

O evento principal está prestes a começar, Rio desafiou o esquadrão vermelho em uma luta de 3 contra 1, contando apenas com o poder de uma pílula que dura apenas 3 minutos e os efeitos colaterais podem causar problemas.

“Isso vai ser complicado demais mesmo que tenha recuperado 28% da minha força anterior, enfrentar 3 ranks b vai ser trabalhoso, vou ter que ser cauteloso”

— Vamos ver se você é tudo isso – comentou Oito.

— Provavelmente está blefando, ele ganhou porque enfrentou assassinos amadores – disse Sete.

— Seus idiotas, não importa se ele está fingindo ser forte ou não, não podemos baixar a nossa guarda – Seis alertou mostrando-se incomodada.

Rio observa essa breve conversa e comenta.

— Até quando os 3 mosqueteiros vão ficar nesse romance!?

“ Que comece os 3 minutos, cada movimento vai ser importante, tenho que ser rápido e objetivo, primeiro vamos testar o que eles tem. O Oito luta apenas com os punhos, vou lidar com ele primeiro.”

— Ei Oito, você estava reclamando por eu estar trapaceando, vem para cima e teste se minhas habilidades são baseadas em trapaça.

— Vou mostrar para você a diferença de um rank C para um rank B.

Oito começa a se mover em alta velocidade, correndo em círculos ao meu redor, mas graças ao efeito da pílula consigo acompanhar sem dificuldades.

— Qual o problema Rio, não consegue me acompanhar!?

— Não vou negar você é muito veloz, mas ainda é fraco demais.

— O que!? Seu miserável – avançou furioso em direção a Rio.

Ele corre em minha direção e encaixa um soco de direita, alternando para um chute no estômago, coloco os braços para bloquear mas ainda assim sou empurrado para trás.

“Realmente um rank B é muito superior a um simples rank C, com apenas um soco a pressão foi imensa.”

— Parece que o limite do Rio é esse, acho que nem vamos precisar lutar – disse Sete confiante.

— Não baixe sua guarda até a luta terminar – respondeu Seis de forma rígida.

“Droga!! Preciso ser ainda mais rápido, ainda tenho que vencer os outros dois.”

Alternando minha pose de defensiva para ofensiva, arremesso as agulhas como meio de distração, Oito salta para o lado, com minha velocidade mudo a direção da minha corrida e acerto um chute no seu braço esquerdo o arremessando contra a parede.

“Parece que usei força suficiente para quebrar todos os seus ossos, ele já deve estar morto agora.”

“Muito bem Rio, mas por favor seja rápido você gastou 1 minuto para derrotar um deles. Se as coisas continuar assim seu corpo não vai ser capaz de aguentar.”

“Quem está falando!? Isso é telepatia!?”

“Não se preocupe pequeno Rio, sou eu Judy, essa é uma da minhas habilidades, depois a gente conversa, seja rápido e derrote eles.”

“Certo!!”

— Ele arremessou e matou o Oito com apenas um chute, não vamos deixar ele lutar no 1 contra 1, vamos nos dois para cima dele e acabar com isso o mais rápido possível – disse Seis preocupada.

— Seis não acha que a força dele é um pouco absurda!? Aquele chute é capaz de amassar uma parede de aço com facilidade – comentou Sete impressionado.

— Por isso falei para não baixar a guarda, o Rio é diferente dos assassinos comuns, ele possui habilidades especiais que ainda não revelou.

— Que tipo de habilidades especiais!?

— Não sei, mas é melhor não dar a chance dele mostrar.

O clima começa a esquentar e o ar transmite uma sensação de tensão e que o clímax está se aproximando.

“Caso aqueles dois percam talvez devesse abandonar essa missão, estou perdendo muito com ela. Se continuar assim meu esquadrão vai ser destruído por esse garoto.”

— Ei vocês dois, não me façam perder tempo venham logo.

Sete salta e dispara agulhas, uso um salto veloz para trás, segundos depois Seis corre em minha direção com uma espada empunhada em sua mão direita e ataca em linha reta. Consigo reagir mas meu braço acaba sendo ferido.

“Isso está ficando complicado!”

Ao perceber que fui ferido Sete aproveita a oportunidade e ataca usando uma arma, ele faz um disparo em minha direção, não consigo desviar e a bala atinge minha perna e caio de joelhos.

— Rio... – sussurra Judy preocupada.

Os dois assassinos de rank B para na frente de Rio.

— Qual o problema Rio!? Precisa de uma mãozinha para se levantar!? – comenta Sete se abaixando e estendendo a mão com um sorriso debochado.

“Essa era a chance que eu estava procurando!! Rápido e Preciso.”

Colocando o plano em ação, com velocidade pego a adaga que deixei cair ao meu lado quando ajoelhei e jogo com toda a minha força na direção de Seis, como ela está próxima não consegue reagir e adaga atravessa completamente o seu peito. A adaga passou raspando no rosto de Sete.

— O que!? Como!? – diz Sete surpreso.

Ao ver Seis no chão Sete entra em choque.

— Me mate! Ela era a garota que eu amava, não quero viver em um mundo onde ela não esteja.

“Agora é a parte principal, não posso errar.”

Mesmo com muita dor no meu corpo inteiro e vários ferimentos, me levanto com as minhas últimas energias, passando a sensação de que estou bem mesmo depois de tudo que aconteceu.

— É... esquadrão vermelho vocês são bons, mas não são páreos para mim, não importa quantos de vocês venham – disse Rio segurando a cabeça de Sete e logo em seguida cortando seu pescoço.

Ficando em uma pose final Rio vira-se para Evil.

“Deu 3 minutos preciso convencê-los a se retirar senão, não conseguirei escapar dessa.”

— Ei Evil, o que quer fazer!? metade do seu esquadrão foi exterminado, ainda quer continuar com esse massacre!? – disse Rio em uma posição fixa.

— Rio você com certeza é um monstro mesmo, como todos os líderes de esquadrão falaram, assassinos comuns não podem lidar com você.

— Você está me elogiando muito. E então quer continuar!? – Falou com firmeza.

“Se continuar podemos capturá-lo, mas as perdas podem ser imensas e só vimos o Rio lutar até o momento. o quão forte é aquela mulher que está com ele!?.”

— Tudo bem Rio, vamos recuar e abandonar essa missão.

— Essa é uma sabia decisão Evil.

Virando-se para ir embora Evil deixa uma mensagem.

— Podemos estar saindo dessa missão, mas o Líder não vai parar até você voltar, fique esperto. Adeus – disse Evil e logo em seguida saiu rapidamente com seu esquadrão.

Rio completamente exausto e sem conseguir se mover cai no chão.

— Rio você está bem!? – fala Judy correndo para perto de onde Rio caiu.

— Estou bem, ainda bem que funcionou, quase não consigo me mover e estou muito ferido.

— Você planejou fazer eles recuar desde o início!?

— Sim, eu queria treinar em combate, mas sabia que não conseguiria vencer o esquadrão inteiro, então tentei lutar de um jeito que os fizessem recuar no final.

— Você com certeza é um monstro – comentou rindo.

— não fale assim – disse olhando para o céu e soltando um leve sorriso.

— Vamos para casa.

— Você vai ter que me carregar, não consigo me mover direito o efeito colateral da pílula não passou ainda e só consigo me mover um pouco.

— Tudo bem, vamos abraçadinhos até em casa.

Caminhando para casa.

— Ei Judy, nunca pensou em deixar a organização!?

— Não, lá eu consigo dinheiro fazendo missões e de qualquer forma não tenho um lugar para voltar.

Rio percebe que Judy falou com um leve tom de tristeza.

— Não precisa sair da organização, agora você tem um lugar para voltar e também tem a mim, então tome cuidado.

Judy solta um leve sorriso e continua caminhando, ao se aproximar da entrada do prédio o celular de Rio toca.

— Alô!?

— Como vai Rio!?

— Pai!? O que você quer!?

— Isso é jeito de você falar com o seu Pai, que te ama tanto.

— Amor!? Não fale merda, você sempre me tratou como um assassino a ser treinado.

— Rio, volte para casa agora!! – disse em tom autoritário.

— Eu não vou voltar, não queria ficar aí e você fez o favor de me expulsar. Não quero fazer mais parte disso tudo.

— Rio, no futuro você vai ser o líder da organização, pense bem, pessoas podem se machucar por sua causa. A vida de um assassino é solitária, só irei dizer mais uma coisa, K pode se ferir – comenta em tom ameaçador.

— Do que está falando!? Ei!? Ele desligou.

— Esse maldito ele deve está pensando em ir atrás da Kira para tentar me convencer a voltar.

Nuvens ainda mais assustadoras e tenebrosas se aproxima, o perigo já se tornou algo inevitável, a vida comum pode não se encaixar mais para Rio e talvez seja preciso alterar os seus planos de ser apenas um escritor é retornar para sua vida cheia de mortes e sangue.

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