Capítulo 4

Tereza engole o seco e observa enquanto a porta de abre. Logo Tereza volta aos sentidos.

Tereza está preocupada com Juliana, Tereza está em um lugar estranho sem conhecer ninguém e Juliana está em um lugar onde não sabe nem pedir um café. As duas estavam na pior crê Tereza. Os pensamentos de Tereza são interrompidos por Chevalier que entra no quarto do hospital com uma bandeja. Tereza fica corada a cada passo que Chevalier se aproximava dela.

Chevalier coloca a bandeja no colo de Tereza e com uma voz doce ele amostra os doces e guloseimas na bandeja. Tereza fica relutante em comer, ela olha para ele e se pergunta o porquê de um belo homem estar sendo tão educado com ela. Chevalier sente que Tereza não se move para pegar a comida, então ele pega um guardanapo e com ele pega um pedaço de bolo. Tereza fica em choque ao ver Chevalier morder um pedaço, ele lambe os lábios e direciona a fatia mordida para Tereza.

— Não está envenenado. —

Chevalier fala isso seriamente e acalma a expressão ao colocar o pedaço de bolo para perto de Tereza. Tereza cora terrivelmente quando percebe que ele queria que ela comece o pedaço mordido. Chevalier não sabe ao certo onde está a boca de Tereza, então ele deixa a uma distância para ela morder sozinha.

— V-você quer que eu coma o que você já comeu...?—

Tereza gagueja olhando fixamente para Chevalier. Chevalier franze as sobrancelhas e recua com o pedaço de bolo.

— Esse pedaço não está envenenado, mas talvez os outros sim. —

Tereza se arrepia ao ouvir Chevalier. Ela se recolhe e ele sorri. Quando ele está indo embora, Tereza o chama com uma voz tímida. Chevalier volta, Tereza pergunta o porquê dela estar ali. Ele explica o atentado novamente e o que aconteceu depois. Tereza coloca as mãos na boca em forma de espanto novamente. Tereza ainda corada agradece a Chevalier, Chevalier por outro lado, não queria agradecimento com palavras.

— O que você quer dizer c-com isso....?—

Tereza recua para debaixo do lençol enquanto Chevalier fala com um rosado em suas bochechas.

— Tereza Maitê, faz anos que eu não sinto algo por alguém. Depois do meu acidente, eu achei que nunca mais iria amar. Mas você apareceu e minha esperança voltou.... claro que eu nunca te vi...—

Tereza escurece o rosto e sai de baixo do lençol. Ela está o encarando seriamente e até fica irritada.

— Exato, você nunca me viu! Não sabe como eu sou, não sabe se eu sou bonita..... não sabe que eu sou uma gorda horrorosa...—

Tereza é interrompida por Chevalier chateado. Ele aperta a mão de Tereza e a encara com os seus olhos sem vida.

—Não permito que você fale assim. Você é a criatura mais sublime desta Terra, e de todas as outras. E somente a minha opinião importa, eu amo o fato de você não se encaixar nos padrões porque isso não tirou a sua essência. Tereza, não se julgue, eu não permitirei que alguém falando de você...—

Chevalier leva a mão até o rosto de Tereza e enxuga uma lágrima que está escorrendo para os lábios dela. Ele sem querer encostou nos lábios de Tereza o que a fez arrepiar. Tereza sentiu que ele era a pessoa certa para ela, tanto que ela segurou a mão dele em seu rosto. Chevalier sorri docemente quando sente o calor das mãos de Tereza. Mas ela ainda não conseguia entender o porquê dele estar agindo assim com uma estranha.

— Por quê... por que você me trata assim? *choro*—

Tereza é calada por Chevalier, ele coloca sua outra mão nos lábios de Tereza. Tereza se choca mas não recua, enquanto vê ele se aproximando lentamente de seu rosto. Antes de Chevalier chegar perto o suficiente dos lábios de Tereza, ele cochicha em seu ouvido.

— Já ouviu falar em amor a primeira vista? —

Tereza arregala os olhos e se choca com a resposta de Chevalier. Ele por outro lado, se aproxima dos lábios de Tereza e a beija, Tereza cora mas não recua, ela se afunda nos lábios de Chevalier. Ele desliza uma mão para o pescoço de Tereza e a outra ele usa para se aproximar dela. Tereza coloca as mãos no busto de Chevalier e sente seus músculos. Chevalier cora ao sentir a mão de Tereza em seu busto. Por fim, Tereza abre os olhos o beijo de amor chega ao fim. Tereza está parecendo um camarão de tão vermelha, Chevalier está corado mas não muito. Tereza da um gritinho ao olhar Alexandre entrando pela porta. Alexandre entra sério e franze a testa ao ver Chevalier perto de Tereza.

—Senhor, o Kaun pediu que o senhor fosse até a empresa para assinar alguns documentos. —

Chevalier se levanta.

— Entendo. Alexandre, leve Tereza para casa e a acomode. —

Chevalier vai embora com um segurança até o carro. Tereza segue Alexandre até uma limousine. Já dentro do automóvel, Tereza está desconfortável, de longe da para notar que Alexandre não gostava dela. Alexandre coça a garganta antes de falar.

— Sra.Tereza, pelo que vejo. Você é bem íntima do Senhor.—

Tereza cora ao ouvir isso e tenta se explicar mas Alexandre a interrompe para continuar a falar.

— Só digo que a vida dos Chevalier não é fácil, espero que você não abandone o Sr.Fernando por conta disso.—

Tereza permanece calada, ela olha para o vidro da janela e vê vários carros rodiando a limousine Tereza vê que eram apenas seguranças impedindo a passagens de alguns paparazes. Tereza revira os olhos e começa a pensar.

— Por que o Alexandre disse aquilo? eu não tenho nada com o Fernando, nem se eu quisesse.... Ele um dia vai se dar conta do quanto eu sou um fardo, quando esse dia chegar, eu irei aceitar. — Pensa Tereza.

Tereza fica o trajeto inteiro pensando. Logo Alexandre abre a porta e ela sai da limousine. Tereza fica admirada ao ver o tamanho da mansão, eles pararam em frente a ela já que os seguranças levaram a limousine. Tereza começa a seguir Alexandre, a um jardim gigantesco que parece uma floresta, o pátio é tão grande que parece sem fim, a casa é a mais chique e bonita que Tereza já viu. Eles chegam até a porta da mansão e ela é aberta por algumas empregadas. Alexandre entra e logo depois Tereza, várias empregadas estão olhando torto para Tereza. Uma delas toma coragem e pergunta quem é ela. Alexandre ajeita o laço do terno e fala.

— Ela é a mulher do Sr.Fernando. A tratem com respeito. —

Tereza cora e tenta esconder o rosto. Várias empregadas se chocam, uma em especial escurece o rosto e cochica para outra.

— *Cochicho* Eu não vou receber ordens dessa Baleia. —

Somente ela e a sua companheira ouviram o comentário. Tereza é levada para um quarto imenso, ele tem as paredes bage e os móveis são cores pasteis. Tereza fecha a porta e vai até à cama. Ela se deita e logo pensa em sua amiga.

Tereza olha de lado e vê um telefone na escrivaninha, ela o pega e disca o número de Juliana. O telefone toca e Juliana finalmente atende.

— 📲 Alou? —

— 📲 Ju, sou eu. Eu estou bem.—

— 📲 Tereza?? Ahhhh onde você está, mulher?! Eu fiquei desesperada quando eu desci do avião e não te vi. —

—📲 Não se preocupe, estou segura. —

Tereza explica os acontecimentos para Juliana.

—📲 Você está me dizendo que um gatão cego te beijou e agora você está na casa dele?!—

—📲 Sim, ele não é mau, eu sinto que ele é especial . — Tereza fala enquanto pensa no beijo.

— 📲Claro que ele é especial, rico, bonito, gentil, educado, rico, honesto, inteligente, rico. Ele é perfeito. —

—📲 Mas eu só te contei uma pequena história, como você sabe tudo isso sobre ele? Eu não sei se ele é rico, só que ele tem uma mansão. —

— 📲 Eu adivinhei. Agora tenho que ir, fica tranquila, eu estou bem aqui. Conheci um cara fluente em inglês, ele está me ensinando o básico. Aproveite a sua vida de patroa. Tchau, Beijo.—

Juliana desliga o telefone e Tereza vai até o closet e se depara com várias roupas do seu tamanho.

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