Em Los Angeles está acontecendo uma grande entrevista aberta ao público. Chevalier é um dos convidados de honra e entre ele está Miss Tir, a modelo Beatriz Domingues e mais alguns artistas renomados. Chevalier está sentado na última cadeira, ao lado de Beatriz. Beatriz fala com Chevalier em um tom inocente.
— Você também está nervoso? —
Chevalier segue a voz com a cabeça e Beatriz cora ao ser pega no olhar afiado de Chevalier. Ela cora e logo desvia o olhar.
— M-me perdoe! Senhor Chevalier, eu não sabia que era o senhor....—
Chevalier balança a mão tentando acalmar Beatriz. Ele está com uma expressão fria e com o rosto escurecido.
— Não tem problema, Senhorita Domingues.—
Beatriz sorri. Chevalier fica atento enquanto ouve o apresentador.
— Não sei o porquê, mas eu não consigo acreditar que essa pessoa é gentil e nem inocente. —
Pensa Chevalier se referindo a Beatriz. Chevalier deixou de depender de sua visão logo cedo, por isso que ele não acreditou em Beatriz. Ele não viu sua expressão e nem reação, ele está se garantindo no tom de voz que ela falou. Não é fácil acreditar em uma pessoa só por ouvir a voz dela, e ele sente que ela não é uma boa pessoa. O que os olhos não veem, o coração não sente. Não tem esse ditado?
Beatriz é atingida por uma boneca dela mesma. Os seguranças ficam atentos a quem fez isso e a apresentação para. Beatriz escurece o rosto e range os dentes baixinho. Chevalier não viu a cena mas ouviu quando um fã foi trazido pelos seguranças.
— Eu te amo! Por favor me perdoe! Só peço que autógrafe a minha boneca!—
Todos ficaram chocados. Quando a Miss Tir foi mandar para os seguranças levarem o fã para fora, Beatriz se levanta pega a boneca assina seu nome junto com um " o love you too". Beatriz vai em direção ao fã o entrega e lhe dá um abraço. Todos os fãs de Beatriz começam a gritar dizendo o quanto ela era boa e gentil. Chevalier permanece neutro enquanto se sente pegado em pensamentos.
— Ela não foi rude com o seu fã, parece que eu me enganei. —
Pensa Chevalier.
Tereza acaba de sair do avião. Tereza olha de um lado para outro e não vê Juliana e nem suas bagagens.
— Ju, onde você está!?—
Tereza começa a procurar pelo aeroporto e nada de sua amiga. Então ela simplesmente deduz que Juliana pegou o avião errado.
— Eu sabia, não devia ter deixado ela sozinha. Ela não é fluente nem em inglês e nem na nossa língua natal! —
Tereza começa a andar de um lado para outro enquanto fica cochichando. Tereza para ao ver uma multidão correndo para algum lugar. Tereza ficou relutante se devia seguir, mas ela não foi. Tereza está tentando achar alguém para perguntar onde ela estava. Para o azar de Tereza, não tinha mais ninguém por perto.
— Acho que terei que ir atrás daquela multidão.—
Tereza respira fundo e começa a seguir a direção que a multidão foi. Tereza chega em uma rua onde é cheia de prédios, lá ela encontra uma cena assustadora. Centenas de pessoas estavam brigando entre si. Tereza se choca, mas vê câmeras no meio das pessoas e um palco.
— Ah, é apenas uma gravação. Estou mesmo em Hollywood. —
Tereza deduz que era uma gravação e ficou olhando um pouco de longe. Até que do nada um monte de poeira tomou conta do local. Tereza não está enxergando nada, ela ouve um disparo e começa a correr. Tereza se bate em um homem, em meio aquela fumaça o homem pede ajuda a Tereza.
— Quem é você?—
Terexa se arrepia ao sentir o homem tocando em sua mão. Tereza tenta enxergar o rosto dele mas sem sucesso. Tereza crê que está fazendo parte do filme e começa a correr junto com o homem. Depois de poucos segundos Tereza estava sentada em uma esquina tentando juntar ar. O homem também estava com ela.
— Obrigado...—
Tereza não consegue falar "Disponha", ela está sem ar de tanto correr. Tereza olha para o homem e fica admirando a beleza dele. Tereza cora ao sentir que ele percebeu. Mas para a surpresa de Tereza, ele apenas fez uma pergunta.
— Como devo chamá-la? —
Tereza se sente parte do filme ao estar conversando com um dos principais.
— Tereza Maitê, e você?—
O homem sorri ao ouvir a voz de Tereza.
— Fernando Benjamin Chevalier ao seu dispor.—
Tereza se choca e arregala os olhos ao ver que o homem está beijando sua mão. Tereza tenta não parecer surpresa, porque ela também estaria atuando segundo ela.
— Bom, Fernando.... Quando essa cena acabará?—
Chevalier se choca ao ouvir Tereza.
— Cena?—
O sorriso de Tereza desaparece ao perceber que não estava em uma cena. Tereza escurece o rosto e junta forças para falar.
— Em que lugar nós estamos? —
Chevalier responde enquanto continua meio que encarando Tereza.
— Los Angeles, algum problema, Tereza?—
Tereza se desespera e se levanta com tudo. Ao sentir a ação de Tereza Chevalier se levanta junto e tenta achar Tereza com a audição.
Tereza por outro lado, estava caída no chão, ela se esforçou demais e acabou desmaiando. Chevalier não percebe e começa a chamar por ela.
— Tereza? Aonde você foi?—
Chevalier anda um pouco e sente algo mole no chão quando pisa. Ele se agacha e começa a topar e era Tereza que estava ali.
— Esta é você, Tereza?—
Chevalier fica um pouco na dúvida se era ela. Ele tenta levantá-la mas sem sucesso.
Tereza acorda em uma cama de hospital. Ela olha em volta e se assusta ao ver Chevalier na sua frente.
— Sou eu, não precisa se assustar.—
Chevalier sorri docemente ao falar com Tereza. Tereza se senta e olha ao lado e vê um boque de flores. Tereza sorri e pega uma, ela olha para Chevalier e cora ao reparar na beleza do homem.
— O que aconteceu ontem? Por que tinha aquela fumaça, Fernando?—
— Ontem estava acontecendo uma entrevista aberta ao público, alguns terroristas aproveitaram isso para armar um atentando. —
Tereza arregala os olhos e coloca as mãos na boca em forma de espanto.
— Infelizmente, eles conseguiram matar a Miss Tir com um tiro a queima roupa. —
Tereza começa a soar frio. Então aquele tiro não era encenação, mas sim um atentado, Tereza se sente um pouco culpada e fica tensa. Chevalier percebe a tensão de Tereza. Chevalier se aproxima dela e coloca sua testa na dela para medir a febre. Tereza cora ao sentir o calor dele e começa a torar de febre.
— Você está com muita febre.—
Chevalier fala enquanto se afasta de Tereza. Tereza tenta se esconder com o lençol, ela olha de relance para Chevalier e vê que ele não ficava olhando para ela, na verdade os seus olhos não tinham luz. A ficha de Tereza cai, ele era cego.
Chevalier percebe o desconforto de Tereza e se retira do quarto. Tereza fica se perguntando como que uma pessoa cega poderia agir como se enxergasse. Tereza fica caducando sobre esse assunto até que entra Alexandre entra no quarto.
— Sou Alexandre, muito prazer em conhecê-la, Srt.Tereza. Sou o mordomo do Sr.Chevelier. —
— Ah, claro... O que você deseja?—
— Vim entregar a Senhorita algumas roupas.—
Alexandre as coloca ao lado da cama e Tereza escurece o rosto, talvez ela passasse vergonha se experimentasse e não servisse. Alexandre levanta uma sobrancelha olha para a reação de Tereza.
— Não se preocupe, as roupas são do seu tamanho. —
Os olhos de Tereza brilham e seus lábios estavam a ponto de formar um sorriso, mas ao ouvir Alexandre a julgando vira um franzido.
— Não sei ao certo o que aconteceu, mas não pense que eu permitirei que você se aproveite da gentileza do meu Senhor. —
Alexandre sai.
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Atualizado até capítulo 74
Comments
Erlete Rodrigues
😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤😤
2024-03-27
4
Gisele Lavaqui
cômico se não fosse trágico kkkkkk
2023-12-31
2
Patrícia Franco
As duas deveriam fazer filme de comédia🤣🤣🤣🤣🤣
2023-09-04
3