✨ Passado ✨
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Eles nem perceberam o quanto as horas haviam passado, até verem vagalumes subirem e os sapos do lago cantarem.
_ Nossa... Eu tenho que ir!
_ Você se arriscou muito por mim Khalil. Eu te agradeço.
_ Vem eu te ajudo a descer. O rapaz diz estendendo a mão para fada, mais ela some lá de cima e aparece lá em baixo!
Ou... Você pode descer sozinha. Ele diz com um certo desânimo!
_ Desculpa mais eu não sou o tipo de pessoa que precisa de ajuda.
_ Mais deveria se permitir ser ajudada de vez em quando. Não precisa me agradecer por te trazer a varinha, eu já disse e torno a dizer, eu estou do seu lado Ely, sempre estarei!
Khalil teme se aproximar dela, e ela lhe lançar longe, sendo que a fada não se permite receber carinho de ninguém! Mesmo assim ele tenta, e como temia é lançado longe. Antes mesmo de cair no chão duro, Ely faz aparecer uma rede amarela brilhante, que o segura ainda no ar.
_ Não me toque sem permissão, se vamos passar 24hrs do dia juntos, você precisa entender algumas regras. Primeiro nunca toque em mim, segundo não se aproxime sem pedir permissão, e terceiro nunca mais me beije de novo. Ela diz lhe olhando séria mostrando a magia que saia de sua mão prestes a lançar novamente no rapaz.
Poucos segundos depois o encarando, Ely cai na gargalhada vendo a expressão de medo no rosto do rapaz. Que ao perceber o sarcasmos da garota, e no quanto ela se divertia com sua cara. Ele usa magia para trazê-la até ele, fazendo com que Ely vá parar sobre seu corpo.
_ Você estava zoando?
_ O que é zoando?
_ Rindo da minha cara! Isso não teve graça, eu achei que ia despencar no chão.
_ Como é medroso.
_ Como você faz essas coisas? Eu acho a sua magia tão incrível, eu não consigo fazer isso! Ele pergunta com os dois ainda deitados sobre a rede mágica.
_ É realmente incrível. E... É, eu estava "Zoando" com você. Essas regras não existem!
_Até porque já estou tão próximo de você, e eu também não vou pedir permissão pra fazer isso! Khalil diz a olhando fixo.
_ Isso o que? Ela pergunta e Khalil toca em seu belo rosto, poucos segundos depois de se olharem Kha lhe beija.
_ Você não tem que ir?
Pergunta Ely na pausa do beijo.
_Eu queria não ter! Aquele castelo me causa repulsa. Eu queria poder ficar aqui com você!
_ Eu... Tenho medo do que estou sentindo. Ely diz.
_ Não deveria! Porque isso também é mágico. E eu também sei que você com certeza iria se apaixonar por mim, a final quem não amaria um príncipe tão belo como eu? Diz Kha sorrindo.
_ Como é convencido!! Se eu tiver mesmo me apaixonando por você, será que me tornarei uma guardiã fraca?
_ Você não se torna fraca por amar alguém Ely! Bem longe disso.
_ Meu pai acha que sim! Por falar nele, eu realmente preciso ir agora.
_Posso ir com você se quiser.
_ Melhor não. Te vejo amanhã. Ela diz fazendo Khalil ir parar no castelo.
_Odeio quando ela faz isso!! Khalil diz ao perceber que foi parar no castelo.
_Filha onde estava o dia todo? José diz ao ver Ely entrar.
_ Com o Khalil papai.
_ Eu já disse para você se afastar dele Ely!
_ Ele ouviu meus pensamentos papai.
O pai de Ely não aparentou qualquer Surpresa.
_Ele te ouviu?
_ Sim... Mais o senhor não parece tão surpreso! O que isso quer dizer?
_ Ah, filha não sei ao certo!
José diz tentando fugir da conversa.
_ Papai...? Não me esconda nada. O senhor é um Primário sabe de tudo que acontece nessa Aldeia até no Reino!!
_ Eu já disse que não sei Ely! E pare de me colocar contra a parede. Eu sou o seu pai aqui!
_ Tudo bem, se o senhor não quer me contar, eu vou descobrir sozinha. E o senhor sabe que eu sempre consigo o que quero! Ely diz indo até seu quarto.
_Fique longe de Khalil Gibran Ely. Ao ouvir seu pai ela volta e segurando na cadeira da mesa ela diz:
_ Khalil... Tá protegido pelo o protocolo dos Guardiões Papai.
_ Ele apelou para o protocolo? Qual código?
_ 1.1.95. Diz Ely.
_ Qual foi o pedido dele?
_ Que eu não me afaste!
_ Perfeito! Agora terá que carrega-lo no bolso Ely. Mais você parece está gostando disso! Tome cuidado com ele, Khalil Gibran pode ser diferente da mãe em algumas coisas, mais em outras eles são iguais.
O pai de Ely estava preocupado pelo o fato do jovem ter ouvido Os pensamentos de sua filha.
_ Vejo que ele cumpriu com sua palavra, te trouxe a Varinha.
_ Sim!! Veja. Ely lhe mostra a varinha, e ela é tirada de sua mão por seu pai. Transformando a varinha em uma linda pulseira ele a devolve.
_ Uma pulseira?
_ Assim ela estará mais segura. Ninguém saberá que é a Varinha, esse É, a sua inicial é onde está concentrada todo a sua magia.
Bem na hora Marcel entrou e viu o pai de Ely, transformar a varinha em uma bela pulseira.
Algo sobrenatural acontece. Uma força os faz levitar até o teto da casa, e logo são arremessados contra a parede. Ely cai próxima ao seu pai, e Marcel perto da porta.
_ O que foi isso? Pergunta José tentando conter a dor de cabeça.
_ Eu não sei... Mais o Alfa veio até mim ontem.
_ O Alfa só aparece sem ser chamado quando está realmente preocupados, algo muito ruim está acontecendo!! Diz José.
_ Isso não é nada bom! Diz Marcel.
_ Ely... Corra até o bosque. Fala uma voz dentro do espelho enorme que tinha na sala de sua casa. Ely some e aparece no bosque, junto com sua família. E Marcel.
_ O que houve Calista? Ela pergunta a um belo rosto dentro do espelho.
_ A aldeia esta... Esta... Diz o espelho parando feito um CD arranhado.
_ Está o que? Calista diga!
_ Você deve alertar a todos. Procure Flora. Ely... Ely... Ely... Flora, Ely...
_Flora?
_ Uma maldição será lançada Ely, Clarice... Clarice... Clarice... Repete o espelho falhando querendo sumir.
_ Calista... Fale não desapareça por favor, quem é Clarice? O que tá acontecendo?
_ Clarice... Clarice... Clarice... Sua... Diz o espelho mais logo some, deixando Ely bastante preocupada.
A noite foi longa e logo quando amanheceu, Ely decidia se contava ou não ao povo, sendo que o espelho não lhe deu muitos detalhes do que está por vir.
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