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A festa foi um verdadeiro fiasco, mais a rainha ainda está em vantagem. Ela possui a varinha de Ely, e Ely, está com uma fúria inigualável!

Ela caminha em passos firmes até o centro da Aldeia, e ali ela começa chamar  atenção de todos.  O bosque é lindo cheio de flores de diversas cores e formatos, árvores grandes com folhas brancas, vermelhas, alaranjadas e verdes. Outras amarelas e rosa bebê.

A magia do lugar era algo inexplicavelmente lindo.

Cheia de raiva e com os punhos cerrados ela diz em alta voz:

_Samantha Gibran roubou... A minha varinha! O que não é novidade pra ninguém! Mais ela não agiu sozinha, a fraqueza da Sam é o pó mágico, ela sabe que ele pode mata-la. Sam não entrou no bosque, eu usei magia pra ver isso, e examinando as imagens percebo ela do lado de fora esperando alguém. Sim... Pode ter sido qualquer um, tanto de dentro como de fora da Aldeia!! Porém ela pós magia negra pra esconder a varinha. O que me impossibilita de ver onde ela está. Sabemos que apenas fadas e guardiões entram no bosque encantado, o que significa...?

_Que há um traidor entre nós!! Diz Marcel outro Guardião.

_ Sim!! Há um traidor entre nós. E eu vou descobrir quem é! E quando eu descobri não terei piedade. Ele ou ela será condenado ao isolamento no Breu Eterno!!

_O Breu...? Muitas vozes dizem assustadas. As fadas temem o Breu. Por ser um imenso e sem fim buraco negro, uma vez lançado lá dentro a pessoa fica caindo sem chegar a lugar algum por toda a eternidade.

_ Nos vamos achar o traidor Ely, não se preocupe. E quando achamos ele terá o que merece por trair seu povo. Diz Marcel.

_ Eu sei que vamos!! Eu estou com tanto odeio da Samantha.

_ Calma sabe que fadas devem amar todos e quais quer ser vivo. Diz Marcel tentando acalmar Ely.

_ Eu sei, mais como é possível alguém amar Samantha Gibran?

  ☆

No palácio o Príncipe tenta encontrar uma forma de ajudar Ely. Ele é tirado de seus pensamentos quando ouve o som de alguém batendo a porta de seu quarto.

_ Entre!

Ele diz se apoiando na cadeira branca com dourado/ouro.

_ Filho, eu sei que está tarde eu só quero conversar com você. Na verdade eu pedir o sono! Diz seu pai ao entrar.

_ Você tem perdido muito o sono ultimamente né papai?

_ É sim!! A pesar de viver em um castelo, e ter todas as regalias possíveis. A minha vida é uma droga!! O homem diz fazendo os dois rirem.

_ Mais é sério papai, porque aceita a infidelidade da mamãe?

_ Como sabe que sua mãe é infiel? Não importa. Digamos que... Eu também não seja um marido fiel.

_ Nossa que casamento mais lindo esse! Os dois são infiéis. Khalil fala sarcástico.

_ A muita coisa que você ainda precisa entender filho.

_ Pai, o meu maior sonho é me casar com alguém que amo, e formar uma família com ela. Eu só vou me casar um dia quando eu amar alguém intensamente, porque eu quero uma vida feliz com a minha esposa.

_ Isso é lindo filho. Mais a nossa realidade é outra! Você deve casa-se com uma Nobre de sangue azul.

_ O casamento de vocês é fachada né?

_ Filho, nossos pais acharam que unir nossos reinos fosse a melhor decisão.

_ Então você condenou a sua vida a... Solidão e infelicidade, e quer que eu faça o mesmo? Me case com alguém que eu não ame e me torne alguém frustrado e infiel?

_ Nossa vendo assim...

_ Não... Papai por mais que o senhor e a minha mãe, me obriguem eu jamais farei isso! Não me casarei sem amor.

_ Amor não salva reino, amor não te dar riquezas e...

_ Mais trás felicidade papai, trás paz e uma vida repleta de alegrias!! Eu só acho que em um casamento deve-se existir acima de tudo, o respeito de ambas as partes.

Depois de uma longa e cansativa conversa com seu pai, Khalil cai no sono. Na manhã seguinte ele é acordado bruscamente pelo o seu melhor amigo, Tomás

_ Acorda seu preguiçoso, hoje é nosso dia de jogos. E depois vamos aproveitar o dia para andar a cavalo.

_ Aí Tomás me deixa dormir sai daqui.

_ Não nada disso levanta vamos. Você não quer voltar lá na aldeia e encontrar a fada que te roubou ontem? Eu vi que ficou cheio de olhares para ela!

Khalil parece ter gostado da ideia, depois de sorrir de lado ouvindo seu amigo falar em reencontro. Ele logo pulou da cama!

_Sai... Fico pronto em 10 minutos.

Como um verdadeiro príncipe, Khalil fica a caráter! Com seu belo traje de príncipe, e seu cabelo penteado pra trás com um laquê exagerado segurando cada fio alinhado em sua cabeça

O dia ficou curto para tantos jogos, era assim que os príncipes faziam o tempo passar. Logo depois do almoço, eles foram cavalgar, chegando perto da Aldeia, Khalil ver a bela fada Ely bem distraída ajudando uma arvore a crescer.

Khalil se aproxima dela bem calmamente, seu amigo Tomás já havia se engraçado com alguém por aí. Khalil e lançado contra uma árvore. Novamente o braço de Ely lhe prende contra seu corpo, fazendo seus olhares cruzarem.

_ Sabia que nem todo mundo é vilão? Diz o Rapaz com a voz falha pelo o braço de Ely prender sua garganta.

_ Não deveria se aproximar de uma Guardiã assim!! Eu poderia ter te causado muita dor.

_ Eu acho que de alguma maneira você sabia que era eu!

_ Alguém já te disse o quanto é convencido? Imagino que não já que você é um príncipe, e tem as mulheres aos seus pés! São

Mulheres frustradas que precisa de um príncipe pra se sentir importante.

_ Pode me soltar a minha garganta tá começando a doe pra Caramba.

Ely o solta, o fazendo se recompor e tentando fazer a dor na garganta diminuir.

_ Eu ainda não confio em você, trouxe a minha varinha

_ Ainda não mais eu prometi que traria, então...

_ Esquece darei o meu jeito.

_ Eu vou trazer a sua varinha Ely. Eu sei o tamanho do seu poder, mais eu vivo com a Samantha 24hrs por dia, tenho mais chances. E... Sua voz traz uma paz... Caramba, parece até terapia para os ouvidos!

_ Você... Disse que não me decepcionará

_ E não vou!

_ Se não tem a minha varinha, tá fazendo o que por aqui? Você tem noção de onde veio parar?

_ Sim eu sei as pessoas da aldeia não me curtem muito, mais você vale o risco.

_ Não vai ser um rostinho bonito que vai me tirar do foco. Eu não sei se você é confiável, e se você só estiver me distraindo enquanto a sua mãe trama tudo?

_ Nossa Ely, quanta desconfiança.

_ Te magoaram muito imagino. Pra você ficar tão amarga e desconfiada, olha você deveria dar um voto de confiança as pessoas pra variar.

_ Eu sei quem merece um voto de confiança ou não. Não me subestime! Eu apenas zelo pela a segurança da minha Aldeia.

_ Então olha aqui bem dentro dos meus olhos. Khalil diz segurando a jovem nos ombros, e fixando seu olhar nos dela. _ Me diz... Eu mereço um voto de confiança seu?

A jovem se perde naqueles olhos negros, pela a primeira vez Ely sentiu-se vulnerável.

Ela logo joga as mãos de Khalil os tirando de seus ombros.

_ Se eu pensasse que não, você já estaria bem longe daqui! Ela diz seca.

_ Seus olhos...  Diz Khalil.

_ O que tem eles?

_ São tão lindos!!

_ Eu acho que você tem uma missão a cumprir Khalil. Fala Ely depois de revirar os olhos sem paciência.

_ E eu cumprirei só... Permita que eu veja esse olhar doce por mais tempo?

_ Eu não tenho tempo pra flertes! Você sabe que eu odeio a sua mãe não é?

_ Eu sei!! Eu também não suporto mais as maldades dela.

As mãos de Khalil sobem até o rosto de Ely, e o mesmo se perde nas mãos grandes dele.

_ Não sei porque permito você chegar tão perto, você não deveria estar aqui. Ela diz tendo o rosto de Khalil bem próximo ao seu.

_ Eu já não aguentava mais a vontade de te ver novamente, não parei de pensar em ti a noite inteira! Ele sussurra baixinho com os olhos fechados sentindo o cheiro de rosas em Ely.

_ Eu acho que posso estar me apaixonando por você Ely.

Quando Khalil aproxima seus lábios do dela, ele pode sentir seu gosto, quando seus lábios se tocam alguém chega.

_ Ely...?

_ Marcel?

_ Você... Ia beijar o filho daquela... Marcel diz com muita raiva, pronto para avançar em Khalil.

Ely toma a frente de Khalil quando percebe Marcel se aproximar dele com sua mão pronto para lançar um tipo de magia que machucaria Khalil.

_ Afaste-se Marcel. Ela diz depois de tirar sua espada da bainha.

_ Você o defende?

_ Vá... O que eu faço com a minha vida, não te diz respeito.

_ Mais se trata do...

_ Eu sei muito bem de quem se trata, agora vá... Eu já ordenei.

_ Espera... Diz Khalil.

_ Acha mesmo que tenho medo de você?

_ Khalil, não! Não entre em uma briga onde sua derrota é certa! Diz Ely tocando em seu peito.

_ Não eu não sou o tipo de homem que foge de uma boa briga,  se escondendo atrás de uma mulher. Não é machismo eu só tenho meu orgulho poxa!

_ Você acha que pode me vencer mortal? Diz Marcel soltando ar de superioridade.

_ Marcel eu te dei uma ordem! Diz Ely.

_ Uma briga justa então veremos, Guardião... Diz Khalil.

_ Agora chega!! Ninguém vai brigar aqui. Khalil vai embora. Depois conversamos!!

_ Sim eu vou, mais antes  mostrarei a essa fada como é ser um cavaleiro de verdade. Khalil diz entrando na frente de Ely!

_ EU... SOU... UM.. GUARDIÃO!! Diz Marcel com muita raiva, indo em cima de Khalil com a espada!

Ele iria ataca-lo na covardia,  quando Ely se joga na frente, e a espada de Marcel lhe atravessa. Ely com muita fúria tira a espada de si!

_ Nos não somos assim Marcel, só um covarde ataca alguém pelas as costas.

Khalil ficou tão surpreso por Ely tomar a sua frente, aquele golpe com certeza o mataria. Pra sorte de Ely, ela é imortal!

_ Me perdoa Ely eu não sei o que me deu. Ele diz sumindo em uma rápida fumaça azul!

_ Nossa você...? Ele...? Você é doida?

_ Você sabe que se não fosse por mim, estaria morto agora né?

Tão rápido Khalil segura o rosto da jovem, e de surpresa lhe beija.

Um beijo rápido e feroz. Ely foi pega de surpresa com aquele beijo, depois que Khalil para de beija-la, ele a olha encantado.

_ Você não deveria ter feito isso Gibran, eu poderia...

_ Nossa... Diz Tomás interrompendo Ely.

_ Temos que ir Kha.

_ Me perdoa eu não resistir. Olha a próxima vez que eu voltar aqui, será com a sua varinha Ok?

Ely não diz absolutamente nada, e só os ver sumir entre as árvores.

Fadas minúsculas e todas as cores sorriem olhando a cara de boba de Ely.

_ Guardiã...? Fala um tipo de trol gigante, cheio de flores que nasciam sobre ele.

_ Olá, Senhor Tibério. Senhor Tibério? O que o fez acordar?

_ Eu não sei Ely! _ Tem algo estranho acontecendo no bosque.

_ Sério? mais o que será dessa vez? Pergunta Ely.

_ Eu não sei mais devemos nus preocupar com isso!!

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