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✨ Presente ✨

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O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.

William Shakespeare

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Sábado a noite exatamente 18:30.

No quarto Elih olha a bolsa vinho  decidindo abrir, ou não.

Quando a, ansiedade chega no ápice de sua sanidade, ela decide abrir, e pega a senha do tal baile de máscaras da primeira dama.

_ O que é isso em sua mão Elih? Pergunta Élida curiosa enquanto saboreia uma maçã.

_ É uma... Não é nada não! Ela desiste de falar o que é. Elih sabe que sua irmã o que tem de pequena tem de linguaruda.

A menina dar de ombros fingindo não se importar com aquilo. Elih decide ir ao baile, ela estará de máscaras então ninguém lhe reconhecerá! Elih joga a senha sobre a cama e entra no banheiro.

Élida abre a porta do quarto de Elih, e com passos leves para não fazer barulho ela se aproxima da cama. E quando percebe já está com a senha nas mãos. Ouvindo Elih desligar o chuveiro, a menina joga a senha onde estava e sai correndo.

Com muita dificuldade Elih escolhe um vestido, por não ir muito a essas ocasiões ela não tem nada que sirva! Com o guarda roupa bastante bagunçado, ela enfim encontra algo pra vestir. Não é grande coisa mais serve, um vestido azul com o que parece ser Glitter. Porque brilhava bastante!

Pra sua sorte Élida gostava de colecionar máscaras que costumavam fazer para brinca, Elih tinha que pegar o que achava não tinha escolha, se ela quisesse realmente entrar a carácter no baile. Até que o vestido não era de todo ruim, era curto, azul e brilhante ideal pra ocasião, além de ter alças tão finas, que quase lhe tornavam um tomara que caia.

Com passos leves ela tenta sair de casa, tomando cuidado pra que sua mãe não a veja sair. Pegando um táxi Elih chega até a mansão do prefeito.

Na entrada ela entrega a senha a um dos seguranças, e tenta disfarçar a sujeira no papel, olhando para os lados. O segurança olha desconfiado para ela, e Elih sorrir sem graça.

Ela consegue entrar e perdida Elih anda por toda parte. Até esbarrar em alguém e o mesmo sentir a dor no ombro!

_ Está perdida gatinha? A voz masculina diz.

_ Não... Eu só...  Elih tenta dizer enquanto procura algo.

_ Posso lhe fazer companhia a festa inteira! Esta sozinha?

_ Não preciso de companhia. Obrigada!

_ Eu conheço essa voz! Essa dor no ombro, foi o mesmo impacto que me causou Elih. Será que eu conseguir? O rapaz pensa.

Elih caminha por toda a mansão. Tomás segue cada passo seu! Tudo que ela quer e tentar descobrir algo sobre o acidente de seu pai. E também saber como Samantha vive.

Pessoas dançam e sorriem conversando entre si. Deixando a jovem cada vez mais sem paciência! Até que ela avista duas pessoas bem vestidas, por estarem de máscaras sua visão não era nítida, e Elih podia ser traída pela a sua própria mente.

O casal parecia discutir com o filho, saindo até o jardim da casa, e, é claro que Elih os segue.

Lá fora Elih esbarra em uma garotinha.

_ Élida sua maluca tá fazendo o que aqui? E como você conseguiu entrar?

_ Eu estava na mala do táxi que você pegou. Pra entrar eu dei o meu jeito!

_ É...? E qual foi? Elih pergunta sussurrando sem tirar os olhos do casal que discutiam com o filho.

_ Fiquei perto de um casal quando entraram, os seguranças pensaram que eu era filha deles. Foi fácil!

_ Agh... O que eu faço com você em pirralha?

_ Calma Maninha relaxa, olha você nem vai me notar aqui. Eu preciso conhecer o gato do Khalil Gibran!

_ Me diz como vai fazer isso? Todos estão de máscaras.

_ Sairei Perguntando um a um.

_ Olha aqui Élida antes das 10hrs. Quero você aqui no jardim nesse exato lugar, para irmos embora ok?

_ Ok! A garota diz logo depois vai em busca de Khalil.

Elih se aproxima bem de vagar para ouvir a discussão, se protegendo atrás de arbustos, que enfeitavam o jardim.

_ Nos... Vamos aproveitar o baile, para oficializar o seu noivado Khalil, e não se fala mais nisso. Dizia sua mãe.

O rapaz tira sua máscara para falar cara a cara com seus pais, e Elih lhe vê descobrindo sua mentira.

_ Eu sabia que esse baile era apenas uma desculpa para vocês fazerem isso, a senhora sabia que eu não apareceria no "noivado" então criou todo esse circo.

_ Ouça a sua mãe filho.

_ Não papai até o senhor? Eu achei que estivesse do meu lado!

_ Ah, Khalil agora você quer fazer de mim, a vilã da história? Você não sabe o bem que fará a nossa família o seu noivado com a Sheila. Diz Samantha.

_ A nossa família? Que lindo isso, esse teatro todo é só pra dizer que se importa com a nossa família? Não eu não serei o seu fantoche senhora prima Dama. Não vou casar sem amor já disse! Não amo a Sheila e muito menos a suporto. Se a senhora fizer esse pronunciamento eu a desmentir na frente de todos! Então pense bem antes de agir.

_ Filho não faça isso! Implora seu pai.

Khalil se vira para sair e faz Elih se encolher no arbusto tapando a boca, quando ele ouve seu pai e volta até ele. Fazendo Elih voltar a sua atenção para a  conversa deles.

_ Eu estou apaixonado papai, e não vou deixar vocês estragarem isso. Eu vacilei com ela e preciso a certar as coisas.

_ Como assim se apaixonou? Por quem? como foi isso? Sendo que você não sai de casa?

Não posso acreditar que, algumas horas que passou fora foi o bastante para se "apaixonar". Diz Samantha.

_ É claro, como deveria se no lugar de um coração, você tem uma pedra?

_ Volta aqui Khalil... Faz alguma coisa Ernesto. A mulher diz furiosa.

O jovem os deixa sozinhos e retorna para o pátio Principal da casa, onde as pessoas começam a dançar músicas lentas e trocarem seus pares. Elih vai até Khalil ela queria dar um tapa na cara dele, mais é puxada por alguém para a pista de dança. Enquanto Khalil tenta subir para o quarto e é puxado de um lado para o outro pelas as pessoas que dançavam.

_ Elih, eu sei que é você! O que faz aqui?

_ Quem é você?

_ O mesmo que você socou o rosto! Ainda doe sabia? Por mais que eu coloque gelo, a dor não passa.

_ Como você é exagerado, eu nem soquei tão forte assim Tomás! Diz Elih o encarando.

_ E tirou sangue de mim!! Eu não quero nem imaginar  o que tiraria tirado se tivesse socado tão forte assim. O jovem diz arrancando um sorriso de Elih. _ Mais você ainda não disse o que tá fazendo aqui, e como sabe que sou o Tomás?

_ Eu achei uma senha jogada no chão da Aldeia. Provavelmente era seu ou do... Ela não termina quando fica de frente com Khalil ele não tem outra alternativa senão convidá-la para dançar.

O silêncio se estala entre eles, Elih queria de verdade dar o soco que pela a mentira de Khalil, ela deu no rosto errado. Mais sabia que se ela fizesse isso sairia da li direto para cadeia. Já que o lugar estava cheio de policiais.

_ Bailes são tão chatos não é mesmo? O rapaz Pergunta tentando quebrar o gelo.

_ Mentiras também!! Ela enfim fala algo. Khalil reconheceu a sua voz tão calma e serena!

_ Elih, o que... Como?

A jovem tira os braços dele, que a segurava, e vai até a saída. Khalil é claro vai atrás dela!

_ Elih... Me perdoa. Ele diz depois que Elih arranca a máscara que usava.

_ Pedi perdão agora é fácil não é mesmo? Eu descobri a sua mentira.

_ Eu não te contei porque pela a primeira vez em anos da minha vida, eu conheci alguém que não foi comprada pela a minha mãe Ely, eu temia tanto que você me odiasse.

_ O que te faz pensar que eu não te odeio agora?

_ Não diz isso Ely, eu sabia que se você soubesse quem eu era, você jamais teria se aproximado de mim. Muito menos chegar onde chegamos!

_ A recíproca é verdadeira! Eu jamais teria me aproximado de você, a não ser para socar a sua cara!! Elih diz apontando o dedo para ele.

_ Elih, por favor me perdoa! O rapaz diz deixando lágrimas caírem. _ Eu ia te contar.

_ Quando? Você traiu a minha confiança, eu disse os Gibran não são confiáveis!! Ela diz e sai em direção ao portão. _ E tem mais... "Khalil" não volte a me procurar, não volte a Aldeia, eu não quero contato com um Gibran!!

De longe Tomás os observa. Sorrindo ele volta pra dentro

Elih saiu tão triste e chorando que esqueceu da irmã lá dentro. Ela pegou um táxi e foi embora.

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