Não é fácil assistir a mulher que você ama ficar com outro alguém. E embora isso tenha apertado meu coração, ver a Liz bem e feliz também me deixou feliz. Eu queria ter colocado aquele anel no dedo dela e ter tido a chance de fazer ela feliz. Mas ver o sorriso no rosto dela de novo é maravilhoso. O tal do Henrry tem a jóia mais preciosa de todas, e nem todo aquele momumento de império que ele tem, se compara a ter Liz.
No fundo eu sei que mesmo se nada daquilo tivesse acontecido as chances entre eu e Liz eram mínimas. Ainda me lembro o dia que a vi na faculdade pela primeira vez, rosto angelical, aqueles cabelos negros ondulados caindo-lhe pelo rosto e aquele sorriso ingênuo, e a doçura que ela tinha no olhar. Me apaixonei naquele instante.
Bom, mas assim como ela eu também preciso seguir em frente e focar nas oportunidades que estão a minha frente.
Desde que abri meu studio as coisas mudaram na minha vida. Aliás mudaram é pouco. Ela deram uma guinada que eu jamais imaginei. Então eu vou focar nisso.
Quando eu comecei a fotografar jamais imaginaria que a minha paixão pudesse mudar minha vida. Desde muito cedo sempre amei em registrar as coisas pela ótica da minha cannon.
Contrariando a minha família que mesmo com uma vida razoavelmente confortável não via futuro em me formar em artes visuais eu segui. E que bom que eu fiz isso.
Ver revistas, outdoors, campanhas em jornais, televisão e internet sabendo que eu fui o responsável é gratificante.
Até fiz uma exposição que rendeu críticas excelentes. De repente meu nome começou a ser notado, e eu sequer conseguia lidar com tantos contratos. O lugar aonde iniciei o studio foi ficando pequeno até que não deu mais conta, cresceu tanto que se tornou um empresarial, com vários studios, desingners e editores.
Assim que o despertador toca eu me levanto da cama para um dia decisivo, hoje vou fotografar uma grife,coleção exclusiva em um ensaio externo de primavera, coleção que estará na semana de moda em Paris.
A ideia é sair do conceitual, e fazer uma campanha épica e relevante.
Depois de tomar café como sempre faço pego a mochila e as chaves da moto.
Chego e começo a rever a estrutura.
Estávamos em um parque que tinha um lago, e um corredor com ypês, o céu estava azul e o sol escondido entre as nuvens. Essas coisas por si só ja remetem a primavera, o que nos faz cair no clichê, se desejar ser o melhor precisa sempre ter um olhar clínico. Peço para mudarem a estrutura para a parte mais urbana no parque. Aonde haviam algumas pistas de skate e pichações que tinham flores e outras coisas.
Depois que toda estrutura ja estava montada, vou até o lugar aonde as modelos estão se arrumando.
Até que vejo a Emily Clark entre as modelos. Emily Clark é o tipo de mulher que chama atenção aonde passa, tem uma beleza exuberante e fora do comum. Mas está sempre numa postura arrogante e defensiva. Já esbarrei com ela antes e não foi nada agradável.
Depois que as modelos finalizam a produção eu junto elas e passo como será feito o ensaio.
Emily usaria as peças principais. E a todo tempo fica me dando instruções de como fazer o meu trabalho.
No geral eu não sou um homem grosso, que ostenta uma postura fria e inflexível. Mas Emily me faz querer assumir posturas primitivas.
Mas preciso dar o braço a torcer ela foi o destaque dessa campanha.
Nick: Ela arrasa não é?!
Well: É... ela é boa.
Nick: Boa não, ela é Maravilhosa.
Well: Que seja... Vamos terminar logo.
Depois de intermináveis trocas de roupas, modelos e posições finalmente encerramos.
Clara estava me esperando.
Clara: Sobreviveu a Emily Clark?
Well: Estava quade oferecendo meu posto para ela, ja que ela sabia tanto sobre o que deveria fazer.- Falo revirando os olhos.
Clara: Vamos almoçar, Luna disse que não vem por que esta muito atarefada.
Well: Só quero ver as reclamações mais tarde. - dou risada.
Tiffany: Wellington! - uma das modelos me chama.
Well: Oi, - falo me virando para ela.
Tiffany: Pensei que poderiamos jantar... ou algo assim...
Well: Claro Tiffany. Hoje?
Tiffany: Ah... sim, claro - ela diz nervosa o que me faz sorrir, ela me entrega um cartão com o número dela.
Well: Nos vemos mais tarde. - Vejo ela se afastar. Clara olha com um sorriso enorme para mim.
Clara: Olha ele!
Well: Calada! - falo colocando o cartão no bolso e em seguida coloco o capacete.
Clara: Só acho que faz bem em seguir em frente...
Well: É... vida que segue. - entrego o capacete dela e seguimos para nosso almoço.
Costumávamos ser o quarteto inseparável. Eu, Clara, Luna e Liz. Estavamos sempre juntos. O fato é que por eu andar tanto com elas as garotas da faculdade me evitavam. Além do quê nerds não fazem o gênero das acadêmicas. Talvez eu deva mudar isso.
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Atualizado até capítulo 88
Comments
Deisinha Silva🐶❤🐱
A gente não pode mudar por causa dos outros.
2024-04-18
3
Deisinha Silva🐶❤🐱
A vida tem que seguir.
2024-04-18
0
Deisinha Silva🐶❤🐱
Eita!
2024-04-18
0