Limites

Acordo para mais um dia de trabalho, e hoje eu literalmente não sabia com que cara chegar no escritório. So sabia que precisava impor um limite. A cena da noite anterior ainda estava muito fresca na minha memória.

Levanto e faço minhas higienes, me arrumo e passo meu café. Quase um ritual sagrado. Pego a minha bolsa e vou com a cara e a coragem.

Amy: Bom dia Luna! - ela me recepciona eufórica.

Luna: Bom dia Amy,esta animada hoje!

Amy: Muito... Meu namorado meu pediu em casamento.

Luna: Meus parabéns Amy! que vocês sejam felizes!

Amy: Obrigada! - eu vou em direção a minha sala. - Luna... Sr. Breno disse que assim que você chegasse deveria ir na sala dele.

Respiro fundo. E vou em direção a sala da peste.

Bato e ele me manda entrar.

Breno: Entre senhorita Taylor.

Luna: Bom dia sr. Breno. Amy disse que queria falar comigo.

Breno: Sobre ontem...

Luna: Sr. Breno eu apenas estava no lugar errado e na hora errada. Cortei o meu dedo com um grampo e quando fui ao banheiro.... Bom... você sabe.

Breno: Bom... você certamente estava no lugar errado. Seria o lugar certo se estivesse em cima da minha mesa.

Luna: Sr. Breno acho que estamos ultrapassando alguns limites. Quero que entenda que nossa relação é apenas entre empregado e empregador.

Breno: E entre alguem que quer empregar algo em você. - Diz ele malicioso enquanto recosta a cabeça na poltrona.

Luna: Era apenas isso? - eu falo séria. Ele precisava entender que não estava disposta a fazer esse tipo de honorário.

Breno: Por enquanto... - ele diz reticente.

Luna: Lembrando ao Sr. que a reunião começa em meia hora.

Breno: Obrigada Luna.

Me retiro da sala e vou para a minha. Tinha muito trabalho pela frente.

Eu não precisaria participar daquela reunião. Então aproveito o tempo para colocar outras demandas em ordem. Quando Amy vem até minha sala.

Amy: Luna, tem alguém te esperando na recepção.

Luna: Quem? - estranho.

Amy: Ele disse apenas para você ir e você vai ver.

Ja era a hora do meu almoço. Arrumo a mesa e pego a bolsa.

Quando chego na recepção era o Marcus!

Marcus: Oi Luna! eu te ligaria e te convidaria para almoçar. Mas você poderia recusar. Então decidi vir e fazer o convite pessoalmente.

Luna: Você não disse que viria apenas na próxima semana?

Marcus: Ai! - ele da risada. - Precisei adiantar a viagem.

Luna: Podemos ir. Estou no meu horário de almoço.

Dou de cara com o Breno no corredor. Que cumprimenta Marcus, mas seu olhar era de raiva.

Seguimos e ao Entrar no elevador Marcus coloca a mão nas minhas costas. Breno permanecia estático olhando até a porta do elevador se fechar.

Marcus me leva pafa almocar em im restaurante próximo dali.

Marcus: Me diz Luna, como consegue?!

Luna: Consigo o que? -falo ao me sentar.

Marcus: Entrar na cabeça das pessoas e não sair mais. - Fico sem reação ao ouvir aquilo. E fico ainda mais sem reação ao ver Breno entrando no mesmo restaurante.

Luna: Marcus... É...

Marcus: Olha, eu queria te convidar para sair comigo hoje. Tem uma boate ótima.

Luna: Claro... convite aceito. - Marcus era um homem que parecia ser atensioso. Era muito bonito, alto, tinha porte atlético.

Na parte de trás restaurante os olhos de Breno não saiam da nossa mesa.

Depois de um almoço bem agradável com muita conversa e risada eu volto a pé para o escritório. Já que era próximo.

Entro no elevador. E Breno entra logo em seguida.

Breno: Não deveria sair com os meus clientes. - ele diz finalmente.

Luna: Penso que o que eles são para o senhor não diz respeito a mim. Ele me convidou apenas como um amigo.

Breno: Eu sei bem o tipo de amizade que ele quer com você. - ele retruca.

Luna: Nós passamos uma hora e meia almoçando. E em nenhum desses momentos,Sr. Breno ele pronunciou algo que fosse de duplo sentido.

A porta do elevador abre e eu saio. Vou direto para a minha sala.

Quem ele pensava que era para dizer o que eu deveria ou não fazer?!

Assim que o expediente acaba eu vou embora. Quem sabe Marcus seria o cara que eu precisava... Mas pensando bem... ele mora em outra cidade. Quando aparece um cara legal é sempre assim.

Ao chegar em casa vou direto para o banho. Já fazia algum tempo que não saia. Mas estava animada.

Coloco um vestido dourado, curto, com alças finas e um decote reto nos seios. Arrumo o cabelo em ondas e faço uma maquiagem em tons terrosos. Coloco um salto alto e pego a bolsa.

Marcus viria me buscar. Então fico esperando a mensagem dele.

Quando ele chega apago as luzes do apartamento e desço.

Ele estava me esperando fora do carro. Com uma calça bege e uma camisa social branca dobrada nos punhos, com os primeiros botões abertos.

Marcus: Você está muito linda Luna! - Diz ele se aproximando e me dando um beijo no rosto. Bem próximo a boca.

Luna: Obrigada Marcus.

Entramos no carro e seguimos para a tal boate.

Ao chegarmos ele me leva até a area Vip. Ele pede alguns drinks e depois me chama para dançar.

A noite esta sendo muito agradável.

Marcus começa a dar alguns sinais de que queria avançar, me puxando para mais perto a cada passo de dança.

Coloco as mãos no pescoço dele e tomo a iniciativa de beija-lo. E foi bom. Marcus vai perdendo o estilo recatado e cada vez mais próximos sem desgrudar nossos labios sentíamos o clima esquentando.

Ele me puxa para o sofá e ficamos ali entre beijos e amassos.

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