Parte Luan 2.

Vamos até a casa dos pais dela e sinceramente o pai dela me deu um pouco de medo, mais claro, tô arrancando a filha dele pro meu lado, a bicha é bocuda, já falou logo o que eu fiz, pensei que ia sair dali pro hospital.

Mais o que ela não sabe ainda, é que sou bom de lábia, e consegui colocar os dois no bolso, principalmente a mãe dela, que tem cara que gosta de dinheiro.

No caminho pra casa dos meus pais ela continua a declarar guerra, eu solto as provocações e ela revira os olhos pra mim, chego bem pertinho do seu ouvido e digo que meu pai me ensinou que é falta de educação virar os olhos pros outros.

E ela se vira com tudo pra me xingar, mais acaba juntando nossos rostos, não espero mais nada e a beijo.

Ela não sabe o que fazer, claro, seu primeiro beijo, mais eu sou um bom professor minha pequena, então vou guiando minha língua para dentro da sua boca, e a ensino como se faz, ela aprendeu rapidinho e nossas línguas se misturam uma na outra, a ponto de quase dar um nó, seguro sua nuca pra ela não sair do beijo antes da hora.

Terminamos o beijo e continuo com meu rosto próximo do dela, e digo que foi perfeito e ela se afasta de mim. E logo chegamos na minha casa.

Tenho que fazer ela segurar a língua, a minha lábia não dá muito certo com meus pais não, e se ela inventar de abrir a boca, eles acabam comigo.

O negócio já tá feito, já era, já casamos. Só que ela abre mais uma vez a boca, mesmo eu pedindo pra dizer que só somos namorados.

Ela entregou na guerra com tudo, e quer ver o meu fim mesmo. Mais pro azar dela, mais uma vez eu ganho a batalha, ela fica possessa, e eu adoro ver ela perdendo a linha.

Mais o meu pai estraga tudo jogando no ventilador sobre a máfia, eu queria contar com calma, e mais uma vez a asma dela ataca e eu entro em desespero, sorte que minha mãe veio e conseguiu fazer ela respirar.

Depois da nossa conversa e de eu me deitar abraçado com ela, sinto ela se mexer, e sei que ela acordou, converso com ela e vejo que ela tá apavorada de se casar com um mafioso, mais essa parte eu não posso mudar, e nem quero, adoro o que faço na máfia, minha liberdade de matar ratos me deixa eufórico.

Começo a passar as mãos pelo seu corpo, sinto cada pedacinho dela é muito bom, sua pele lisinha, me deixa louco de desejo, e eu preciso dela mais do que posso imaginar.

A faço g0zar nos meus dedos, vejo que ela está totalmente entregue ao desejo e já está pronta pra me receber, mais quando me encaixo pra transforma-la em totalmente minha, minha mãe bateu na porta.

Ela solta um de novo não. Olho pra ela confuso, que porr@ é essa? Será que alguém tentou a fazer mulher antes de mim.

Ela me empurrar e eu vou pro banheiro, escuto cada palavra que minha mãe fala pra ela, parece que ganhei uma aliada.

É isso aí mamãe, ajuda nois.

Ela da um tapão da porta que eu até me assusto, fico rindo das palhaçadas da minha mãe, mais acho que eu vou ter que ir pro meu apartamento, se não eu nunca vou conseguir ter nada com a Mia.

Aproveito que tô ali tomo um banho gelado, minha mãe já fez meu p@u amolecer mesmo atrapalhando tudo.

Saio me troco e procuro pelo meu pai, ficamos um tempo conversando até que o soldado particular da minha mãe, liga dizendo que um carro tá atirando no carro delas.

Eu e meu pai pulamos só sofá e quando estávamos indo encontrar com eles, o soldado diz que minha mãe fez ele capotar o carro.

Minha mãe será a treinadora da Mia, não à pessoa melhor para isso.

Então seguimos pro galpão, minha mãe só pega os caras, mais eu e meu pai que tiramos as informações com muito amor e carinho, tudo na base da conversa.

Chegamos e em alguns minutos o soldado trás o futuro cadáver em seus braços arrastando ele.

Mando colocar ele na roda, aqui a diversão é garantida.

Ele fica com as pernas e os braços bem esticados, eu e meu pai é bom de mira, somos os melhores, mais as vezes a gente erra, quem nunca erra não é?

Nos afastamos dele com uma caixa de facas do lado.

LUAN

- o jogo é assim, eu te faço uma pergunta e você responde, se você errar ou não responder terá punição.

BRIAN

- e a punição é bem divertida, pelo menos pra gente.

Meu pai presta? Não, ele não vale nada.

Fizemos o pedra papel tesoura, eu ganhei o direito de começar.

LUAN

- quem mandou você atacar o carro da minha mãe e da minha mulher?

HOMEM

- vão se f0der, quer respostas pesquisa no Google.

LUAN

- resposta errada.

Eu começo pelo básico, miro no seu braço e acerto, e ele grita entre os dentes.

LUAN

- 1x0 pra mim.

BRIAN

- vou empatar. Quem foi o mandante?

Ele olha pra gente com cara feia, será que tá tentando colocar medo na gente?

Meu pai é menos piedoso, e mira logo no p@u do cara. Certeiro.

O cara grita mais alto e vejo até as lágrimas rolar, mando o soldado girar ele, e o deixa de ponta cabeça.

LUAN

- se você quer proteger alguém que não está nem aí pra ti, eu só lamento por você.

BRIAN

- eu também, mais eu não lamento não, adoro brincar.

Meu pai olha pra ele e taca um faca próximo da sua cabeça, eu dou risada e taco do outro lado, o intuito aqui é deixar ele com medo e abrir o bico, é assim que a gente trabalha antes de mandar pro capetinha.

Mais uma mira do meu pai e ele acerta o canto do abdome dele

HOMEM

- TÁ BOM EU FALO, FOI O SALVATORE, ELE QUER A MAFIA DA INGLATERRA.

Salvatore? O chefe da Itália, o que esse merda que aqui.

LUAN

- e o que a minha mãe tem a ver com isso?

HOMEM

- ele ia fazer a troca, ia levar ela e mandar você assinar passando a máfia pra ele.

Meu pai pega uma faca e começa a rodar entre os dedos, e eu só observo o show, por que até hoje não vi ninguém mexer com a minha mãe e sair vivo, meu pai é obcecado por essa mulher.

BRIAN

- você tá me dizendo que iam pegar a minha mulher?

Ele fala isso não deixando nem o homem responder e já passa a ponta da faca no pescoço do homem, e acabando com a diversão.

LUAN

- ah pai já?

BRIAN

- temos um evento pra ir, temos que nos trocar na loja e ir direto pra lá, sua mãe mandou esperar elas na porta do evento, só espero que ela venha comportada.

E o ciúmes bate na porta mais uma vez, olho para o lado e vejo Barros ali fingindo está dormindo.

Vou até ele e o acordo com uma boa bofetada na cara.

LUAN

- é pra dormir não vagabundo, sua hora vai chegar e vai ser bem pior que a dele, use esses dias pra pedir perdão a Deus pelos seus pecados.

Saio de lá com meu direto pro carro.

Ele para em uma loja e a vendendo deixa a gente usar o banheiro pra tomar banho e se trocar, claro que o dinheiro rola solto aqui.

Tudo certo, seguimos para o evento e aguardamos as princesas chegarem.

Não demora muito lá vem o carro, eu sorrio em saber que ela vai está lá dentro, linda como sempre.

O carro para e eu vou até a porta e a abro, pelo menos mostro ser cavaleiro.

Estendo a minha mão e ela vem, está tão deliciosa nesse vestido, que dá vontade de arrancar com os dentes.

Me pai vai na frente com a minha mãe, e eu os sigo atrás com a minha esposa.

Digo a ela que preciso apresentar ela pras pessoas, e vejo que ela não está mais assustada, minha mãe fez um bom trabalho com ela, logo será uma mafiosazinha, tô imaginando esse pinguinho de gente botando medo em alguém.

Depois a puxo pra dançar, e quando eu vou me abrir com ela e pedir desculpas lá vem ela com um sorrisinho pedindo divórcio, tô podendo com isso.

É tão gostoso está ali com ela, o perfume dela me deixa doidão, louco de desejo, não é um perfume enjoativo, é um perfume tão natural, que parece que estou entrando em um jardim cheio de flores, e isso me encanta muito nela.

Aí a chamo pra morarmos sozinhos no meu apê, ela já tá querendo fugir da responsabilidade de esposa.

E me lembro dela ter falado "de novo não" mais ela não quer me responder, e eu fico meio cismado com isso, quem será que tentou alguma coisa com ela.

Por hora a deixarei em paz, eu olho para sua boca, e a vontade de beijar ela é grande, e quando tenho a resposta que eu quero ouvir eu a grudo pro beijo.

Esse tá mais gostoso que o primeiro, ela parece ter aprendido como dançar as línguas e está incrível.

Paramos o beijo mais continuamos juntinhos dançando até a música acabar.

Minha mãe chama a gente pra mesa, Mia não quis comer com medo de morrer, eu me acabo com essa mulher, com ela meus dias nunca serão monótono.

O leilão é anunciado, eu estava ali pronto pra comprar a nossa aliança de casamento, mais quando o leiloeiro fala que o leilão sera de mulheres, meu corpo ferve.

A família Belmont paga pros eventos acontecer todo ano, é como se fosse pra contagem de mafiosos que conseguiram mais um ano ficar vivo, a gente deixou bem claro que não poderia leiloar nada que tenha vida, pessoas ou animais. Estão totalmente fora de serem leiloado.

Mia pergunta pra mim o que é aquilo, e eu já me levanto pra acabar com essa palhaçada, meu pai vem junto.

Entro na sala já botando cara de pouco amigos nesse pessoal, uma 10 mulheres e isso me fez ferver o sangue, pego o responsável pelo colarinho e vou empurrando com tudo até chocar o corpo dele na parede.

Ele me olha dizendo que não foi ideia dele, que a ideia foi do Salvatore, trazer mulheres pro leilão

LUAN

- as regras são bem claras, nada de pessoas, nada de animais, nada que tenha vida.

CLAUDIO

- me perdoa senhor, vou parar agora mesmo.

Ela manda um dos soldados mandar o leiloeiro parar o leilão e manda as meninas embora do salão.

LUAN

- você já me conhece, se acontecer de novo seus miolos estarão enfeitando essa parede entendeu?

CLAUDIO

- sim senhor.

Largo ele e viro pra sair.

CLAUDIO

- senhor Belmont, o Salvatore mandou dizer que sua esposa é linda, e que se você quiser ele a compra.

Meu sangue ferve, explodo de um jeito que eu nunca sentir na vida, me viro pra ir pra cima dele.

LUAN

- quando ele falou isso?

CLAUDIO

- ele estava no evento e foi embora tem uma hora, ele deixou o recado antes de sair.

Filho da put@.

Meu pai pega no meu braço e diz pra irmos embora.

Concordo e saio dali com a raiva dos deuses no meu corpo.

Vejo minha pequena, e imagino alguém fazendo algum mal a ela, eu mato o desgraçado na hora. E sugo todo o sangue.

Pego na mão dela e a chamo pra irmos embora. Não vou pra casa da minha mãe, vou direto pro meu apê, ela reclama, mais agora não estou com cabeça pra entrar nessa onda dela não.

No elevado faço ela me prometer que não sairá sozinha, eu não sei como vou reagir se aquele infeliz tocar a mão nela.

Chegamos no apê, já tiro as peças que me incomoda e deito, a medrosa tem medo de deitar comigo e eu a puxo, e ficamos deitados um olhando pro outro, mais fecho meus olhos, e percebo que ela me olha, a provoco e ela fecha os olhos, eu não me aguento e dou risada.

Como eu disse, ela faz eu rir até mesmo quando eu estou preocupado. Não dá, não tem como ter uma vida sem ela.

Acabo pegando no sono, mais acordo com ela me balançando desesperada.

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