Capítulo 16

Ravier foi para o restaurante, ao chegar lá Brenda já estava o esperando, ele sabia que não seria fácil terminar com ela, mas não podia continuar com aquele noivado.

_ Demorou amor, falou ela assim que ele sentou-se.

_ Estava ocupado, você já pediu? Perguntou ele.

_ Não estava te esperando, não ganho nem um beijo? Perguntou ela com um sorriso.

Ravier a ignorou.

_ Então vamos pedir estou faminto, falou ele chamando o garçon.

Brenda tagarelou o almoço todo, Ravier só olhava sem nada a dizer, ele não era de passar muitos momentos com ela, mas agora notou o quanto ela era chata, só tinha assuntos supérfluos e não tinha preocupação nenhuma na vida, tudo que possuía era sem esforços.

_ Vai querer sobremesa? Perguntou ele ao terminar o almoço.

_ Não, obrigada. Você me chamou para o almoço, para marcarmos a data do casamento? Perguntou ela.

_ Não, eu te chamei para terminar, falou ele sem rodeios.

Brenda o olhou perplexa, então pos um sorriso no rosto e falou.

_ Que brincadeira é essa Ravier nos dois estamos noivos a somente dois dias, você não pode estar falando sério, disse ela incrédula.

_ Sinto muito, mas estou sim, nos dois não nos amamos, e esse noivado é um erro. Falou ele tranquilamente.

_ Eu te amo, sou louca por você, não faz isso comigo, falou ela deixando algumas lágrimas escaparem.

_ Não, nós nunca nos amamos, você criou imã ilusão e eu fui errado em alimentar, mas não seremos felizes se casarmos, falou Ravier.

_ Isso é mentira, você ama-me sim, você tem que me amar, falou Brenda nervosa.

_ Para com isso Brenda, procure alguém que te ame de verdade, na hora que encontrar, vai ver que esse sentimento que diz sentir por mim, é só ilusão, falou ele.

Brenda chorava de soluçar, Ravier sentiu pena, mas era necessário. Era melhor ela chorar agora do que no futuro, pensou ele.

_ Você conheceu outra, pessoa? Perguntou ela.

Ravier pensou em dizer que não, pois não queria magoar ela ainda mais, mas ela descobriria logo, pois ele iria apresentar Carol para sua família em breve.

_ Sim, eu conheci, então percebi que nosso relacionamento era um erro, falou ele com sinceridade.

_ Terminar com ela, pois eu não aceito isso, falou Brenda batendo as mãos na mesa nervosa.

_ Jamais, Carolaine é a garota que eu estava esperando minha vida inteira, falou ele sério.

_ Eu não aceito, falou ela nervosa.

_ Isso é problema seu, tenha um bom dia, falou ele pagando a conta.

Saindo do restaurante, deixando Brenda bufando de raiva.

_ Vou acabar com essa vadia, falou Brenda para si mesma. Não aceito esse término.

Ela não se daria por vencida, Ravier era seu e de mais ninguém. Passaria por cima de qualquer um para tê-lo em sua vida.

Carolaine terminou o seu expediente, trocou de roupa, pois queria estar bonita para ver Ravier.

_ Para que tudo isso? Perguntou Luci admirando a amiga.

_ Estou indo na empresa dos Mendonça, quero estar linda para Ravier. Respondeu ela.

_ Tenho certeza que ele ficará encantado, falou Luci.

Após despedir da amiga Carol foi para a empresa, o seu coração batia acelerado, com a expectativa em ver o seu amado.

Ela chegou na empresa e foi direto para o andar da presidente.

_ Boa tarde, cumprimentou ela a secretária.

A mulher a olhou com nojo e falou.

_ O que deseja. Disse Susana

_ O Ravier fez umas encomendas, falou ela simpática.

_ Querida deve haver um engano, o senhor Mendonça não está e não come coisas de rua. Falou Suzana com nojo.

_ Então irei esperá-lo, pois ele fez a encomenda querida, falou Carolaine com ironia.

_ Não você não ir esperar aqui, não fica bem para imagem da empresa uma vendedora se salgados na recepção da presidência, então se retire, falou Suzana.

Carolaine sentiu-se mal ao ouvir aquelas palavras, aquela mulher era uma grossa.

_ Mas.....

_ Mas nada, vai sair sozinha ou quer que chame os seguranças.

Carolaine resolveu esperar do lado de fora, não queria ser expulsa, então saiu e sentou-se na escadaria na frente da empresa para esperar Ravier.

Ela estava distraída ouvindo música quando uma sombra parou em frente a ela.

_ O que faz aqui fora princesa, pedi para me esperar lá dentro, falou Ravier confuso.

Carolaine sorriu ao vê-lo.

_ A sua secretária pediu que te esperasse aqui fora e ainda ameaçou chamar os seguranças se eu não saísse, falou ela com uma careta.

Ravier sentiu o seu sangue ferver, que mulher abusada.

_ Vamos, o sol aqui está quente, falou ele ajudando ela a se levantar e pegando a sua mão.

Ele entrou de mãos dadas com ela, e segurando a sua bolsa de encomendas, eles chamaram a atenção de todos a sua volta, Ravier caminhava tranquilamente, enquanto Carol estava vermelha de vergonha, todos olhavam para eles, ela ficou aliviada na hora que entrou no elevador.

_ Por que esta com essa carinha? Perguntou ele a puxando para um abraço.

_ Estou com vergonha, falou ela tímida.

_ Isso é normal, somos um casal e iremos despertar olhares curiosos, falou ele super tranquilo.

_ Somos o que? Perguntou Carolaine surpresa.

_ Um casal, senti saudades, falou ele a puxando para um beijo.

Carolaine correspondeu o beijo com a mesma intensidade, sentia-se no paraíso quando estava com ele. Ravier só a deixou quando o elevador abriu.

Ele saiu do elevador de mãos dadas com ela e foi até sua secretária.

_ Senhora Suzana, essa é minha namorada, Carolaine Milles, ela tem passe livre para minha sala e toda a empresa, espero que o que aconteceu hoje não se repita, ou será demitida, agora peça desculpas a ela, pela sua falta de educação.

Suzana olhou de cara feia para Carol, mas não tinha outra alternativa, precisava daquele emprego, então mesmo contra sua vontade disse.

_ Desculpa senhoras Milles, sinto muito pelo ocorrido, falou Suzana.

Carolaine sabia que era fingimento, sua vontade era mandá-la tomar naquele lugar, mas não queria que ravier pensasse que ela não tinha educação, então respondeu somente.

_ Desculpas aceitas, não faça mais isso independentemente da aparência ou classe social, somos todos iguais. Falou Carolaine com um sorriso de satisfação no rosto.

Suzana a olhou com um olhar mortal, mas Carol não se importou.

_ Senhora Suzana, peço que não me incomode, não estou para ninguém. Falou Ravier entrando na sua sala com Carolaine.

Ele trancou a porta e a puxou para seus braços, estava morrendo de saudades dela.

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