Vampire Earth Vol 1 - Caius Volturi

Vampire Earth Vol 1 - Caius Volturi

I.

...20 de Janeiro, 1954;...

Angellinna estava sentada em uma poltrona na sala, entediada, seu marido, infelizmente, havia saído para trabalhar, e a deixado sozinha na casa, a mulher olha para o teto, esperando algum milagre, para se entreter, visto que odiava se sentir assim, e não havia mais nada para ler ou fazer em sua casa, a tv não era uma opção, provavelmente, só passaria algo referente ao lado contrário do que ela estava, ou seja, o lado norte comunista, ou de repente, alguma coisa referente aos Estados Unidos, ela odiava os Estados Unidos, o achava uma perda de tempo, uma potência mundial? Eles só serviam para ditar o que o mundo deveria fazer consigo, e isso na visão dela, era errado, mas do que adiantara achar aquilo? Seu país havia sido tomado pelos Japoneses por tempo demais, os coreanos nunca tiveram muita liberdade, e quando abriram-se para isso, a guerra entre o lado Sul capitalista e o norte comunista. Suas opiniões políticas, eram claras e inteligentes, mas nunca poderia dizer algo referente a isso, sem ser julgada e provavelmente presa pelas autoridades, pelo menos, seu marido, Kim Junmyeon Blossom, entendia seus pensamentos, inclusive, se achava muito sortuda, por ter alguém como ele em sua vida, claro que no início, tudo fora para fortalecer somente os laços e bens de suas famílias, mas, eles aprenderam a conviver e aceitar suas diferenças, os meses de casados, fortaleceram a amizade e o amor entre eles, dois adolescentes poderiam sim, se amar e ter uma vida juntos, embora aquilo tenha sido cedo demais, na opinião dela.

A garota ouviu a campainha, e logo uma das domésticas apareceu pela sala, indo atender a porta, alguns segundos depois, e sua mãe apareceu na visão da garota, ela tinha sacolas nos braços, e um novo corte de cabelo, Kim sorriu, e se levantou, indo até a mãe.

-Olá mamãe, como tem passado? - Ela pergunta e então pega as sacolas da mulher.

-Olá querida, vim te ver, sei que detesta ficar em casa sem fazer nada, e Junmyeon passou em casa para me pedir que te fizesse companhia, ele terá um plantão até de noite, certo?.

-Infelizmente - Ela começa a seguir com as sacolas até a cozinha - É tão chato não ter nada para fazer, não sei por que não posso trabalhar, temos empregados que cuidam da casa, Jun trabalha em tempo integral, eu sou inteligente, capaz, supero qualquer homem desse país nojento, eu sou ótima mamãe.

-Angellinna, pare de ser antiquada, não somos as provedoras da casa, não nascemos para trabalhar, somos frágeis... - Ela interrompe a mais velha.

-Você é frágil, eu não, eu não nasci para vegetar e ser bancada por um homem, tenho capacidade e inteligência o bastante, para conseguir me virar sozinha, entende? Se você se contenta com essa vida medíocre, implorando para ser tocada por um homem, enquanto vegeta em sua casa apenas servindo como escrava, aqui está o choque, eu não - A mãe da menina deixa um tapa estalado em sua cara, a menina arregala os olhos, assustada.

-Não ouse falar assim comigo Angellinna, você tem sorte de ter nascido em um berço de ouro, seu pai sempre deu de tudo para você, eu sempre te criei muito bem, te eduquei, te ensinei a ser essa mulher que é hoje, mas você não reconhece isso, é como essas outras mulheres ridículas pelo mundo, só falam de liberdade, mas não vêem que não servem para nada mais do que secretárias ou costureiras, a mulher existe para servir o homem, o dar herdeiros, sempre foi assim, e não é agora, com esses pensamentos ridículos, que irá mudar. Pare de ser uma criança mimada, e se torne uma mulher, aprenda a agradar o seu marido - A garota nega, e se irrita.

-Você se contenta com pouco mamãe, essa porra desse casamento, não foi por que Jun me conhecia desde pequeno, foi por que vocês queriam dinheiro, fama, mas em nenhum momento pensaram em mim, pensaram no que eu queria, na minha felicidade, então vai se fuder, não me venha com um discurso idiota desses, não faz o mínimo sentido, e você sabe disso, homens não estão nem aí para os filhos que dá a eles, nem para a casa limpa, eles só casam pelo contrato e a união das famílias, e quando saem de seus trabalhos, traem suas lindas e belas esposas, você realmente acha que homens ligam para tudo o que fazem por eles? - Mais um tapa estralado é dado em seu rosto.

-Me respeite Angellinna, a vida de outros homens não me importa...

-Nada te importa mãe, esse é o seu problema, você não me deu uma boa educação por que me ama, você não casou com meu pai por que o amava, tudo tem haver com o dinheiro, com todos os seus benefícios, as roupas, os sapatos, é o que te importa, status, somente status - A mãe da garota levanta novamente sua mão, mas agora, a mais nova é quem bate nela, com raiva - Nunca mais encoste a mão em mim, está entendendo? A partir do momento em que você me entregou de mãos beijadas, a um casamento que sabia que eu não estava feliz e muito menos queria, com somente 16 anos, você perdeu, o direito de me corrigir, saia da minha casa, foda-se o que veio fazer aqui, vá embora.

-Você ainda vai me implorar de joelhos por ajuda, quando seu marido desistir de você, e te trair com alguma mulher que você tanto julga.

A mulher sai, deixando a garota para trás, estava estressada, muito estressada, e para melhorar seu humor, ela fora treinar, na verdade, mesmo seu país sendo padroeiro de uma das artes marciais que praticava, uma mulher nunca poderia de fato, lutar, porém, Kim nunca foi o tipo de mulher que gostava de seguir regras dirigidas por homens, e outra, seu pai, um detetive muito renomado do país, havia feito algo de útil, ensinando seu "bebê" a se defender de más pessoas, enquanto a seu marido, não ligava para o que ela fizesse, desde que estivesse feliz.

A mais nova caminhou até o andar de cima, onde havia um quarto preparado justamente para treinos, foi lá, que ela passou o restante de seu tempo, treinando e se aperfeiçoando, até, que a porta foi aberta, e um homem alto, moreno, com ombros largos, e músculos avantajados, apareceu, seu marido, ela parou o que estava fazendo, e abraçou o marido, que a pegou no colo, apertando seu corpo com força.

-Como foi o trabalho amor?.

-Bem querida, passei cedo em sua mãe, e pedi para te fazer companhia, por que ela não está aqui?.

-Nós brigamos - Ela saí do colo do marido.

-Por que?.

-Deixa quieto amor, algum novo caso que queira compartilhar? - O homem suspira cansado.

-Na verdade, sim, um homem apareceu morto, seu sangue todo drenado, e o pior, não é nem o primeiro, estamos correndo contra o tempo, para descobrir quem fez e como fez, estamos atrás dele como loucos, mas nada no caso faz sentido, as vítimas não tem um padrão, todas foram de formas diferentes...

-Uau, sangue drenado? Como um vampiro? Por que não pergunta para Jeremy Motriz como fazer isso? - Junmyeon revira os olhos, com a piadinha da esposa, que fica séria - Pode pegar o relatório do caso, e ver se consegue alguma pista ou algo que ajude, se não conseguir, ou nada parecer bater, pode tentar achar em livros, sempre existe algo - O homem concorda, e suspira cansado.

-Esse trabalho acaba comigo, sabia? É o trabalho do seu pai, não o meu, até você tem mais facilidade em resolvê-lo, diferentemente de mim, eu planejava crescer e ser tudo, menos detetive.

-Com o tempo você se acostuma querido.

-A ver corpos o dia inteiro? Sangue a todo momento? Lunáticos querendo me matar o tempo inteiro? Quem se acostumaria com isso? - Ela ri, e sela os lábios do marido.

-Tudo irá se encaixar querido, agora, merece um banho, vem, nós tomamos juntos.

A expressão do marido até se suavizou, com o pedido da esposa.

Eles saíram do quarto, indo para o seu, e logo, entraram no banheiro, aproveitando a presença um do outro, e se amando, retirando todo o estresse do dia inteiro.

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