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— Cowboy estúpido e arrogante, — Aiden murmurou. Aiden se lembrava de tudo. O sorriso tortuoso do shifter, os fios de cabelo castanho escuro aparecendo de seu chapéu, e aqueles olhos. Eles brilhavam como pequenos sóis se pondo em seu rosto. Olhos estranhos, mas isso não o assustou.

Ele olhou para o cigarro apagado que segurava entre os dedos. Ele estava tentando desistir, mas seu contato com aquele shifter sexy o deixou abalado. Isso estava incrustado nele. Aiden tinha uma queda por meninos maus. Sempre quis. E acabou se machucando.

O mesmo aconteceu com seu ex-porco, Dan. Dan achava que ele era um fodão. Dan era um shifter raposa que montava uma Harley, mas Dan não tinha nada sobre esse cara, esse estranho que o puxou para perto para um beijo de partir a alma apenas para empurrá-lo para longe.

Aiden tirou seu isqueiro, uma pesada caixa quadrada de metal esculpida com uma besta rosnando na frente. Costumava ser de seu avô. Que diabos? Seus nervos estavam em frangalhos. Aiden ainda precisava sobreviver por mais algumas horas até que o bar fechasse à meia-noite. Uma ou duas horas de limpeza depois disso.

Ele acendeu e inalou. Aiden fechou os olhos. Isso foi bom, embora a culpa pesasse em seu peito. Aiden prometeu a seu melhor amigo, Jerry, que ele finalmente abandonou este hábito doentio. Aiden esmagou o cigarro com o tênis. Se aquele shifter quente irritante ainda estivesse lá, Aiden daria a ele uma paz de espírito logo após seu segundo cigarro.

A luz atingiu seus olhos. Aiden levou a mão ao rosto para ver uma velha van suja entrando no beco estreito. Eles não estavam esperando nenhuma entrega esta noite. Ele acenou com as mãos para a van.

— Ei, é um beco sem saída. Volte,  — ele disse. A van parou bem ao lado dele. O motorista baixou a janela. Aiden deu um passo hesitante para trás quando dois pares de olhos amarelos brilharam no interior escuro. Shifter, mas ele duvidava que fosse do tipo amigável. Corra, uma voz sussurrou em sua cabeça.

 — Você pode nos ajudar? Estamos perdidos  — disse o motorista.

Aiden olhou para a van esboçada, em seguida, de volta para a porta que levava à cozinha do bar.

O motorista de cabelos oleosos com a cicatriz na bochecha se inclinou para fora da janela e mostrou seu telefone, que tinha uma grande rachadura bem no meio. Vendo que era um aplicativo de GPS, Aiden relaxou um pouco.

 — Meu sinal foi perdido, viu? —  disse o motorista.

— Oh. Sem problemas. Deixe-me ajudá-lo. Para onde vocês

estão indo?  —  Aiden perguntou, puxando o telefone do bolso da frente da calça jeans. O chiado da porta deslizante da van o fez olhar para cima. Um par de braços fortes o agarrou pelas axilas.

Seu telefone escorregou de seus dedos.

Sua mente se recusou a trabalhar, a conectar os pontos imediatamente até que ele pudesse sentir o hálito pútrido e quente de seu sequestrador em seu ouvido.

— É seu dia de sorte — disse a voz rouca.

O instinto de lutar entrou em ação. Aiden se lançou e bateu em seu captor, ou ele tentou. Seus esforços só lhe renderam risadas dos shifters. Aiden se torceu nos braços do cara. Não adianta. O bastardo era desumanamente forte. O interior preto da van se aproximava cada vez mais.

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Comments

Cleide Almeida

Cleide Almeida

Ah Deus 😱😱😱 cadê o Richter pra aparecer nessa hora😢😱😱

2023-11-06

5

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