Pai !

Ela se alimentou calada sem me pedir pra sair ou ir embora, não digo que Ana está me perdoado mas sedendo e farei o possível para que me perdoe nem que pra isso tenha que ficar de joelhos,a enfermeira veio buscar a bandeja e refazer o curativo oque não demorou muito,por sorte Ana dormiu um tempo depois.

- Senhor-, um dos meus seguranças que pedi pra Janice mandar pra proteger minha dama entra no quarto - Alec deseja falar com ela -, arrumo o lençol que pedi que trouxesse junto com as roupas e outras coisas,sigo o segurança pra fora do quarto e não pude acreditar no descaramento de Alec em trazer flores.

Alec é um homem alto,estilo coreano e tatuagens variadas pelo braço, acho que minha dama curte homens tatuados,cabelo liso e curto,diria o tipo de homem que mulher que gosta de empresário bem sucedido teria prazer em ter por perto.

- Deveria te dizer que não é bem vindo-,paro a frente da porta impedindo sua passagem, ele sorri sabe como detesto sarcasmo.

- Ela vai adorar ver o namo...-, o interrompo.

- Ex-namorado e devo dizer que agora ela é minha,literalmente já que tivemos uma noite ótima ontem -, gosto de mostrar que posso ter a mulher que quiser,a questão é que a única que eu quero está magoada por minhas palavras.

- Ela não é desse tipo,então saia da minha frente pouca pic*-, sorrio o empurrado sem demora limpo a mão,estupidez pega ? Bom é melhor não arriscar.

- A minha é enorme, deveria perguntar pra ela,já que bom ela viu,sentiu e muito,foi incrível poder ver o quão gostosa ela é, realmente agradeço por ter a dispensado-, ele me acertar um soco bem no olho,dói....está certo que dói...mas foi satisfeitorio ver ele extremamente irritado após saber que não tem poder sobre minha dama.

- Ela é puta...digo não é novidade-, me acalmo pra não perder o controle e acabar o matando em pleno hospital.

- Ela é pura mas você nunca vai saber-, digo não deixando de sorrir ao saber que o afetou,eu sou obcecado por ela e ele é simplesmente maluco.

- Se tivesse acontecido tudo que está dizendo ela não teria tentado suicídio-, um riquínho de merda que porr*,olha com quem eu tenho que lidar por ela.

- Ela não tentou suicídio, só está descansando depois que teve um desmaio apesar que está enjoada a dias,a fiz minha a algumas semanas e ontem foi uma releitura da nossa noite-, digo o vendo sair do branco cor de pele pro branco papel,Alec queria ser seu primeiro e único pois agora está ciente de que não é nada- ela está grávida-, tento não rir enquanto ele surta tentado avançar, um filho com um mafioso! deveria ter dito isso pra Janice,ela sim teria me matado.

- Me solta....ME SOLTA -, os seguranças o arrastam pelo corredor do hospital,só voltei pro quarto por que ouvi Ana me chamar...melhor dizendo sussurra.

- Tudo bem ?ouvi alguém gritando, o meu Deus seu olho está roxo,vem cá-, ela me chama e como o homem que sou.....obedeço, me sento ao seu lado na cama- deita comigo-, ela pede e a olho surpreso até minutos atrás me queria fora do quarto.

- Alec veio te ver -, tão rápido quanto seu choque foi sua mão segurando com força meu braço, ela não tem medo dele e sim pavor- aconteceu algo a mais do que só agressões?-, pergunto apesar dela não ter se sentido desconfortavel quando a toquei,Ana desabotoa a blusa me dando visão de seu decote.

- Aqui foi o lugar onde ele apagou cigarro quando preferi ficar conversando com meu amigo-,ela mostra acima do bico do seio,pessoa tem um lugar reservado no céu pois vem a esse mundo pra sofrer.

- Não contou a sua irmã?-, pergunto abotoando sua blusa, se soubesse pelo menos da metade a teria a amado com mais intensidade.

- Se soubesse que ele já fez esse tipo de coisa ela o mataria pessoalmente, acho que agora tem ideia de como me senti confusa quando você me olhou com desejo mas sem maldade,minha primeira vez se tornou inesquecível graças a você-, ela confessa com seu típico sorriso,a beijo percorrendo a mão por sua cintura e aperto sentido sua mão em meus cabelos.

Nos deitamos no estilo conchinha e acabei sendo a conchinha maior,de mafioso frio pra conchinha quente envolvendo a cintura da menor em um abraço, beijo seu ombro sentido o cheiro atrativo do seu cabelo.

- Desculpa-, digo pela primeira vez em quinze anos ,sincero e sem nenhuma tentativa de conseguir algo em troca.

- Pelo oque ?-, ela pergunta e percebo que já me perdou a muito tempo,mesmo eu sendo o desgraçado que ofereceu dinheiro por nossa noite amor.

- Por ter pensando que você seria fraca ao meu lado,quando na verdade você me protege e traz a lucidez a minhas ações-, minha concentração aumentou duas vezes,não tenho pesadelo,meu coração está calmo,não lido com as coisas do mesmo jeito,meu autocrole foi renovado,tenho alma agora eu tenho alma!,não contínuo a vagar pelo labirinto cinza e gelado.

- Alec dizia coisas tão absurdas que cheguei a acreditar, foi quando você disse que não falaria oque eu queria ouvir -, ela percorre os dedos por minha mão- só entendi que não dependo de alguém pra viver quando não precisei de alguém pra morrer,foi tudo a exaustão da mente e te ver insistindo me fez repensar se devo morrer por ofensas que só são calúnias sem fundamento,se não quisesse não estaria aqui não teria me salvado,não preciso de você mas te quero-, essa é davida da mente,destruir quando for possível reconstruir aos poucos e com muito esforço,ela precisou ouvir muito pra morrer mas agora ouvindo que é importante tudo muda,é tudo oque as outras pessoas precisam.

Ela dormiu primeiro e como o anti-sono que eu sou fiquei a vigiando,dorme como um anjinho,olhando assim nem digo que é tão complicada quanto conta de divisão,admiro sua força em ter retrucado Alec sem medo de receber novas mensagens.

- Está dormindo?-, ela pergunta em plena duas da madrugada,evito responder e posso ver oque planjena quando vejo uma gilete em sua mão, depois de me desesperar por ver ela sangrando tenho que me conter pra não a impedir.

- Ana -,a chamo em um tom de voz sonolenta agarrando ainda mais sua cintura, não posso fazer nada para a impedir mas o medo de a perder só aumenta.

Ela jogo a gilete no lixeiro ao lado da cama,dormi tranquilo sabendo que ela não iria tentar outra loucura.

🎋 ********** 🎋

Na manhã seguinte acordei primeiro pra conversar com o medico, preciso a levar pra mansão depois do surto de Alec é o único lugar seguro.

- Oque? HIV ?-, pergunto assustado pela possibilidade de Ana está doente e pior que eu possa ter passado pra ela.

- É uma suspeita,estamos fazemos exames com o sangue que coletamos, é quase certo que irá dá negativo-, o médico tenta me tranquilizar...digo é impossível com o medo de ter sido o motivo da doença.

- Sempre me previno quando tenho relações sexuais...-, ouço a voz da menor e me viro para a ver em pé me olhando em choque.

- Acha que estou doente? -, ela pergunta diretamente pro médico,tinha que aparecer logo agora.

- É certo que irá dar negativo mas é bom tomar a vacina pra prevenir futuras doenças,você e seu namorado precisam se vacinar já que terão relações sexuais no futuro-, o médico diz e como explica que menti sobre a parte de estarmos comprometidos, ela se aproxima me abraçando e só consigo retribuir ignorando a parte que ela está segurando a bolsa de soro.

- E se eu te passei alguma doença?, e se você realmente ficar doente por minha causa ?-, é sério que ela está preocupada te der me infectado quando na verdade o único homem que ela teve fui eu.

- Posso morrer a qualquer dia,basta um dos meus inimigos fica maluco-, brinco enchugando suas lágrimas...muito sentimental pra mulher que disse me deixaria morrer caso eu reclamasse.

- Idiota, não brinca com isso -,ela me bate,me sinto aliviado por sua força já ter voltado.

A enfermeira se aproxima as pressas com os exames em mãos, me deixava apreesivo,a deixava apreensiva,a demora do médico em analisar tudo só piorava nosso estado.

- Negativo,como eu disse era só uma suspeita-, beijo a menor com vontade, não era selinho e sim beijo de língua com desejo a deixando sem ar por uns segundos.

Voltamos pro quarto e a ajudei a se deitar com cuidado pendurando o soro no gabide de metal acima da cama.

- Você vai voltar comigo pra mansão-, informo é o melhor em que eu posso a vigiar sem parecer um obcecado.

- Ok...mas você vai levar mulheres lá não acho que seja recomendado-, nós beijamos,dormimos na mesma cama,e ela continua a me ver como um cafajeste,ponto pra ela admito que eu realmente era.....

- Eu queria te fazer um pedido -, era o momento, não haveria outro perfeito pra dizer que a quero comigo já a fiz minha mulher,não é tempo pra voltar atrás.

- Senhor-, o segurança me interrompe e o olho, acho que entendeu o recado pois recua um passo- é muito importante,Fénix esta aqui-, choque foi a última de minhas reações, Fénix em plena luz do dia,são extremamente discretos até na hora de fazer acordos,quem dirá visitar o hospital.

Não pude os impedir, em segundos três,quatro, cinco,seis,sete segurança já estavam entrando no quarto e abrindo espaço pro seu chefe, um homem de 1,78,a aparência jovem pra um homem de cinquenta anos,bem poucas rugas,cabelos curtos e escuro, olhos escuros como os de Ana,a tatuagem de Fénix no braço identificado que é o líder,grande e esbelto eu diria um tanto parecido com..

- Pai! -, concerteza é parecido com Ana apesar do tom de pele clara,ela parecia um tanto surpresa quem dirá eu que estou sabendo agora que ela é filha do líder.

- Minha garotinha,senti sua falta-, ele caminha até a filha com um sorriso largo,me afasto o permitindo passar,não somos autorizados a o conhecer e agora aqui está ele abraçando a filha como um pai normal.

- Depois de dezesseis anos é até uma surpresa-, ela retruca sarcástica,ela pelo menos tem ideia de com quem está falando.

- Quem disse que não te observo-, um beijo na bochecha da filha pra garantir que me deixou totalmente confuso.

- Quem são vocês?-, Janice pergunta já com a pistola em mãos,só não esperava que a resposta fosse os seguranças mirando com pistolas de volta.

- Buppo vem com a mamãe-, Buppo correu que nem coelhinha animada na direção da cama,a peguei com cuidado dando da volta na cama e a entregando pra Ana,o sorriso lindo da menor foi tudo de bom pra compensar a parte que ela é uma bomba relógio,sua simples menção pode provocar uma guerra entre Mafiosos.

- Abaixa a arma -, um dos Fénix ordena, sua palavra parecia bem sinceras ao ressaltar que irá atirar.

- Quero que todos vocês abaixem a arma e saíam do quarto-, Ana diz distraida fazendo carinho em Buppo que não para quieta.

- Sim Senhora-,essa mulher é minha! me belisca por que não estou acreditando que gosto da mulher que me tem na mão e tem a autoridade igualitária com o paí,os seguranças saiem em fila sendo acompanhados por Janice e meu segurança.

- Pode me explicar quem é ele ?-, o pai de Ana pergunta me analisando e só por seu olhar não gostou de nada do que viu.

- Sogro,deixe-me apresentar-, estendendo a mão sendo totalmente ignorado- sou Caio Monteiro Datto namorado da...-, Ana me interrompe corando de leve por seu tom de pele ser escuro.

- Amigo !é que ele gosta de fazer piada-, nem Buppo estava acreditando nas palavras dela, quem dirá meu futuro Sogro.

- E o beijo que vocês trocaram minutos atrás foi por amizade?-, parabéns,agora Ana está totalmente descocertada e envergonhada por ter mentido.

- Sogro-, me calo ao receber um olhar mortal.

- Não ouse me chamar assim ,você é apenas um garoto que conseguiu o cargo matando o seu antigo chefe ,não tem o direito de namorar minha filha-, um bom discurso pra um pai que passou anos longe da filha.

- Fiz sua filha minha mulher, tenho todo direito de estar com ela, por que gosto dela de verdade -, retruco não temendo oque ele poderia fazer - nas vezes que ela tentou se matar eu estava lá temendo a perder,só vou embora se ela quiser e me pedir -,a menor puxa minha meu braço e só tenho tempo de retribuir ao seu beijo.

- Gosto de Caio -, como assim gosta ? Ela afirmou que está apaixonada,sua declaração foi o suficiente pra convencer seu pai e Buppo que não parava de latir depois de ver o beijo dos pais.

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